Descubra o que difere o implante do transplante capilar e escolha qual o melhor para você
A alopecia androgenética, também conhecida como calvície, acomete mais de 90% dos homens e até 40% das mulheres. Graças a esses números, a procura por implante e transplante capilar costuma ser alta.
Apesar dos termos serem populares, muitas pessoas acreditam se tratar do mesmo método de reconstrução capilar.
Pensando nisso, reunimos a seguir as principais características de cada um deles, destacando o que os diferem. Confira!
O transplante capilar é a técnica cirúrgica que transpõe fios de cabelo. Dessa forma, são retirados folículos de áreas chamadas de doadoras, para implantá-los nas áreas que precisam ser preenchidas, ou seja, nas partes calvas.
Para realizá-lo, existem duas maneiras diferentes de retirada dos fios, são elas: FUT e FUE.
A sigla FUT significa, em inglês, Folicular Unit Transplantation, que traduzido para o português significa “transplante de unidades foliculares”, refere-se a retirada de uma faixa do couro cabeludo.
Essa faixa, depois de retirada, é dividida em pequenas partes, levadas a um microscópio onde há a separação dos folículos.
A vantagem é que são obtidos muitos fios, permitindo que áreas calvas maiores sejam preenchidas.
Já a sigla FUE significa, em inglês, Folicular Unit Extraction, entendido em português como “extração de unidades foliculares” e corresponde ao método de extração individual dos fios de cabelo que serão transplantados.
Nessa hipótese, a principal vantagem é que a cicatrização não é percebida, já que são feitas pequenas e únicas incisões.
Em ambos os casos, os fios implantados caem logo depois da realização da técnica, entretanto, assim que cicatrizados, os folículos passam a produzir fios fortes e resistentes.
Os resultados do transplante capilar ficam bem naturais, perceptíveis cerca de oito meses após a cirurgia. Após esse período, deve ser adotada uma rotina normal de cuidados com os fios, possibilitando até mesmo tinturas.
Por outro lado, o implante capilar trata-se do enxerto de fios sintéticos no couro cabeludo do paciente com calvície. Essa é, na verdade, a única diferença com relação ao transplante capilar.
Tendo em vista que o fio, nesse caso, é uma estrutura sem vida, não é necessário existir nutrição e irrigação sanguínea, o que pode ser uma vantagem nos casos de calvície decorrentes de alopecia areata ou cicatricial.
A alopecia areata é uma variação da doença autoimune onde o corpo rejeita o próprio fio de cabelo e o derruba. Assim, por ser sintético o fio do implante, não há o reconhecimento dele pelo organismo.
No caso da alopecia cicatricial, a fibrose dos tecidos prejudica a irrigação dos transplantes. No mesmo sentido que no exemplo anterior, por ser sintético e não necessitar de irrigação, os fios implantados não são afetados.
Um outro diferencial é que a recuperação é mais rápida, já que só são feitas incisões para implantação. As cicatrizes também ficam imperceptíveis, mas o resultado como um todo é menos natural se comparado ao transplante capilar.
Para decidir qual a melhor opção para você, procure um profissional de confiança para auxiliá-lo.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Assine e receba dicas, novidades, materiais e muito mais.