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Importância do protetor solar no pós-operatório

Importância do protetor solar no pós-operatório

O uso diário do protetor solar no pós-operatório é fundamental para a melhora das equimoses. Saiba porque ele é importante e quais os riscos da exposição solar

Ao buscarem por uma cirurgia plástica, muitas pessoas já planejam a recuperação em detalhes, considerando diversos elementos, mas esquecendo da importância do protetor solar no pós-operatório.

De fato, trata-se de um cuidado simples que deveria ser incorporado à rotina, independentemente da cirurgia plástica, uma vez que contribui na prevenção do envelhecimento e câncer de pele.

No entanto, é comum “esquecer” do protetor solar, o que pode ser bastante prejudicial na fase de recuperação da cirurgia. Entenda os motivos a seguir.

Por que usar protetor solar no pós-operatório?

Não se expor ao sol está entre as principais recomendações pós-cirúrgicas e é um dos poucos cuidados recomendados em todas as cirurgias plásticas.

O sol pode sim ser um vilão na recuperação de uma cirurgia plástica, principalmente sem o uso do protetor solar no pós-operatório. Veja porque usar o produto nessa fase.

Equimoses

As equimoses, que são as manchas roxas que surgem na derme após a cirurgia plástica, ocorrem devido ao extravasamento de sangue dos vasos sanguíneos da pele que se rompem e adquirem essa coloração no tecido subcutâneo.

Normalmente, as equimoses formam-se em decorrência de traumas, contusões ou mesmo devido ao uso de alguns medicamentos.

No caso da cirurgia plástica, as equimoses são um efeito colateral normal e que não apresenta riscos, sendo comum devido ao trauma dos tecidos adjacentes durante o procedimento.

Quando a paciente, no pós-operatório imediato, se expõe ao sol, ocorre o agravamento das equimoses, que adquirem relevo, como as tatuagens, e ficam mais escuras.

Isso ocorre porque o ferro presente no sangue concentra-se no local e o calor do sol fará com que o tom roxo fique ainda mais marcado, podendo causar manchas na pele e retardamento da recuperação completa.

Vasodilatação 

Benefícios do protetor solar no pós-operatório

A vasodilatação, que consiste na expansão dos vasos sanguíneos devido ao calor, também pode ocorrer caso haja exposição ao sol no pós-operatório.

No caso da rinoplastia, por exemplo, a vasodilatação pode resultar em sangramentos nasais. Além disso, sintomas associados incluem aumento do inchaço e sensação de latejamento.

Sensibilidade

Após a cirurgia plástica a pele fica mais sensível, o que faz com que a exposição ao sol seja mais danosa, podendo resultar em alergias, coceiras e incômodos na derme, especialmente sem o uso correto do protetor solar no pós-operatório.

Quanto tempo dura a cicatrização?

O tempo de cicatrização varia de acordo com a cirurgia plástica, a resposta individual do organismo e os cuidados da paciente.

Em geral, orienta-se que a paciente evite totalmente a exposição solar por 30 dias após a realização do procedimento. Após esse período, pode-se retomar gradativamente a exposição e sempre com uso do protetor solar no pós-operatório.

Uma recomendação é evitar a exposição solar caso após esses 30 dias a paciente ainda observe que há equimoses na pele, que podem intensificar-se.

Algumas cirurgias plásticas, como a lipoaspiração, têm maior tendência à formação de equimoses na pele e, apesar do prazo geral ser o mesmo, a paciente deve ficar atenta à recuperação.

O protetor solar no pós-operatório evita que as equimoses se intensifiquem e reduz as chances de manchas na pele, portanto, deve ser usado tanto no período imediato como nos meses subsequentes e, preferencialmente, como um hábito diário para toda a vida.

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.


Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG

Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG


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