Descubra o que é o transtorno dismórfico corporal, as causas e sintomas dessa condição psicológica
Com condições psicológicas ganhando mais evidência na sociedade moderna, muitas pessoas perguntam-se o que é TDC, o transtorno dismórfico corporal.
Antes de explicar a condição, recorremos aos dados da pesquisa “A verdade sobre a beleza” realizada pela Dove. De acordo com a pesquisa apenas 4 em cada 10 mulheres se acham bonitas. Entretanto, 80% das entrevistadas afirmam ver a beleza de outras mulheres.
Esse cenário tem muita relação com o transtorno dismórfico corporal. A seguir veja o que é TDC, as causas da condição, sintomas e também tratamentos.
O transtorno dismórfico corporal consiste em um transtorno psicológico que faz com que a pessoa tenha uma pela visão distorcida sobre o próprio corpo e imagem.
A condição pode surgir ainda na infância, mas é mais comum na adolescência e afeta principalmente as mulheres, sendo que cerca de 2% das pessoas desenvolvem este transtorno em algum momento.
O TDC tem relação com a baixa autoestima da paciente e pode facilitar o surgimento de outras doenças como depressão, bulimia e anorexia.
A preocupação excessiva com a aparência causa sofrimento e pode interferir na vida social, profissional, acadêmica e pessoal, sendo que em alguns casos a paciente se isola.
A pessoa com TDC tende a dar uma importância imensa a pequenas questões com a aparência ou mesmo apresentar uma visão distorcida da realidade, como achar-se gorda mesmo estando abaixo do peso ideal.
Estima-se que o transtorno dismórfico corporal seja causado por fatores genéticos e neuroquímicos, entretanto, questões ambientais também podem influenciar o surgimento da condição, especialmente durante a infância e adolescência.
Pesquisas realizadas pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) revelam que 8% dos pacientes diagnosticados com TDC têm algum familiar com o mesmo diagnóstico.
Seguindo a tendência de outros distúrbios obsessivo-compulsivos, o TDC também apresenta alterações nas taxas de serotonina, responsável pela sensação de bem-estar.
Pesquisas realizadas sobre o tema indicam que os pacientes diagnosticados com a condição também são mais vulneráveis a:
Atualmente, fatores sociais também podem agravar o transtorno com a definição de um biotipo ideal o que causa frustração nas pessoas que não atendem as características impostas socialmente.
A exposição às redes sociais também é um fator que pode intensificar o quadro e fazer com que pessoas mais novas desenvolvam uma meta estética irreal.
Pacientes com TDC tendem a buscar alternativas estéticas para alcançar os objetivos como realização de cirurgia plástica, dermatologia, odontologia e outros.
No entanto, esse desejo de alterar a aparência pode tornar-se obsessivo, indicando um transtorno de imagem. As imperfeições são sempre destacadas e supervalorizadas levando o paciente à tristeza ou depressão.
Alguns comportamentos recorrentes em pessoas com TDC incluem:
Um dos desafios relacionados ao diagnóstico da condição é o paciente compreender o que é TDC e entender que se trata de uma patologia psicológica que demanda tratamento específico.
Em casos extremos, a doença pode levar a uma depressão profunda, transtornos associados, reclusão e mudanças na personalidade.
Apesar de pouco debatido, o transtorno afetou muitas pessoas famosas como a Youtuber Daiana Garbin, o músico Michael Jackson, a atriz Sarah Michelle Gellar e a modelo Roxy Drummond.
A condição, entretanto, tem cura, desde que seja realizado um tratamento multidisciplinar focado nas diferentes vulnerabilidades causadas pela doença.
O tratamento é realizado por psiquiatra e psicoterapeuta e envolve a realização de sessões terapêuticas e, em alguns casos, uso de medicamentos antidepressivos.
Destaca-se que uma das formas de identificar o TDC é conversando com um cirurgião plástico. Além de entender as mudanças desejadas, esse profissional se debruça sobre as motivações do paciente visando alinhar as expectativas com a técnica.
Por essa razão é fundamental escolher um cirurgião plástico de confiança e com o qual você sinta-se confortável para dialogar para que a cirurgia plástica seja feita no momento certo.
Dessa forma, o profissional poderá ter uma visão ampla sobre o procedimento e, se necessário, indicar uma consulta com psicólogo antes de dar continuidade na intervenção.
A confiança no cirurgião plástico é essencial para que, caso haja a suspeita de transtorno dismórfico corporal a condição possa ser investigada sem comprometer a relação profissional entre paciente e médico.
Após entender o que é TDC e as problemáticas associadas à condição, busque auxílio especializado de um profissional de confiança.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Assine e receba dicas, novidades, materiais e muito mais.