Queda de cabelo após bariátrica acomete entre 30 e 50% dos pacientes. Entenda quais são as causas a seguir e como proceder para tratar o problema
A queda de cabelo após bariátrica é observada em 30% a 50% dos pacientes que são submetidos a essa cirurgia, indicada como tratamento para casos de obesidade grau 2 e 3.
De fato, a perda de cabelo é uma insatisfação e receio comum dos pacientes que planejam passar por esse procedimento. A seguir entenda melhor quais são as causas e como proceder.
Em geral, a queda de cabelo após bariátrica é chamada eflúvio telógeno consistindo em um tipo de queda que marca a substituição do fio e não a perda de cabelo definitiva.
O eflúvio telógeno consiste na antecipação, em maior escala, da fase de queda de cabelo, sendo que o paciente perde entre 200 e 300 fios por dia, nesses casos.
Esse tipo de queda de cabelo é transitório e manifesta-se cerca de 3 meses do evento desencadeante que pode ser a cirurgia bariátrica, mas também diversas ocorrências, como pós-parte, após doenças infecciosas graves, como pneumonia, e mesmo devido ao estresse.
No contexto da queda de cabelo entre quais fatores podem estar associados com o problema.
Qualquer cirurgia, mas especialmente técnicas invasivas como a bariátrica podem causar a queda de cabelo por eflúvio telógeno devido ao estresse, tanto se o paciente ficar ansioso pela realização do procedimento como da própria intervenção cirúrgica.
Após a bariátrica o corpo entende que precisa poupar energia e direcionar seus esforços à recuperação dos tecidos, de forma que reduz processos secundários do organismo, como o crescimento capilar.
Dessa forma, mais fios entram em fase telógena precocemente, o que causa uma queda de cabelo maior cerca de 3 meses após a cirurgia.
Além do estresse cirúrgico, outro fator associado ao tratamento que pode resultar na queda de cabelo após bariátrica é a alimentação do paciente.
A dieta pós-bariátrica é bastante restritiva, sendo 15 dias de dieta líquida e outros 15 de pastosa, é limitada em calorias, o que pode dar ao organismo o indicativo de que ele precisa poupar energia.
Além disso, a própria perda de peso após a cirurgia também pode influenciar a queda de cabelo nesse período por acender esse alerta do organismo que prioriza a energia gasta com os órgãos vitais.
Considerando o médio e longo prazo após a cirurgia bariátrica é possível que haja a queda de cabelo por eflúvio telógeno em decorrência do déficit nutricional.
Pacientes que passaram pela bariátrica tem alterações anatômicas e fisiológicas no sistema digestivo que compromete a absorção de nutrientes dos alimentos ingeridos.
Dessa forma, após a realização da cirurgia bariátrica, o paciente pode precisar de suplementos alimentos para vitaminas e minerais, evitando os problemas capilares e de saúde decorrentes do déficit nutricional.
A queda de cabelos após bariátrica do tipo eflúvio telógeno costuma reverter sozinha dentro de aproximadamente 6 meses caso o fator estressor não esteja mais em ação.
Apesar disso, a recomendação é buscar auxílio especializado, o que pode contribuir para ajudar a reverter parte da queda de cabelo e acelerar o crescimento capilar no ciclo seguinte por meio de terapias específicas e medicações.
Portanto, apesar de incômoda, a queda de cabelo após bariátrica é reversível e tratável com acompanhamento médico especializado.
Tem interesse em saber mais? Acesse aqui e entraremos em contato com você.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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