As próteses feitas com poliuretano podem oferecer algumas vantagens em relação aos outros tipos de próteses. Conheça suas principais características
Você já ouviu falar nas próteses de poliuretano para aumentar o tamanho das mamas? Pois este é o assunto do nosso post de hoje. Vamos conhecer as características e as indicações de uso desse tipo de implante.
Quem está pensando em fazer uma cirurgia de aumento dos seios costuma se preocupar primeiro com o tamanho e o formato das próteses, pensando no resultado estético. Porém, conforme a pesquisa avança, surgem novas preocupações.
Entre elas, está a descoberta de que existem diferentes tipos de texturas e revestimentos para as próteses, sendo que alguns são mais modernos e oferecem resultados mais seguros do que outros.
Este é o caso das próteses de poliuretano: na verdade, elas são próteses feitas com o mesmo silicone que você já conhece, mas elas são revestidas com um material chamado de poliuretano vulcanizado. Vamos descobrir mais sobre esse tipo de implante. Saiba também se é necessário renovar o silicone.
Ao pensar em qual é o melhor tipo de prótese para uma paciente, o cirurgião plástico deve avaliar o volume e o formado desejados e também a textura do implante. Existem três tipos de textura: próteses lisas, próteses texturizadas e próteses de poliuretano.
As próteses lisas, como seu próprio nome indica, são implantes com a superfície livre de rugosidades. A principal desvantagem é que elas oferecem um maior risco de contratura capsular – quando ocorre uma retração excessiva da cápsula fibrosa em torno do implante.
Justamente por esse motivo, as próteses lisas quase não são mais utilizadas atualmente, pois existem alternativas mais seguras hoje em dia.
Este é o caso das próteses texturizadas, que, diferente das lisas, têm uma superfície rugosa. Essa característica faz com que ela tenha uma maior aderência aos tecidos vizinhos na mama, o que melhora a cicatrização.
Como resultado, esse tipo de prótese oferece um risco menor de contratura capsular do que as próteses lisas, sendo muito mais utilizadas na atualidade. Contudo, existe ainda outro tipo de implante que tem uma aderência ainda maior: trata-se das próteses de poliuretano.
Nesse caso, a prótese de silicone lisa recebe uma camada externa de poliuretano vulcanizado, que consegue aumentar ainda mais a capacidade do implante de ficar aderido ao tecido mamário. Esse é o chamado “efeito velcro”.
Alguns estudos demonstram que as próteses de poliuretano são mais seguras do que as próteses texturizadas no que diz respeito à contratura capsular, mas elas também exigem alguns cuidados especiais. Vamos ver mais sobre esses implantes.
Como já vimos anteriormente, a principal vantagem em se usar próteses de poliuretano é que esse é o tipo de implante oferece uma aderência maior à mama, e por isso ele tem um risco muito baixo de contratura capsular.
Estima-se que 1 a 2% das pacientes com essas próteses apresentem essa complicação, enquanto isso acontece com 5% a 10% dos implantes texturizados.
Além disso, a alta aderência também diminui a tendência menor à formação do seroma, que consiste no acúmulo de líquidos no pós-operatório e pode prejudicar a cicatrização e os resultados da cirurgia. Confira também as dúvidas mais comuns sobre implantes mamários.
Essa característica da alta aderência ainda dá outra vantagem às próteses de poliuretano: elas são menos suscetíveis a se deslocar e sair do lugar, ajudando a evitar a “queda” das mamas em função da flacidez.
Por causa disso, essas próteses são as mais indicadas para mulheres que tenham tendência à flacidez, já tiveram filhos ou passaram por uma grande perda de peso, o que poderia favorecer o aspecto das mamas caídas.
Outra vantagem desse tipo de implante é que ele deixa um efeito estético bastante natural, sendo macio ao toque. Isso, porém, pode levar alguns meses para acontecer, entrando na lista de cuidados e desvantagens sobre esse tipo de prótese.
Embora tenha todas essas vantagens, as próteses de poliuretano ainda são menos utilizadas do que as próteses texturizadas. Isso acontece devido a algumas características desse tipo de implante.
Uma de suas desvantagens é o fato de que essas próteses são mais difíceis de serem manipuladas, justamente pela textura aveludada que confere sua alta aderência. Por isso, é um pouco mais complicado para o cirurgião colocá-la na posição correta dentro da mama.
A aderência faz com que possa ser necessário fazer uma incisão um pouco maior e exige cuidados redobrados para evitar dobras nas bordas da prótese, que podem ser visíveis em pacientes com o biótipo muito magro.
Outra desvantagem das próteses de poliuretano está em uma sensação das pacientes no pós-operatório. Com a tensão o estiramento da pele, algumas mulheres se queixam que os implantes são visíveis e palpáveis, como se não estivessem bem integrados ao corpo.
Felizmente, essa sensação costuma acontecer apenas nos primeiros 30 dias. A aparência e o toque naturais aparecem gradativamente, melhorando bastante entre o terceiro e o quarto mês depois da cirurgia.
A decisão sobre a textura dos implantes deve ser tomada em conjunto com o cirurgião plástico, pois somente o médico poderá determinar qual é o melhor tipo de prótese para cada caso. Para melhor entendimento consulte uma Clínica de Cirurgia Plástica.
Em geral, as próteses de poliuretano são mais utilizadas para pacientes com tendência à flacidez ou que já tiveram problemas de contratura capsular grave, pois elas são mais seguras e oferecem melhores resultados nesses casos.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
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Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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