Diferentes tipos de estrias demandam tratamentos estéticos distintos considerando características específicas
Existem diversos tipos de estrias que incomodam homens e mulheres de diferentes faixas etárias.
As estrias consistem em depressões lineares na pele que surgem em locais com maior tendência ao estiramento, como braços, barriga, glúteos, coxas, seios e costas.
As características das estrias dependem do tempo que elas se formaram, sendo que as recentes são as mais fáceis de tratar.
Elas aparecem em decorrência do processo de degradação das fibras de elastina presentes na pele, que promovem a sustentação dos tecidos e elasticidade.
Assim, quando a pele estica pode ocorrer o surgimento das estrias, principalmente em peles ressecadas, sem a hidratação necessária. Por essa razão, elas são comuns ao ganhar peso, durante a fase de crescimento nos adolescentes e durante a gravidez.
Os tipos de estrias indicam a fase em que ela está, podendo variar de uma coloração rosada até um tom esbranquiçado.
As estrias de tom vermelho e arroxeadas são as mais recentes e indicam que ainda há circulação sanguínea no local, mostrando que o tecido não foi totalmente comprometido.
Com o passar do tempo essas estrias vão tornando-se esbranquiçadas, perdendo gradualmente a tonalidade.
Conheça a seguir os tipos de estrias e as características de cada uma delas e as melhores opções de tratamentos para estrias.
As estrias de tom rosado tem essa cor em decorrência do rompimento dos capilares sanguíneos. Dependendo do tom de pele da paciente pode se formar um vergão mais avermelhado ou arroxeado.
Nessa fase, as estrias ainda são recentes e têm maiores chances de regeneração caso seja feito um tratamento adequado.
Estrias roxas
As estrias de tom roxo já estão mais adiantadas no processo inflamatório que compromete os tecidos. Elas passaram por uma ruptura recente das fibras da pele, mas tendem a escurecer gradualmente.
Com o passar do tempo o processo inflamatório vai chegar ao fim, mas com uma marca esbranquiçada, indicando que não há mais circulação no local e o tecido foi comprometido.
As estrias brancas são as mais antigas e difíceis de reverter podendo ter um aspecto enrugado. Elas apresentam essa coloração em decorrência da atrofia das células dos melanócitos e redução de melanina, responsável pela pigmentação da pele.
Como o local já não recebe a irrigação sanguínea, o tratamento deve ser mais intenso e, ainda assim, com resultados mais difíceis de serem alcançados.
Existem tratamentos específicos para os diferentes tipos de estrias, de acordo com a intensidade e tempo do problema. Como vimos, estrias brancas são mais difíceis de reverter e têm tratamentos mais intensos. Conheça opções a seguir!
A esfoliação é útil para promover a descamação superficial da pele e estimular a renovação das fibras de colágeno e elastina, melhorando a qualidade da pele no local. Trata-se, no entanto, de um cuidado mais preventivo do que para reverter quadros avançados.
É fundamental manter a pele hidratada principalmente se começar a sentir coceira. Os cremes com ácido retinóico estão entre os mais indicados por melhorar a textura da pele e prevenir o surgimento das estrias.
Já uma opção de tratamento é a realização do peeling químico, principalmente se acompanhado de outros tratamentos como radiofrequência e microagulhamento.
O uso coadjuvante do peeling químico é recomendado para estrias recentes, ainda nos tons rosados ou arroxeados. Podem ser feitas sessões a cada 4 ou 6 semanas.
Outra opção de tratamento para estrias é o laser fracionado que direciona feixes de luz para área afetada, estimulando a produção de fibras de colágeno e elastina e ajudando no processo de cicatrização.
O método é indicado para estrias brancas superficiais e estreitas, podendo reverter até 80% dos sinais após a realização do tratamento completo.
Esse tipo de tratamento é indicado para diversas demandas estéticas, incluindo as estrias. Ele é recomendado para casos mais amenos de diferentes tipos de estrias, como as vermelhas e arroxeadas e também brancas estreitas e superficiais.
O rolo de microagulhamento promove microlesões causadas pelas agulhas. Ele é usado tanto para melhorar a penetração de medicamentos como para estimular a produção de colágeno e elastina devido ao processo inflamatório causado.
Com o tratamento é possível melhorar em até 80% a textura e coloração da pele quando usado adequadamente nos casos indicados.
A subcisão é um tratamento para casos mais críticos quando as estrias são largas e profundas, o que indica que o tecido já foi comprometido há mais tempo.
Nesse método cirúrgico ambulatorial utiliza-se uma agulha para deslocar a derme profunda, causando um trauma local que vai estimular a produção de colágeno.
Esse processo promove a recuperação parcial da estria, com diminuição da largura e profundidade. Esse resultado é visto entre 30 e 60 dias, prazo necessário para que haja a regeneração das fibras de colágeno.
Destaca-se que a escolha do tratamento mais adequado depende de uma avaliação especializada para identificar os tipos de estrias presentes e os métodos com maiores chances de sucesso.
A prevenção das estrias é a melhor recomendação, com uso de hidratantes e óleos corporais e também controle alimentar para evitar o ganho de peso rápido ou efeito sanfona que são responsáveis pelo surgimento das estrias.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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