Procedimentos e dermocosméticos com ácidos auxiliam no rejuvenescimento da face
A realização de um tratamento estético facial pode ser motivada por diferentes insatisfações com a pele do rosto, como devido às acnes, manchas, rugas, flacidez, perda de volume e outras.
Os ácidos estão entre as principais substâncias usadas nesses casos, tendo diferentes aplicações que garantem o rejuvenescimento facial.
A seguir saiba que tipo de ácido é recomendado para cada tratamento estético facial.
Apesar de muitas pessoas acharem que “ácido é tudo igual”, essas substâncias têm efeitos completamente diferentes, sendo fundamental conhecer a recomendação de cada uma para evitar um uso inadequado.
O ácido salicílico é recomendado para reduzir a oleosidade da pele, protegendo contra bactérias e auxiliando no tratamento de peles acneicas.
Apesar de não amenizar as espinhas que já estão na pele, ele promove um efeito esfoliante que ajuda na desobstrução dos poros, reduzindo-os e controlando a produção de sebo que é responsável pelo surgimento de novas espinhas.
Em geral, o uso do ácido salicílico é indicado por um especialista, mas a substância pode ser encontrada em alguns dermocosméticos com concentração de até 0,5%.
O ácido azelaico tem propriedades despigmentantes, antibacterianas e anti-inflamatórias. Ele combate os radicais livres, sendo usado em tratamentos antienvelhecimento.
A substância inibe a tirosinase, responsável pela produção de melanina, de forma que combate o surgimento de manchas e melasma, principalmente quando essas estão associadas a má cicatrização de acnes.
Produtos contendo ácido azelaico podem ser usados por gestantes e lactantes, pois ele não tem substâncias teratogênicas na composição.
No Brasil, o ácido azelaico 15% é indicado para o tratamento de rosácea enquanto a substância com concentração de 20% é recomendada para cuidados com acne.
O uso do ácido glicólico é indicado para amenizar de rugas e marcas de expressão, não eliminando esses sinais do envelhecimento facial, mas contribuindo na suavização deles com o tratamento estético facial.
Em geral, a substância pode ser encontrada em dermocosméticos e o uso recomendado é de até três vezes na semana para atuar na renovação e afinamento da pele que promovem um efeito rejuvenescedor.
Os produtos com ácido glicólico na composição podem ter concentrações que variam entre 2 e 20%, no entanto, em tratamento em consultório elas podem chegar a até 70%.
Quando o uso é associado com outros ácidos, a substância melhora na absorção dos demais produtos, potencializando os efeitos.
O ácido retinoico, também chamado de vitamina A ácida, está entre os mais usados no tratamento estético facial. Ele tem propriedades que melhoram a qualidade do colágeno, suavizando as linhas de expressão e amenizando acnes mais brandas.
Entre os resultados possíveis com essa substância inclui-se a maior firmeza e textura aveludada da pele.
A substância é muito usada em tratamentos de peeling, pois remove a camada mais danificada das células. A paciente deve ficar atenta aos efeitos colaterais do produto que incluem descamação e ressecamento da pele.
Os dermocosméticos e produtos manipulados têm concentrações de ácido retinóico que variam entre 0,01% a 0,1%. Quando usado por especialista, a concentração pode chegar a até 5%.
O tratamento estético facial com ácido mandélico tem como principal objetivo a amenização de melasma.
As técnicas usando essa substância são menos eficientes que o uso do ácido glicólico, sendo uma opção em caso de intolerância ao tratamento mais eficiente.
O ácido mandélico é recomendado para peles oleosas, acneicas e morenas, sendo indicado um monitoramento para verificar se a substância não está causando algum tipo de irritação.
O Ácido kójico é recomendado pelos especialistas para rejuvenescimento facial devido à ação despigmentante e oxidante.
Ele está presente em dermocosméticos em formato de gel, loção ou creme, sendo indicado principalmente para alcançar efeito clareador.
Nos produtos a concentração varia entre 1% a 4% e o uso pode ser associado ao de outras substâncias para efeitos mais satisfatórios, como o ácido glicólico e vitamina C.
O ácido hialurônico é um dos mais usados nos tratamentos faciais atualmente. Ele este presente no organismo e compõe a estrutura do tecido, mas tem a produção diminuída com a idade.
Quando usado para fins estéticos, a substância é obtida a partir da fermentação bacteriana e é usada principalmente para preenchimento da pele, como em áreas com sulcos faciais, como o nasogeniano (bigode chinês).
O tratamento com ácido hialurônico pode ser feito por meio de dermocosméticos e também em procedimentos estéticos profissionais como o preenchimento facial ou labial.
O ácido tem função preenchedora e hidratante, pois é capaz de atrair moléculas de água para a região que está sendo tratada, melhorando a hidratação do local e preenchendo as falhas entre as células.
A substância ainda é usada nos tratamentos para redução das orelhas e aumento da firmeza e melhora do contorno facial.
Independente de qual ácido será usado no tratamento estético facial a recomendação é sempre fazer uso do protetor solar enquanto estiver usando dermocosméticos com essas substâncias.
Preferencialmente, a paciente deve optar por um protetor solar com maior fator de proteção e utilizá-lo, inclusive, em ambientes internos.
Para realização algum tratamento estético em clínica é fundamental contar com a avaliação do cirurgião plástico.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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