Validade da prótese depende do tipo de implante e reação do organismo. Saiba mais!
A validade da prótese de silicone é um tema muito debatido há décadas e, ainda assim, muitas mulheres submetidas à mamoplastia de aumento têm dúvidas de quando a substituição é realmente necessária.
Confira a seguir os principais esclarecimentos sobre o tema, como por exemplo se a prótese tem mesmo validade, como fazer o monitoramento e quanto trocá-la.
Os especialistas indicam que a prótese de silicone tem sim vida útil, mas não existe uma data pré-estabelecida, principalmente pela diferença nos tipos de prótese mamária.
Em geral, as próteses fabricadas antes dos anos 2000 tinham uma validade média de 10 anos devido serem mais lisas e com um líquido mais aquoso, tornando mais fácil o implante romper após esse período.
Ainda assim, algumas próteses “duraram” mais tempo sem colocar a paciente em risco, retardando a cirurgia de substituição.
Já a prótese de silicone fabricada após os anos 2000 tende a ter uma validade maior. Elas possuem uma textura mais grossa na superfície e o silicone é mais gelatinoso, reduzindo as chances de problemas.
Com isso, a expectativa é que a validade da prótese de silicone mais moderna e tecnológica seja de, em média, de 15 a 20 anos, podendo ser maior.
A prótese é naturalmente gasta pela ação do tempo, ganho e perda de peso, pressão na região e outros fatores. Assim, um aspecto muito importante na durabilidade dela é a reação do próprio organismo.
Devido às particularidades das próteses de silicone como tipo usado, características da mulher e efeitos do tempo, o monitoramento é essencial para determinar a necessidade de substituição.
A recomendação é que a mulher faça acompanhamento médico e exames periódicos, como:
Os exames podem ser solicitados pelo médico que acompanha a paciente ou mesmo pelo cirurgião plástico, seja para rotina como para investigação após sintomas.
É importante que a mulher submetida à mamoplastia de aumento conheça quais os sintomas que podem indicar que a validade da prótese terminou. Alguns deles são:
Esses sintomas indicam que algo pode estar errado com a prótese, como uma rejeição do organismo ou mesmo uma ruptura que faça com que o silicone afete os tecidos adjacentes.
Nesses casos, a paciente deve procurar o médico responsável com urgência, visando à realização de exames e, caso necessário, a cirurgia de substituição.
A validade da prótese de silicone pode ser alterada devido a fatores excepcionais, como acidentes, perfurações ou cortes que alteram a durabilidade dela.
Um exemplo de situação que exige a troca da prótese é quando ela realmente alcança o prazo de validade, podendo apresentar rugas ou pregas na pele. Essa ocorrência é mais comum em pessoas com a pele fina e pouca gordura que colocam próteses mais volumosas.
Outra situação é a decorrente de acidentes que podem romper a prótese de silicone, como em batidas de carro ou na prática de esportes radicais.
Nesses casos, a prótese de silicone pode romper de uma vez, sendo mais evidente no caso de próteses salinas (o líquido é absorvido e eliminado pelo organismo), ou não, exigindo a realização de exames para identificar o vazamento do gel.
Por fim, outra situação associada à troca da prótese é a quando a paciente tem ganho e perda de peso muito elevados. Nessas situações o implante pode ficar mal posicionado e os seios flácidos.
Caso seja identificada alguma irregularidade na prótese de silicone ela precisa ser trocada conforme a recomendação médica.
Se houver pequenas rupturas na prótese, o silicone vazado pode causar inflamações nos tecidos adjacentes. Em alguns casos é preciso realizar uma raspagem para retirada de parte do tecido comprometido.
Quando a inflamação não é tratada ela pode se espalhar para outros tecidos e comprometer a saúde e mesmo a vida da paciente.
Portanto, a validade da prótese de silicone pode variar de acordo com tipo, período da cirurgia e resposta do organismo. O ideal é fazer um acompanhamento periódico da integridade da prótese com o cirurgião plástico responsável.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
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Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
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Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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