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Cinta modeladora: por que usar? é realmente necessário? o que ela faz?

As influenciadoras digitais adoram e fazem muita propaganda da cinta modeladora, mas é preciso ter alguns cuidados no uso desse acessório

A cinta modeladora virou febre recentemente: primeiro para modelar a silhueta e depois para potencializar os resultados do treino. Mas será que ela realmente cumpre essas promessas tão difundidas pelos perfis das famosas no Instagram?

Antes de adquirir um desses acessórios, é importante saber se ele realmente vai atender aos seus objetivos – e se não vai causar nenhum problema para a sua saúde. Pensando nisso, preparamos este artigo para você ficar bem informada.

Os benefícios da cinta modeladora para a postura

Um dos benefícios reais da cinta modeladora é a correção da postura por meio do reforço da sustentação oferecido à região do abdômen, com maior suporte aos músculos. Dessa forma, é mais fácil manter a coluna ereta, sem projetar a barriga para frente.

Assim, esse acessório previne a formação da “corcunda”, um problema que prejudica a estética, por formar uma silhueta pouco estética, e que também prejudica a saúde, pois pode causar dores e deformidades.

Por isso, muitas vezes a cinta é indicada pelo médico ortopedista com função terapêutica para corrigir a postura e aliviar os desconfortos. Porém, para que esses efeitos sejam obtidos, é necessário utilizar a cinta conforme orientação profissional.

cinta modeladora

A cinta modeladora no pós-operatório da cirurgia plástica

Outra indicação muito importante desse acessório é no pós-operatório de algumas cirurgias plásticas, tanto para dar mais conforto ao paciente quanto para proporcionar boas condições para a cicatrização. Veja mais sobre a importância dos cuidados no pós-operatório.

Em cirurgias como a lipoaspiração, a lipoescultura e a abdominoplastia, o uso da cinta modeladora pode ser indicado desde a saída da sala de operação até 30 dias depois do procedimento – e é essencial fazer o uso correto para garantir os resultados.

Nesses casos, é comum que esse acessório seja associado com a placa contensora, que protege a pele do atrito com a cinta e evita manchas e ferimentos que poderiam ser causados pela pressão prolongada na mesmo local.

No pós-operatório, a cinta deve ser utilizada para comprimir a região trabalhada, de forma a dar uma maior fixação para a pele em sua nova posição. Dessa forma, essa peça ajuda a evitar que os tecidos se desloquem, o que pode causar dores e prejudicar a cicatrização.

Outra finalidade da cinta modeladora é evitar complicações da cirurgia plástica. Quando usada corretamente, ela auxilia a eliminação do acúmulo de líquidos na região operada, evitando o inchaço, o seroma e a flacidez.

Além disso, esse acessório dá mais confiança para os pacientes na sua recuperação, pois ele ajuda a manter a postura e dá mais segurança para que eles voltem a executar seus movimentos gradualmente.

O uso da cinta modeladora na gestação e no pós-parto

Outro grupo que pode se beneficiar dessa peça são as gestantes, pois a cinta dá mais apoio para a barriga, aliviando o peso que a coluna precisa sustentar – o que ajuda a evitar as dores nas costas nesse período.

As vantagens desse acessório também se estendem para a estética, pois essa maior sustentação oferecida para a barriga alivia a pressão exercida sobre a pele, diminuindo problemas como estrias e flacidez.

Já no pós-parto, a cinta ajuda a mulher a retomar sua rotina por dar mais segurança à região abdominal, em um efeito bem parecido com o que ocorre depois da cirurgia plástica.

Porém, sempre tenha em mente que, antes de usar a cinta modeladora, é preciso conversar com seu obstetra para saber se ela realmente é indicada para você.

Vale lembrar também que essa peça nunca deve ser utilizada para esconder a barriga, pois isso vai comprimir o útero e prejudica a mulher e o bebê, podendo até mesmo levar a um trabalho de parto antes da hora.

Os riscos de usar a cinta modeladora no treino

Embora o uso dessa peça nas academias pareça ser cada vez mais frequente, essa é uma questão bastante polêmica – e adotar a cinta modeladora sem orientação profissional pode colocar sua saúde em risco.

A maior parte dos especialistas em ortopedia reprova o uso da cinta durante o treino, pois ela atrapalha a expansão da caixa torácica e a respiração, podendo até mesmo causar tonturas e desmaios pela queda dos níveis de oxigênio no sangue.

Uma situação em que a cinta poderia ser benéfica é durante o exercício de levantamento de peso livre, pois ela ajudaria a dar mais estabilidade à região lombar e evitaria lesões. Porém, nesse caso não se trata da cinta modeladora comum, mas sim da cinta estabilizadora.

Ainda assim, precisamos destacar que nem todos os médicos concordam com essa orientação. Alguns profissionais afirmam que a pressão intra-abdominal exercida pelas cintas pode até parecer benéfica para quem está treinando, mas ela pode ser prejudicial.

Isso porque essa pressão deveria ser feita pelos músculos da região do core, e não pela cinta, de forma que eles não são exigidos e não se desenvolvem. Assim, quando a pessoa tira o acessório, a coluna na verdade está mais frágil e mais sujeita a lesões.

Outro risco do uso da cinta modeladora durante as atividades física é para quem tem predisposição para a trombose, pois ela pode prejudicar o retorno do sangue dos membros inferiores para o coração.

Vale a pena usar a cinta modeladora no dia a dia?

A maior parte dos médicos concorda que o uso esporádico desse acessório não traz maiores problemas. Assim, se você gostaria de usar a cinta para disfarçar a barriguinha em uma festa, por exemplo, é muito pouco provável que isso represente um problema para a saúde.

cinta modeladora

Contudo, utilizar a cinta o tempo todo sem ter uma indicação médica não é recomendável, pois ela pode atrapalhar a contração das fibras musculares. Com isso, há um enfraquecimento dos músculos, que pode levar à flacidez abdominal.

O que você pensa sobre o uso das cintas modeladoras? Você é adepta desse acessório? Sentiu alguma diferença? Deixe suas impressões nos comentários!

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.


Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG

Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG


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