Uma das maiores inseguranças em pacientes que desejam colocar uma prótese de silicone é pensar que, depois de algum tempo, será necessário fazer a troca do implante. Isso realmente é verdade, mas você não precisa ficar com medo.
Desde a primeira cirurgia para aumentar as mamas com um implante de silicone, na década de 60, as técnicas e os materiais evoluíram muito, permitindo que as próteses sejam muito mais duradouras hoje em dia.
Contudo, mesmo fazendo sua cirurgia plástica com o médico mais experiente, as melhores técnicas e os materiais mais modernos, ainda assim chega uma época em que poderá ser necessário fazer a troca do silicone.
Isso acontece porque, assim como qualquer outro material, a prótese sofre desgastes com o tempo, tornando-se mais suscetíveis a uma ruptura. Além disso, pode haver um deslocamento do implante, causando mudanças no formato das mamas ou glúteos.
Em média, estima-se que hoje em dia as próteses de silicone para os seios tenham uma durabilidade de 15 a 25 anos, embora as mais antigas durassem de 10 a 15 anos. Já as próteses para os glúteos podem durar até 30 anos.
Contudo, esses prazos não são exatos e não é possível afirmar quanto tempo uma prótese vai se manter íntegra, sem necessidade de troca. Por isso, é necessário realizar exames periodicamente.
A partir de 10 anos depois da cirurgia plástica, recomenda-se fazer o acompanhamento uma vez por ano. Caso o médico perceba alguma alteração ou tenha alguma dúvida, costuma-se solicitar um exame de ressonância magnética nuclear para uma análise mais detalhada.
Saiba que, mesmo se o resultado do exame indicar uma ruptura, a troca da prótese de silicone pode ser adiada caso as mamas estejam em perfeito estado, com formato e aparência de acordo com o esperado. Só há uma obrigação na troca caso a alteração possa ocasionar problemas.
Mais do que o tempo transcorrido desde a cirurgia plástica, os fatores que mais indicam que chegou o momento de fazer a troca da prótese de silicone são alguns sinais manifestados pelo corpo, por exemplo:
É claro que, além desses sinais, a troca do silicone também é indicada quando a paciente passar por uma alteração na silhueta, como engordar, emagrecer ou engravidar, que podem levar à flacidez.
Além disso, também pode-se fazer a troca dos implantes caso a paciente não esteja se sentindo confortável com o tamanho ou o formato das mamas ou glúteos, com a finalidade de aumentar ou diminui-los.
A cirurgia para trocar a prótese de silicone é parecida com a cirurgia para colocar o implante. Veja os mitos e verdades sobre a prótese de silicone. Quando a prótese está em boas condições, sem a presença de uma contratura ou infecção, por exemplo, a cirurgia é mais simples.
Nesse caso, algumas vezes é possível até mesmo fazer o novo procedimento a partir da mesma cicatriz (caso ela não apresente nenhuma complicação), sem criar uma nova marca. Porém, nem sempre existe essa possibilidade.
A troca do silicone deve ser feita em ambiente hospitalar, com anestesia local e sedação ou anestesia geral. Não é obrigatório fazero procedimento com o mesmo médico que colocou o implante da primeira vez.
Caso a paciente queira corrigir algum outro problema, como a flacidez, o cirurgião terá que fazer novas incisões, que consequentemente vão formar novas cicatrizes.
Além disso, casos de contratura capsular e ruptura podem necessitar que seja feita a remoção completa da cápsula, o que pode exigir novas incisões e manobras, tornando o procedimento um pouco mais complexo – mas ainda assim perfeitamente realizável.
O caso mais complicado é quando existe alguma infecção na região da prótese de silicone. Nessa situação, pode ser que o médico prefira fazer dois procedimentos, sendo o primeiro apenas para remover a prótese e limpar o local.
O segundo procedimento, para colocar o novo implante de silicone, poderá ter que aguardar pelo menos três meses para ser realizado, permitindo que o organismo se recupere do problema anterior. Isso é uma questão de segurança para a paciente.
Em geral, caso não haja maiores problemas com o silicone antigo, a recuperação da cirurgia para trocar o implante é mais rápida e mais tranquila do que a recuperação da primeira cirurgia, inclusive apresentando menos dores e desconfortos. Saiba mais sobre o pós operatório do silicone.
Apesar disso, é necessário seguir alguns cuidados. A paciente geralmente recebe alta no mesmo dia, mas precisa fazer repouso, usar o sutiã pós-cirúrgico, dormir de barriga para cima e evitar erguer os braços acima da linha dos ombros.
Deve-se evitar a exposição solar enquanto houver hematomas e inchaço, pois o sol pode causar manchas permanentes na pele. Os curativos precisam ser trocados na frequência indicada pelo médico, e o local deve ser lavado com água e sabonete neutro.
Além disso, é muito importante comparecer às consultas de retorno depois da cirurgia para que o cirurgião plástico verifique se está tudo bem com sua nova prótese de silicone. Para melhor entendimento, consulte uma Clínica de Cirurgia Plástica, ao fazer tudo isso, você aumentará o tempo de duração deste novo implante.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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