Técnicas de autocuidado ajudam na prevenção e tratamento do esgotamento profissional
A Síndrome de Burnout tornou-se uma preocupação global ainda na década de 1990 quando foi incluída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na lista de referência de doenças da instituição. A adoção de técnicas de autocuidado e autoconhecimento podem ajudar na prevenção e tratamento.
De acordo com a Associação Internacional de Gestão de Estresse estima-se que 32% dos profissionais no Brasil sofram com a Síndrome de Burnout. Em 2016, a doença foi responsável por 75,3 mil afastamentos na Previdência Social.
A seguir saiba mais o que é a Síndrome de Burnout e a importância de adotar o autocuidado para preveni-la!
A OMS define a Síndrome de Burnout como um estado de exaustão vital. A doença, que também é chamada de Síndrome do Esgotamento Profissional, é um distúrbio emocional que apresenta sintomas como a exaustão extrema, estresse e esgotamento físico.
A ocorrência da Síndrome está relacionada com ambientes de trabalho desgastantes, que envolvem muita competitividade ou responsabilidade. Entre os profissionais que mais apresentam a condição estão médicos, enfermeiros, professores e policiais.
Assim, a doença ocorre normalmente em pessoas que têm uma rotina profissional com muita pressão ou excesso de trabalho.
A sensação de exaustão completa relacionada ao trabalho pode gerar outros sentimentos como inferioridade em relação aos colegas, isolamento, ansiedade, angústia e insatisfação pessoal.
Essas ocorrências podem levar a um pedido de demissão ou mesmo perda do emprego.
Devido esses fatores, a Síndrome de Burnout também apresenta um risco elevado de causar uma depressão profunda na paciente.
A Síndrome de Burnout pode se manifestar a partir do estresse crônico, desenvolvendo-se de forma silenciosa e gradativa. Assim, o diagnóstico é fundamental para iniciar o tratamento. Esse esgotamento pode ser classificado em três níveis:
Portanto, a partir da identificação dos sintomas que indicam a Síndrome de Burnout, o profissional deve procurar ajuda psicológica especializada para diagnóstico e tratamento.
A adoção de técnicas de autocuidado é importante para evitar o agravamento da condição e mesmo auxiliar no tratamento. Saiba mais!
A Síndrome de Burnout é diferente da depressão, mas apresenta alguns sintomas comuns como a infelicidade, insatisfação pessoal e baixa autoestima.
Dessa forma, as técnicas de autocuidado são importantes para que a paciente tenha uma expectativa mais positiva em relação a ela mesma, o que ajuda na recuperação desse distúrbio emocional.
O autocuidado também é um momento no qual a pessoa dedica para si e está relacionado ao relaxamento e promoção da autoestima, dois aspectos importantes para amenizar o sentimento de desgastante e estresse decorrentes da rotina de trabalho.
Existem diversas formas de incorporar na rotina o autocuidado para minimizar efeitos negativos e desgastantes da rotina. Saiba mais!
Muitas pessoas podem se perguntar o que a estética tem haver com distúrbios emocionais e na verdade tem e muito.
Incorporar na sua rotina um tempo para autocuidados, principalmente no caso das mulheres, é essencial para aumentar a satisfação pessoal, recuperar a autoestima e o sentimento de valorização pessoal.
Separe dois momentos da sua rotina para isso, de manhã, antes de sair para o trabalho e a noite, antes de dormir.
Com essas técnicas você vai se sentir mais bonita e bem-cuidada e separar um tempo sem preocupações extras com o trabalho, importante para “desconectar” um pouco do estresse relacionado à rotina profissional.
Se sua rotina está tão sobrecarregada que não sobra 30 minutos diários para dedicar-se aos exercícios físicos é fundamental rever seu estilo de vida para não desencadear ou agravar a Síndrome de Burnout.
Realizar exercícios físicos diariamente ajuda a aumentar os níveis de serotonina no organismo o que se reflete na redução do estresse, melhora a disposição, as noites de sono e a sensação de bem-estar.
Uma dica para amenizar a rotina desgastante é cuidar melhor da alimentação. Evite bebidas alcóolicas que provocam uma sensação depressiva posteriormente e também reduza o consumo de doces e gorduras.
Invista em alimentos naturais e saudáveis e, se gostar, dedique um tempo da sua rotina a fazê-los. O contato com os alimentos e o processo de descoberta aliviam o estresse e ansiedade em relação ao trabalho.
Se você não gosta de cozinhar, não tem problema. Só não vale sabotar sua alimentação adotando uma dieta pesada e sem os nutrientes recomendados.
Uma das principais formas de autocuidado em relação aos distúrbios emocionais é o autoconhecimento. Por isso, invista em momentos de reflexão, seja sozinha ou com ajuda de um psicólogo.
O autoconhecimento te ajuda a identificar seus limites, seja na vida pessoal ou profissional, evitando que você aceite uma sobrecarga de trabalho que vai te fazer mal e desgastar.
Portanto, são diversas as técnicas de autocuidado que podem contribuir tanto na prevenção da Síndrome de Burnout, quando você percebe que está ultrapassando seus limites, como também na recuperação, ajudando a retomar as rédeas e escolhas mais saudáveis da própria vida.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
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Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
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Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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