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A tireoide só faz você engordar ou emagrecer? Não é bem assim! Conheça os problemas mais comuns dessa glândula e entenda a importância do médico endocrinologista
Você sabia que quase metade das brasileiras não conhece sinais importantíssimos que podem indicar hiper ou hipotireoidismo? Pois foi isso que uma pesquisa de 2017 revelou. Muito mais do que alterações de peso, existem outras formas de como descobrir problemas na tireoide.
A tireoide é uma glândula que tem formato de borboleta e se localiza na parte da frente do pescoço. Sua função é produzir os hormônios T3 (tri-iodotironina) e T4 (tiroxina), que regulam o funcionamento de diversos órgãos, sistemas e processos fisiológicos.
O crescimento das crianças e adolescentes, a fertilidade, a regulação dos ciclos menstruais, o metabolismo, a saúde da pele, do cabelo e das unhas, o controle das emoções e as funções cognitivas como memória e concentração são alguns dos processos influenciados pela tireoide.
Em consequência, quando essa glândula apresenta algum problema, todo o organismo pode entrar em desequilíbrio – e por isso precisamos estar atentas aos sinais de como descobrir alterações na tireoide.
As principais disfunções relacionadas a essa glândula podem estar relacionados ao aumento ou à diminuição da produção dos hormônios (hipertireoidismo ou hipotireoidismo) e ao surgimento de nódulos e o câncer.
O hipotireoidismo consiste na queda da produção dos hormônios T3 e T4. Embora seja mais comum em mulheres mais velhas, esse problema pode acometer homens e mulheres de qualquer idade, inclusive crianças.
Suas causas incluem remoção cirúrgica da tireoide, deficiência de iodo, problemas na hipófise, doenças congênitas ou autoimunes, medicamentos como lítio, radioterapia, a gestação (quando a gestante produz anticorpos contra a glândula) e a tireoidite de Hashimoto.
Os sintomas do hipotireoidismo variam de pessoa para pessoa, mas a sensação geral é de que o organismo e a mente estão ficando mais “lentos”. No começo pode ser difícil perceber essas alterações, mas elas se tornam mais evidentes com o passar do tempo.
Em adultos, os primeiros sinais costumam ser aumento de peso, colesterol alto, alterações no ciclo menstrual, prisão de ventre, pele, unhas e cabelos ressecados, sensibilidade ao frio, diminuição do ritmo cardíaco, depressão, raciocínio lento e problemas de memória.
Nas crianças, o hipotireoidismo pode levar ao cretinismo, uma condição grave caracterizada por atraso no desenvolvimento físico e mental, inchaço de mãos e face, baixa estatura e mutismo em função da surdez.
Nos recém-nascidos, uma maneira de como descobrir problemas na tireoide é por meio do famoso teste do pezinho.
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O aumento na produção dos hormônios da tireoide é mais comum em mulheres e costuma surgir entre os 20 aos 50 anos em consequência de outra condição, como doença de Graves, excesso de iodo, tireoidite (inflamação da tireoide), nódulos e tumores.
Em conjunto, os sintomas do hipertireoidismo causam uma “aceleração” do organismo e da mente. Porém, por estarem presentes em diversas doenças, pode ser difícil chegar ao diagnóstico correto.
Os sinais mais comuns dessa condição são perda de peso sem motivo aparente, palpitações, arritmia cardíaca, aumento do apetite, diarreias, sudorese acentuada, insônia, tremores, ansiedade, irritabilidade, sensibilidade ao calor e desenvolvimento de mamas em homens.
A formação do bócio, o popular “papo”, pode acontecer tanto no hipertireoidismo quanto no hipotireoidismo.
Cerca de 60% dos brasileiros apresentam nódulos na tireoide em algum momento da vida, os quais podem ser difíceis de detectar por não apresentar sintomas. Estima-se que 5% desses nódulos sejam cancerosos, de forma que a identificação precoce pode salvar uma vida.
Uma forma de como descobrir nódulos na tireoide é fazendo o autoexame, que consiste em tomar um gole de água na frente do espelho, com a cabeça inclinada para trás, observando se há alguma saliência visível (cuidado para não confundir com o pomo de Adão).
Caso você note uma protuberância na região, é necessário se consultar com o endocrinologista para investigar se é realmente um nódulo e se ele é benigno ou maligno.
O câncer de tireoide atinge homens e mulheres entre 25 e 65 anos, sendo três vezes mais comum nas mulheres a partir dos 35. Se descoberto precocemente, há grandes chances de cura.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, existem quatro tipos principais:
Nas fases iniciais, o câncer de tireoide costuma ser assintomático, e o primeiro sinal costuma ser o nódulo no pescoço. Conforme a doença progride, pode ocorrer inchaço do pescoço, rouquidão, tosse, dificuldade para engolir e aumento dos gânglios linfáticos.
Como os sinais e sintomas dos problemas nessa glândula podem ser discretos ou inespecíficos, a melhor forma de como descobrir alterações na tireoide é fazendo check-ups periódicos com o endocrinologista.
O médico fará a apalpação para identificar nódulos e poderá pedir outros exames, como a dosagem de T3, T4 e TSH (hormônio estimulante da tireoide) no sangue e o teste de absorção de iodo.
No caso de suspeita de tumor, podem ser pedidos exames como ultrassonografia, cintilografia e ressonância magnética, além da biópsia para a análise microscópica das células.
Na clínica da Dra. Luciana Pepino, você pode agendar uma consulta com a Dra. Cláudia Chang, que é phD em Endocrinologia, para cuidar não apenas dessa glândula, mas de todo o seu equilíbrio hormonal. E aí, como anda a sua tireoide?
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
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Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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