Com sessões anuais, ultrassom microfocado garante amenizar flacidez facial e corporal
Com o envelhecimento da população e maior ganho de peso na sociedade em geral, as opções de tratamento da flacidez ganham mais evidência e maior procura, tanto por mulheres como pelos homens.
A flacidez pode ocorrer tanto pelo envelhecimento natural como também devido ao ganho e perda de peso frequentes. Em geral, essa ocorrência está relacionada à diminuição da produção de colágeno que é comum depois dos 35 anos, em média.
Dessa forma, apresentamos a seguir o ultrassom microfocado, uma das opções de tratamento da flacidez, explicando a técnica, indicações e benefícios.
O ultrassom microfocado é um tratamento que visa um efeito lifting de maneira não invasiva e não cirúrgica. O tratamento é realizado utilizando aparelhos como o Ultraformer, o Ulthera ou o Ultraskin.
O procedimento pode ser realizado em todos os tipos de pele e utiliza o calor para melhorar a flacidez.
Na técnica são usadas ondas de ultrassom para atingir e aquecer as camadas mais profundas da pele, fazendo o estímulo do colágeno para melhorar a produção natural da substância no organismo.
Inicialmente o aparelho faz o mapeamento da pele, identificando os pontos de maior flacidez e, posteriormente, faz a emissão das ondas de ultrassom apenas nos pontos que precisam do tratamento.
A energia emitida pelo aparelho concentra-se em uma área de 1mm³ abaixo da superfície da pele a cada onda. Com a elevação da temperatura ocorre a coagulação térmica em camadas profundas da pele, sem causar lesões estéticas nas camadas superficiais.
As altas temperaturas resultam na desnaturação das fibras colágenas no tecido gorduroso abaixo da pele, resultando em uma contração das fibras e produção de um novo colágeno.
Esse processo resulta em um efeito lifting ao estimular a produção de colágeno em pacientes nas quais os níveis dessa substância já eram deficientes e insuficientes para garantir uma pele elástica e firme.
O tratamento da flacidez com o ultrassom microfocado é recomendado para homens e mulheres que tenham flacidez de leve a moderada e que não podem ou não querem realizar um lifting cirúrgico.
A técnica pode ser realizada em diferentes locais na face e no corpo, sendo indicada para tratamento de flacidez em várias regiões, como:
Em geral, é recomendada uma única sessão com intervalos anuais. No entanto, pacientes com graus mais severos de flacidez podem realizar o procedimento a cada seis meses, em média.
O ultrassom microfocado não tem contraindicações absolutas, sendo recomendado que o médico responsável faça uma avaliação completa e detalhada do paciente antes de optar pela técnica.
Por exemplo, a presença de psoríase não controlada no local pode contraindicar a realização do procedimento no momento até que a patologia seja tratada.
Apesar disso, a sensibilidade das pacientes pode variar, sendo que algumas podem relatar pequenas pontadas no momento do uso do ultrassom.
O tratamento não exige afastamento ou cuidados posteriores, mas algumas pacientes podem apresentar uma leve vermelhidão, inchaço ou sensibilidade ao toque. Esses desconfortos são temporários e, em geral, sem complicações.
O ultrassom microfocado apresenta diversos benefícios para pacientes que almejam um tratamento da flacidez acessível, rápido e sem complicações cirúrgicas. As principais vantagens incluem:
Alguns dos resultados alcançados com o ultrassom microfocado podem ser observados logo após o procedimento.
Devido à produção de colágeno continuar por um período após o procedimento, os resultados tornam-se mais satisfatórios cerca de três meses depois da realização da técnica.
Nas pessoas mais jovens e com flacidez moderada os efeitos do tratamento duram entre 12 e 18 meses. Já nas pessoas mais velhas e com flacidez intensa os resultados podem permanecer entre 6 e 12 meses.
É fundamental realizar o tratamento da flacidez com ultrassom microfocado com um cirurgião plástico de confiança e associá-lo a outros procedimentos estéticos, cuidados e hábitos saudáveis.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
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Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
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Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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