Muito se afirma a respeito do refrigerante e a maioria não é coisa boa. Saiba por que seu consumo deve ser feito somente em ocasiões muito especiais.
Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde do Brasil mostrou que cada vez mais brasileiros tem consumido regularmente o refrigerante, chegando a um consumo anual de mais de 14 milhões de litros. São mais pessoas que não sabem dos males da bebida, que em excesso pode não fazer bem a saúde. O refrigerante possui em sua composição a cafeína, conservantes, corantes e sal, que não apresentam nenhum valor nutritivo, sem contar a alta taxa de açúcar. Sem ela a bebida não possui um sabor agradável, mas em contrapartida podem se alojar na região abdominal e até mesmo causar diabetes. As versões diet e ligth também não fazem bem, pois apresentam adoçantes artificiais que não trazem benefícios ao organismo.
O acúmulo de gordura não é o único mal causado pelo refrigerante, que pode causar uma revolução no corpo logo após o consumo. Ele é capaz de alterar a pressão e consumir nutrientes em poucos minutos. Por exemplo: quem consome uma lata de 350 ml, após 10 minutos chegam ao estômago aproximadamente 10 colheres de chá de açúcar e este é o total de consumo recomendado por dia. Essa quantidade é o máximo que o organismo pode aguentar e a pessoa só não passa mal, com risco de vômitos, pois o ácido fosfórico reduz o gosto. Essa quantidade de açúcar obriga o pâncreas a liberar mais insulina. Com o excesso, o fígado tem que trabalhar mais e transforma o açúcar em gordura.
Após 30 minutos de ingestão da bebida, a cafeína está quase toda absorvida, fazendo as pupilas dilatarem e aumentando a pressão sanguínea. O fígado, que já está sobrecarregado, bombeia mais açúcar no sangue, aumentando a atividade nociva. Até mesmo alguns receptores cerebrais são bloqueados para evitar tonturas, e ainda produzem mais dopamina para estimular os centros de prazer do corpo, sensação similar a heroína. O metabolismo do corpo aumenta e o resultado é o aumento de excreção pela urina. Depois disso, a cafeína estimula o corpo a eliminar as substâncias e com a diminuição do açúcar no sangue, a pessoa começar a se irritar e ficar sonolenta.
O consumo regular ainda pode causar o desenvolvimento de gastrite. Há ainda alguns mitos em relação ao refrigerante, como a dependência química, mas isso não é verdade. Não existem pessoas viciadas em refrigerante, mas pode haver uma vontade grande por conta do hábito. Outro mito refere-se a cafeína, que só altera significativamente o ritmo cardíaco após beber aproximadamente 2 litros por dia. Consumir com moderação dificilmente trará algum problema sério de saúde e por essa razão é preciso cautela em consumir a bebida. Dê preferência em tomar um ou dois copos em longos períodos e nunca diariamente, principalmente se você quer ficar em dias com a balança.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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