Rompimento da prótese está relacionado a situações incomuns, como acidentes e quedas
Apesar de ser um receio comum entre as mulheres, as chances de rompimento da prótese de silicone são baixas e podem ser desencadeadas por situações incomuns.
Em geral, 10% das próteses de silicone rompem, mas após seis anos da cirurgia plástica o risco de romper espontaneamente é de apenas 1% ao ano. Dessa forma, os cuidados iniciais são bastante importantes.
A seguir conheça situações que oferecem riscos de problemas na prótese e que podem exigir a substituição dela.
Algumas situações são potencialmente mais danosas para mulheres com prótese de silicone, sendo importante evitá-las ou ter cuidado adicional quando a atividade não pode ser evitada, como a realização da mamografia.
Saiba identificar situações de maiores riscos e minimizar as chances de rompimento.
Os acidentes de carro estão entre aquelas situações que não podem ser evitadas, de forma que se a paciente for vítima precisa ficar atenta ao silicone.
O rompimento pode ser de uma vez, causando dor no peito e ficando esteticamente evidente que a prótese sofreu alterações (dependendo do tipo de prótese), mas também existem situações nas quais os indícios são menos claros.
Mesmo acidentes de menor impacto podem gerar o rompimento da prótese devido à pressão causada pelo cinto de segurança ou o choque com o airbag.
Portanto, após um acidente de carro, mesmo se não houver um dano aparente no silicone é importante procurar um médico para verificar a integridade da prótese.
As quedas são outras situações frequentemente associadas ao rompimento do silicone. Assim como nos acidentes de carro, ele pode ocorrer de uma vez, exigindo avaliação médica.
Alguns esportes aumentam as chances de um impacto na região do tórax, como lutas, natação e futebol.
Caso pratique esses esportes a paciente deve ficar mais atenta aos impactos que podem resultar em danos à prótese.
Durante a realização da mamografia, o mamógrafo exerce uma pressão sobre as mamas que pode danificar ou romper a prótese. Destaca-se que essa ocorrência é rara, mas é preciso que a paciente conheça os riscos.
Essa possibilidade não deve impedir que a mulher realize os exames com a periodicidade correta, afinal, a prevenção do câncer de mama é fundamental.
Nas mulheres com prótese que têm dificuldades na realização do autoexame, a mamografia é indispensável.
Os riscos de rompimento do silicone são maiores nos primeiros meses após a mamoplastia. Por essa razão é importante que a paciente tenha cuidado adicional inicialmente.
O não cumprimento das recomendações médicas é um dos fatores associados ao risco elevado de rompimento, como expor-se em situações de impacto.
Muitas pessoas acreditam que o rompimento da prótese de silicone fica evidente desde o momento que esse problema ocorre, mas isso não é verdade.
No caso de implantes de gel de silicone coesivo, mesmo que haja uma ruptura da membrana, não há o vazamento. Devido à alta coesividade do gel ele não se espalha pelo corpo.
Nesses casos, o rompimento poderá ser identificado caso a mulher sinta dores na região, apresente um endurecimento das mamas ou mesmo em um exame de rotina.
Atualmente também há a opção de prótese com solução salina. Nesses casos, a substância tem pH fisiológico compatível sendo absorvida e eliminada pelo organismo.
A identificação do rompimento ficará mais evidente nesse caso, pois o volume mamário é perdido.
Alguns indicativos do rompimento incluem dor, hematomas, deformidade na prótese e inchaço. Nesses casos, o médico especialista deve ser procurado com urgência.
Procurar o médico responsável pela colocação da prótese de silicone é o primeiro passo caso haja o rompimento ou mesmo a suspeita.
No entanto, devido o gel ser altamente coeso e a solução salina não apresentar riscos à paciente, a ocorrência não possui gravidade clínica ou riscos de complicações.
Caso seja confirmado o rompimento, a indicação é que seja realizada a troca da prótese, no entanto, não é um procedimento emergencial. A necessidade da troca refere-se apenas aos fatores estéticos.
No entanto, se o exame identificar que há sangramento interno na mama, o que pode ocorrer em casos de traumas intensos, o sangue deve ser drenado urgentemente, exigindo um procedimento rápido.
Um fato a ser destacado é que a prótese de silicone não possui uma validade pré-definida, sendo que a troca do implante só precisa ocorrer em situações específicas.
O rompimento é uma delas e caso haja rejeição do organismo, dor na região torácica ou endurecimento das mamas o procedimento também é necessário.
Portanto, a prótese de silicone é um produto confiável e bastante seguro, sendo que, em geral, apenas situações incomuns resultam no rompimento. É indispensável procurar um cirurgião plástico de confiança para realização da mamoplastia.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
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Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
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Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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