Esse procedimento faz com que os seios recuperem as formas simétricas e naturais após a mastectomia
Já comentamos um pouco aqui no blog sobre a dupla mastectomia preventiva realizada pela atriz Angelina Jolie. Para refrescar um pouco a memória de vocês, se trata de um procedimento que remove um ou os dois seios para prevenir ou reduzir os riscos de câncer de mama. Infelizmente, algumas mulheres descobrem o quadro da doença um pouco tarde e a remoção da região mamária termina como parte do tratamento atrelado a outros métodos que têm como missão melhorar a saúde da paciente.
Após a mastectomia, entra em cena a reconstrução mamária, um ponto que gera muitas dúvidas entre as mulheres. Esse procedimento não é tão simples quanto se imagina e não pode ser confundido como um caso que necessita apenas de implantes de próteses de silicone. Na verdade, não é bem assim. A reconstrução mamária as pede quando a mulher é submetida à mastectomia total. A aplicação ocorre nos músculos da parede torácica para remodelar a mama, conforme a anatomia corporal da paciente.
A reconstrução mamária com próteses de silicone é vista como a mais simples pelos cirurgiões plásticos. Por meio desse procedimento, o objetivo é dar à paciente seios simétricos e naturais. O médico fará isso de maneira que a expectativa seja próxima ao que a mulher deseja, não só do ponto de vista corporal, como psicológico também. Assim, o profissional terá como foco principal o volume e a forma, assim como a projeção dos seios, que pode ser definida por meio do tipo das próteses de silicone.
Claro que para isso acontecer será necessária uma análise da situação médica da paciente, das formas da mama, do estilo de vida e dos desejos dela. Além da reconstrução por meio de próteses de silicone, há também outros métodos, tais como a reconstrução da mama com tecidos próprios, que requer um enxerto de pele de uma região do corpo para os seios. Com esse método, é possível recuperar a pele do tórax que pode ser danificada ou se tornar escassa por conta da mastectomia.
Após a reconstrução mamária, muitas mulheres ainda precisam de um retoque na aréola ou no mamilo. É daí que entra a micropigmentação paramédica, destinada justamente para aquelas que passaram por uma mastectomia. Esse procedimento só acontece depois da cirurgia de implante de próteses de silicone.
A paciente que foi submetida à mastectomia precisará de apoio no decorrer da recuperação pós-operatória para que ela seja saudável e segura. Lembre-se que os exames solicitados para análise de câncer de mama são pedidos para mulheres acima dos 40 anos, mas isso não quer dizer que ele não possa ser feito um pouco antes. Caso sua família apresente casos, marque uma consulta e programe uma mamografia.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
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Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
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