A simastia é um dos riscos do implante de próteses de silicone. Apesar de também poder ser congênita, seu surgimento em pacientes pode ser evitado com algumas medidas preventivas.
Muitas mulheres sonham em fazer a cirurgia de implante de prótese de silicone, também conhecida como mamoplastia de aumento. O desejo é colocar próteses grandes e, mesmo quando o cirurgião recomenda utilizar próteses menores, as pacientes ainda preferem as que deixarão os seios mais avantajados.
Porém, isso pode trazer problemas, inclusive, alguns que necessitam de uma nova intervenção cirúrgica e podem atrasar o resultado satisfatório tão esperado. Nesses casos, para completar, a paciente terá um pós-operatório ainda mais rígido para a sua recuperação plena.
Nesse cenário, o principal problema é a simastia de prótese mamária, assunto sobre o qual nem todo mundo tem amplo conhecimento. Portanto, se é seu desejo se submeter a esse procedimento estético, não deixe de continuar a leitura deste artigo e entender melhor sobre o tema!
A simastia é uma confluência medial das mamas que forma uma ponte de tecido na linha média que une os seios, dando a impressão de que eles estão colados.
Ela é comum em mulheres que nascem com mamas consideradas grandes ou muito grandes. Por vezes, a paciente nem mesmo percebe que lida com o problema, porque não há um incômodo muito relevante.
No entanto, se o corpo passar por certas mudanças, as mamas também se transformam. A partir disso, a paciente pode se sentir desconfortável com a aparência dos seios.
Nesse caso, cabe a correção por meio de cirurgia. O próprio cirurgião especializado em prótese mamária pode fazer uma avaliação para determinar o processo necessário para esse tipo de ajuste.
No entanto, a simastia pode surgir em mulheres que passaram pela cirurgia de implante de silicone. A seguir, confira as causas mais comuns desse problema.
A falta de habilidade pode resultar em um descolamento excessivo na região do externo na hora de confeccionar o local que acomodará a prótese. Ressalta-se, diante disso, a importância de optar sempre por um cirurgião habilitado e que trabalhe em uma clínica reconhecida por suas boas práticas.
Aqui, estamos falando de inchaços ou acúmulos de líquidos, que podem acontecer porque o período de resguardo não foi respeitado ou as orientações médicas não foram seguidas. Contudo, as complicações também podem ser apenas um reflexo de alguma rejeição do organismo, que não lidou bem com a interferência cirúrgica.
Quando isso acontece, as próteses se deslocam para o centro do tórax, dando o aspecto de seios unidos, o que é uma característica da simastia. O problema também pode ocorrer por causa de algum traumatismo que empurre as próteses para o centro do tórax, mas isso só aconteceria, por exemplo, em um acidente.
Nesses casos, existem maneiras de evitar a simastia, bem como tratamentos que podem ajudar as pacientes que sofrem com o problema. A recomendação será realizada por meio da avaliação médica. Assim, é possível analisar qual procedimento mais se adéqua ao caso.
A simastia pós-cirúrgica pode ser evitada mesmo antes da cirurgia — o primeiro passo para evitá-la é escolher um bom cirurgião. Como ela pode ser resultado da imperícia do médico, procurar um profissional capacitado, com ótimas recomendações e muita experiência, é uma das melhores maneiras de evitar riscos.
Além disso, é essencial confiar na avaliação que esse médico fará. Muitas pacientes desejam colocar próteses muito grandes, de tamanho exagerado para seus corpos, e não aceitam as sugestões dos cirurgiões. Isso pode levar à simastia, em decorrência da falta de proporção entre a prótese e o corpo da paciente.
Por mais que o desejo de ter uma estética padrão seja grande, é importante lembrar que cada estrutura corporal tem uma necessidade diferente.
Assim, ao confiar na escolha do cirurgião por determinado tamanho de prótese, você evita também outros problemas que podem surgir mais tarde, como a má cicatrização, a má adaptação da prótese e até mesmo problemas na coluna devido a um peso que seu organismo não está preparado para suportar.
Dessa forma, diante da determinação médica, não se esqueça de que, além de muito mais bonita, você também ficará mais saudável. E é isso o que realmente importa!
O tratamento, que pode ser feito tanto na simastia congênita quanto na pós-cirúrgica, é realizado por meio de uma cirurgia plástica. No entanto, não é um procedimento simples. Antes de qualquer coisa, o cirurgião deve avaliar qual das seguintes técnicas será utilizada:
Essa cirurgia pode ocorrer por meio da incisão da cirurgia plástica anterior, evitando a formação de novas cicatrizes. Porém, esses procedimentos de correção são considerados arriscados, já que precisam ser feitos em uma região que já foi operada e que pode ser mais sensível. Contudo, geralmente, o procedimento cirúrgico segue a mesma linha do primeiro, o que evita mais cicatrizes e conserva a discrição da cirurgia.
O melhor caminho é sempre evitar o surgimento da simastia. Para isso, procure o acompanhamento de um bom cirurgião plástico e ouça as instruções dadas por ele. Antes da cirurgia, siga a avaliação médica e compreenda que todo corpo é diferente. Depois do procedimento, procure seguir com cuidado todas as recomendações dadas.
Não se esqueça de contar também com uma clínica de confiança, que mantenha todos os procedimentos de segurança e higiene em primeiro lugar. Por fim, lembre-se de que o pós-operatório é o momento mais delicado para evitar a simastia e que ele dura em torno de 30 dias. Assim, além do repouso, use o sutiã cirúrgico e evite movimentos bruscos e demais esforços.
É importante lembrar também que algumas situações, infelizmente, fogem de nosso controle. Por isso, caso a paciente sofra algum acidente ou impacto considerado grave, o silicone pode se deslocar. É indispensável, então, procurar o médico responsável imediatamente para os exames necessários e a avaliação tanto do estado quanto da posição da prótese.
Por fim, procure sempre entender que seu corpo tem limites e que sua saúde deve ser a prioridade. Esse é o primeiro passo para que você passe a observar melhor o seu organismo e tenha mais foco e atenção na hora de escolher o responsável por essa cirurgia tão desejada.
Como vimos, o implante de prótese de silicone é o sonho de muitas mulheres, mas ele não depende apenas do desejo da paciente. Confie no profissional que estudou e se dedicou por anos para aprender sobre o procedimento e faça apenas aquilo que seu corpo permite. Os resultados serão muito melhores e não será necessário recorrer a nenhum procedimento corretivo depois.
Concorda que esse é um assunto importante? Se você conseguiu tirar suas dúvidas sobre a simastia, não deixe de compartilhar este post em suas redes sociais para conscientizar mais pessoas a respeito do tema!
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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