Veja como funciona a manutenção da prótese de silicone e qual o momento certo para trocá-la
O prazo para trocar prótese de silicone costuma variar conforme os cuidados da paciente, o material escolhido e como ocorreu a cirurgia de aumento das mamas.
Existem próteses mais antigas e comuns que possuem uma durabilidade que pode variar entre 10 e 25 anos. Mas também existem as mais modernas que, basicamente, não precisam ser trocadas, pedindo apenas uma revisão do silicone a cada 10 anos.
As próteses são corpos estranhos dentro do organismo do paciente, necessitando de manutenção, avaliações periódicas e revisões ao longo do tempo.
É preciso identificar se ocorrem rugas no material, se estão posicionadas corretamente e se existem rupturas na prótese de silicone.
Exames como a ressonância magnética são capazes de identificar este tipo de condição, sendo recomendada uma substituição do silicone colocado.
Algumas condições, contudo, podem significar uma necessidade fora do padrão natural para trocar as próteses por uma nova.
Pesquisas indicam que a chance de uma prótese de silicone romper dentro do organismo é de apenas 1%.
Normalmente, esta ruptura pode acontecer a partir de causas como acidentes de carro, quedas mais graves, não seguir os cuidados do pós-operatório ou o caso de microfissuras na camada externa do silicone.
Modelos mais antigos, por outro lado, têm maiores chances de sofrerem rupturas ao longo do tempo.
Em casos de grandes perdas de peso, é comum que haja uma diminuição significativa na espessura do tecido adiposo que recobre os seios do paciente.
Com isso, é provável que as irregularidades naturais fiquem aparentes. Sendo necessária a renovação da prótese de silicone por modelos mais modernos, com maior preenchimento e sustentação.
Considerada a principal motivação para trocar próteses de silicone, a contratura capsular é uma condição que causa o endurecimento dos seios e eventuais dores, assimetrias e rigidez.
Isso acontece a partir de uma reação do organismo da paciente ao redor da prótese, criando uma cápsula fibrosa que tende a ficar mais espessa e rígida com o tempo.
A obrigatoriedade da troca das próteses dependerá do grau de contratura, sendo os mais graves os graus 3 e 4.
Com o tempo, é natural que com o processo de envelhecimento da pele da paciente ganhe mais flacidez, resultando na necessidade de atualização do tamanho da prótese, por exemplo.
É comum que também haja algum tipo de intervenção cirúrgica no momento da troca da prótese de silicone como um lifting das mamas ou a mastopexia, intensificando ainda mais a melhora da alteração.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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