Existem diferentes tipos de bioplastia que podem ser realizados com segurança. Saiba mais!
Muitos pacientes não sabem, mas existem diferentes tipos de bioplastia que podem ser realizados com finalidade estética e que possuem riscos controlados devido à quantidade de material utilizada.
A seguir conheça o que exatamente é a bioplastia, para que ela serve e quais tipos de bioplastia existem.
A bioplastia é um tratamento estético que utiliza o biomaterial Polimetilmetacrilato (PMMA), também chamado de metacril, que consiste em micropartículas de acrílico.
A substância foi descoberta na Alemanha e já é vastamente utilizada em diferentes áreas médicas, como ortopedia, odontologia e neurologia, apresentando uma boa tolerância no organismo, o que a fez ser usada também na área estética.
Apesar de a bioplastia ser conhecida como “cirurgia plástica sem bisturi”, trata-se de um tipo de preenchimento, apresentando indicações distintas de uma cirurgia plástica convencional.
Basicamente, os tipos de bioplastia servem para preencher determinadas áreas para melhorar o volume ou aparência do local.
O principal aspecto que difere a bioplastia de um preenchimento facial com ácido hialurônico é o caráter definitivo da técnica, o que faz com que reaplicações não sejam necessárias, mas demanda profissionalismo do cirurgião plástico que conduzirá a técnica.
Uma vez que as partículas do gel metacril não são absorvidas pelo organismo, caso os resultados sejam insatisfatórios, a paciente não consegue reverter facilmente o preenchimento, razão pela qual a técnica só deve ser feita por um cirurgião plástico experiente.
Existem diferentes tipos de bioplastia conforme a necessidade da paciente. Conheça os principais a seguir!
A aplicação do PMMA pode ser realizada em diferentes locais do corpo, desde que haja uma avaliação criteriosa do cirurgião plástico para garantir os resultados e a segurança da paciente. Confira.
O PMMA pode ser usado para corrigir o aspecto de sulcos e cicatrizes aprofundadas, principalmente quando a alteração estética é sutil e não demanda o uso de uma grande quantidade da substância.
O sulco nasogeniano, chamado popularmente de bigode chinês, é uma dessas ocorrências ocasionada pelas expressões da face. Outros sulcos podem surgir devido à grande perda de peso, envelhecimento ou predisposição genética.
Um dos usos mais comuns do PMMA é o preenchimento labial, pois proporciona um resultado definitivo o que o torna mais atraente que o ácido hialurônico para esse tipo de tratamento.
Nos primeiros dias os lábios podem apresentar um aspecto inchado e vermelhidão, mas essas ocorrências diminuem posteriormente.
Não são incomuns as deformidades no mento que provocam uma grande insatisfação com a aparência.
Nos casos de mento deficiente (microgenia) ou assimétrico uma opção de tratamento é a bioplastia, pois a aplicação de PMMA oferece uma estética mais harmônica com a face e correção das insatisfações da paciente.
A região malar está entre as que mais perdem volume com o envelhecimento e perda elevada de peso, de forma que a deficiência dessa área pode proporcionar um aspecto cansado à paciente.
O preenchimento com gel metacril também é uma opção nesses casos, sendo também usado para melhorar o contorno facial em geral e pode ser aplicado na região interna da boca.
Um dos usos mais comuns do PMMA é no nariz, seja para corrigir aspectos estéticos indesejados pela paciente como para fazer a correção de rinoplastias secundárias que não apresentaram os resultados desejados.
Pode ser mudado o formato do nariz, com o deixando maior e mais largo, como também mudar a proeminência da ponta, deixando-a mais empinada.
Entre os tipos de bioplastia está o preenchimento do dorso das mãos. Essa técnica de preenchimento é recomendada para casos de envelhecimento nos quais a paciente apresente a pele manchada e flácida devido à perda de tecido conjuntivo.
Essa ocorrência pode resultar em um dorso que mostra os tendões e veias, apresentando uma estética indesejada que pode ser amenizada com o preenchimento com PMMA.
Entre os tipos de bioplastia mais procurados estão os preenchimentos nos glúteos e panturrilhas, seja para aumentar o local ou para corrigir assimetrias.
Apesar de as técnicas serem realizadas, o uso do gel metacril em grandes quantidades, como as necessárias para preenchimento de regiões maiores como os glúteos e panturrilha, pode apresentar efeitos colaterais e estão mais associadas às rejeições.
Caso deseje fazer procedimentos estéticos seguros para aumentar glúteos ou panturrilhas, o cirurgião plástico pode indicar opções como o preenchimento com gordura autógena (lipoenxertia) e prótese de silicone.
Existem diversos alertas quanto ao uso do PMMA, principalmente em grandes quantidades e por profissionais desqualificados.
O que ocorre é que as micropartículas de acrílico não são absorvidas pelo organismo, o que faz do procedimento definitivo, no entanto o gel que as envolve pode reagir no organismo.
Assim, as partículas espalham-se pelos tecidos, sendo quase impossível removê-las o que pode causar alergias e reações de intolerância. Nesses casos, as pacientes devem realizar cirurgias para retirá-las, mas sem garantias de sucesso.
O fundamental é que se realizem apenas os tipos de bioplastia menos invasivos e que utilizam uma pequena quantidade de PMMA.
Além disso, os procedimentos só devem ser executados por um cirurgião plástico experiente e de confiança, após apresentar todos os prós e contras da bioplastia à paciente.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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