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O hipotiroidismo não tem cura, mas o tratamento permite recuperar as funções da tireoide e possibilita que os pacientes tenham uma vida normal e saudável.
O funcionamento insuficiente da tireoide é bastante associado com o ganho de peso, mas essa não é a única consequência desse distúrbio. Por isso, hoje nós vamos descobrir mais sobre a baixa atividade dessa glândula e como tratar hipotiroidismo.
Apesar de ser uma doença bastante comum que atinge cerca de 2 milhões de pessoas anualmente no país, uma pesquisa realizada no ano passado revelou que metade das brasileiras não conhece os principais sintomas dos problemas na tireoide.
Em consequência, elas podem passar muitos anos sem o diagnóstico correto, o que prejudica sua qualidade de vida e pode levar a um estágio grave. Dessa forma, a melhor opção é se informar e ficar atenta para procurar o endocrinologista ao perceber os sintomas.
Antes de saber como tratar hipotiroidismo, é importante entender as causas e os sintomas dessa doença, que pode atingir pessoas de ambos os sexos e de todas as idades, mas que é mais comum em mulheres acima dos 60 anos.
Também conhecida como hipotireoidismo, essa condição consiste na diminuição da atividade da tireoide, uma glândula em formato de borboleta que se localiza na parte da frente do pescoço.
Com o baixo funcionamento da tireoide, a consequência é uma queda nos níveis dos hormônios produzidos por ela – a tri-iodotironina (T3) e a tiroxina (T4) –, que regulam diversos processos fisiológicos.
Nos adultos, a principal causa do hipotiroidismo é a tireoidite de Hashimoto, uma inflamação crônica da tiroide, de origem genética, na qual o corpo produz anticorpos que atacam essa glândula, levando à perda gradual da sua função.
Existe ainda o hipotiroidismo congênito, que se manifesta nos recém-nascidos devido a anomalias na formação dessa glândula e pode ser diagnosticado pelo teste do pezinho. Conheça também outros problemas que podem afetar a tireoide.
No início, a doença pode não apresentar sintomas ou manifestá-los de forma leve, de modo que o paciente os atribui ao desgaste do dia a dia e acaba não procurando o médico, o que impede o diagnóstico e a melhor definição de como tratar hipotiroidismo.
Por isso, se você apresenta fatores de risco como ser mulher, ter mais de 60 anos, apresentar histórico pessoal ou familiar de doença autoimune e já tiver utilizado medicamentos que afetam a tireoide ou feito uma cirurgia nessa glândula, fique atenta ao seguintes sintomas:
Caso você identifique esses sintomas, não deixe de procurar o endocrinologista para investigar a suspeita de hipotiroidismo com o exame físico e a dosagem dos hormônios TSH, T3 e T4.
Confira mais – Aprenda quando procurar um endocrinologista.
Os pesquisadores ainda não encontraram uma forma de recuperar o funcionamento total da tireoide, de forma que essa doença não tem cura. Porém, a boa notícia é que existe como tratar hipotiroidismo por meio do uso de medicamentos.
Nesse caso, trata-se quase que exclusivamente da versão sintética do hormônio T4, conhecida como levotiroxina. Como essa substância é naturalmente convertida em T3 pelo organismo, não é necessário fazer a reposição desse hormônio.
A levotiroxina é disponibilizada no formato de comprimido e sua dosagem é medida em microgramas, variando de 25 a 200 mcg – diferente da maior parte dos medicamentos, cujo princípio ativo é medido em miligramas (1 miligrama é equivalente a 1.000 microgramas).
Por ser uma quantidade muito pequena da substância ativa, não se recomenda manipular a levotiroxina para o tratamento do hipotiroidismo, pois qualquer desvio mínimo na preparação do medicamento pode levar a erros de dosagem.
Em geral, a recomendação é que a levotiroxina seja tomada diariamente e sempre em jejum. Deve-se aguardar pelo menos 30 minutos antes de tomar o café da manhã e 60 para ingerir outros medicamentos de forma a não prejudicar a sua absorção.
É importante ter em mente que somente o médico endocrinologista pode definir a dose mais adequada de levotiroxina para cada pessoa e que o uso indiscriminado de medicamentos pode levar a sérios problemas de saúde, inclusive prejudicando a tireoide nesse caso.
Como dissemos acima, o déficit no funcionamento da tireoide não tem cura. Por isso, quando se fala em como tratar hipotiroidismo, estamos nos referindo a um tratamento que possivelmente deverá ser feito pelo resto da vida.
Isso pode soar como um peso para muitas pessoas, mas, se você sofre com essa doença, saiba que a reposição do T4 é um tratamento eficiente e que, se for feita de forma correta e regular, proporciona uma vida normal e saudável em poucas semanas.
Por outro lado, quando a doença não é diagnosticada ou o paciente não recebe o tratamento correto, o hipotiroidismo pode levar à diminuição no desempenho físico e mental e ao aumento das taxas de colesterol, elevando o risco de problemas cardiovasculares.
Além disso, o hipotiroidismo não tratado pode evoluir para um quadro mais grave chamado mixedema, uma condição na qual acontece uma infiltração de líquidos no tecido cutâneo, causando um edema no rosto, nos braços e nas pernas, podendo levar ao coma e à morte.
Uma exceção para a necessidade de seguir o tratamento por toda a vida são as formas de hipotiroidismo temporárias, como as que surgem no pós-parto ou como efeito adverso do uso de alguns medicamentos.
Nessas situações, a reposição hormonal pode ser até mesmo dispensada, pois a tireoide consegue recuperar suas funções depois de algum tempo ou com a interrupção do uso do medicamento causador do problema.
Se você tem alguma suspeita de hipotiroidismo ou outros problemas hormonais, saiba que a Clínica Dra. Luciana Pepino conta com o atendimento da endocrinologista Dra. Cláudia Hang. Entre em contato para agendar sua consulta e aproveite para conhecer os demais procedimentos estéticos e opções de cirurgias plásticas.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
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