O aumento dos seios é uma das cirurgias mais realizadas em todo mundo e conta com diversas técnicas seguras e personalizadas, de acordo com cada cirurgião para garantir um efeito natural. No entanto, como em qualquer cirurgia plástica, alguns fatores podem comprometer o resultado final.
Na cirurgia de prótese de mama, uma intercorrência que pode acontecer e afetar a aparência e ou qualidade estética dos resultados é o rippling.
O termo em inglês é traduzido para um problema de “enrugamento da pele” das mamas após a colocação do implante de silicone.
O rippling pode ocorrer por diversos fatores, como a estrutura da paciente, posicionamento e tipo de prótese mamária. O enrugamento é mais comum em mulheres mais magras, após a colocação da prótese o organismo forma uma capsula ao redor do implante e nos casos das mulheres com pouco tecido mamário, a prótese é colocada no plano subglandular (abaixo do músculo) e o tecido fibroso fica por baixo da pele e pode causar o enrugamento.
Além disso, o pós-operatório não ser realizado de forma regular pode ser um fator de risco, e os implantes de longa data, que às vezes podem resultar em problemas como este.
O tratamento do rippling pode ser realizado através do enxerto de gordura (lipofilling), onde o cirurgião retira uma quantidade de gordura do corpo da paciente, purifica-o em uma centrifuga e injeta o material na região afetada, para aumentar a espessura do tecido subcutâneo, camuflando o rippling.
O lipofilling é o procedimento mais utilizado para corrigir e melhorar o aspecto da região que apresenta o enrugamento e é uma boa opção para quem não quer se submeter à outra cirurgia, mas em alguns casos correção é feita através da troca da prótese pela de poliuretano e coloca-lo no plano submuscular, por ser menos suscetível ao enrugamento.
Não, os detalhes e as opções de cada paciente devem ser respeitados e analisados pelo cirurgião. Existem quatro localizações para o implante mamário: Sub muscular, subglandular, subfascial e dual plane.
Atualmente o plano subglandular é um dos mais utilizados pelos cirurgiões, por ser de mais fácil execução e pela incisão ser um local de fácil acesso, porém como é realizada abaixo da glândula mamaria, torna as ondulações mais evidentes.
Já no plano submuscular, a cirurgia é um pouco mais invasiva e o pós-operatório pode ser mais dolorido, mas o implante fica atrás do músculo do peitoral o que gera um efeito mais natural.
Com o implante localizado neste plano, o rippling não tem muitas chances de aparecer, mas vale lembrar que o músculo peitoral camufla o polo superior das mamas, porém não cobre totalmente a prótese, principalmente quando são maiores ou quando o tórax da paciente é mais estreito.
Nestes casos, podem apresentar rippling mesmo com as próteses colocadas no plano submuscular, apesar da possibilidade ser mais rara. O importante é ouvir a opinião do cirurgião, pois ele ira avaliar todos os aspectos que indicarão qual o melhor procedimento a ser realizado.
Quer tirar suas dúvidas sobre o rippling e a escolha da prótese de silicone? Entre em contato e agende uma consulta com a Dra. Luciana Pepino.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
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