Conheças as principais técnicas de transplante capilar, a FUE e a FUT, e saiba quando cada abordagem é mais recomendada
A queda de cabelo é uma condição comum e, de acordo com a Sociedade Brasileira do Cabelo (SBC) mais de 42 milhões de brasileiros são acometidos pela alopecia androgenética, responsável pela calvície e principal motivação para realização das técnicas de transplante capilar.
A alopecia androgenética pode se manifestar ainda na juventude, em homens com idade próxima aos 20 anos, quadros nos quais a progressão da doença dificulta o controle no longo prazo.
Nas mulheres a condição é mais comum após a menopausa e manifesta-se com o afinamento progressivo do cabelo e perda capilar difusa.
Tanto na alopecia androgenética que acomete homens quanto mulheres as técnicas de transplante capilar podem ser necessárias em um quadro progressivo avançado que se torna esteticamente incomodo ao paciente.
Às duas principais técnicas de transplante capilar tem uma execução distinta, o que altera as indicações dos procedimentos.
A técnica FUE (Follicular Unit Extraction) pode ser traduzida como Extração de Unidades Foliculares e consiste na abordagem na qual cada folículo piloso é extraído individualmente da área doadora.
Trata-se de uma técnica mais demorada e na qual pode ser usada a cirurgia robótica.
Nesses casos, o paciente não vai apresentar uma cicatriz linear, pois as unidades foliculares são extraídas uma a uma. Essa opção é mais apropriada para pacientes com calvície que desejam usar cabelos bem curtos posteriormente.
Entre as técnicas de transplante capilar, a FUE também é recomendada em casos de falta de elasticidade na área doadora ou quando há riscos de alargamento da cicatriz.
Como são removidos os folículos individualmente, na técnica FUE não são usados pontos e a recuperação pós-operatória é mais rápida.
Para realizar essa cirurgia é necessário raspar o cabelo com máquina zero na área doadora para viabilizar a extração dos folículos.
A técnica FUT (Follicular Unit Transplantation) ou Transplante de unidades foliculares, também conhecida como Strip Harvesting, consiste na remoção de uma faixa de cabelo da região doadora.
Nesse caso, toda uma faixa é extraída e, em seguida, enxertos menores de folículos pilosos são transplantados para a região receptora ou mesmo as unidades foliculares individuais.
Trata-se de uma técnica de transplante capilar que resulta em uma cicatriz na região doadora, mas que ficará encoberta pelos cabelos quando crescerem, sendo mais indicada para quem mantêm eles mais compridos.
Algumas situações nas quais a técnica de transplante capilar FUT é preferível em relação à FUE incluem:
Portanto, apesar dos bons resultados estéticos entregues com às duas técnicas de transplante capilar, a recomendação varia de acordo com as especificidades de cada caso.
A indicação da FUE ou da FUT só pode ser realizada por um dermatologista, ou cirurgião plástico apto à realização do procedimento.
A FUE, por exemplo, costuma ser indicada no caso de transplante capilar em barba ou em mulheres com alopecia.
Já a FUT será a abordagem mais satisfatória em caso de pacientes com extensas áreas calvas e nos quais serão necessários mais folículos pilosos para cobrir o local.
A preferência do paciente é um fator considerado pelo especialista, mas as indicações médicas vão depender sempre das particularidades do caso. Ficou interessado no procedimento? Entre em contato e marque sua consulta!
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
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Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
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Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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