Com os avanços da tecnologia e todo o processo de sofisticação que a cirurgia plástica vivenciou nos últimos anos. Cada vez mais mulheres estão recorrendo a procedimentos cirúrgicos para conseguirem destacar suas curvas e, em muitos casos, recuperar sua autoestima.
E quando estamos falando sobre cirurgia plástica é praticamente impossível não citarmos as próteses de silicone. As cirurgias de mama já passaram à frente da lipoaspiração e do lifting facial. Outras duas cirurgias realizadas em grandes números em todo o Brasil.
O fato é que muitas mulheres compartilham de uma mesma dúvida: será que as próteses são permanentes? No artigo de hoje, você vai saber um pouco mais sobre a questão.
Sem rodeios, afirmamos que sim. As próteses, como já dissemos acima, passaram por processos de sofisticação nos últimos anos e estenderam sua durabilidade. Nos anos 80, as próteses duravam muito menos porque tinham superfície lisa e o silicone era mais líquido.
Hoje, no entanto, as próteses são texturizadas, fabricadas com inúmeras camadas de gel coeso. Apesar de a prótese durar mais, porém, ela não é permanente. Os fabricantes mais renomados orientam uma troca a cada 10 ou 15 anos. Uma vez que, depois desse período, o material começa a sofrer um desgaste natural e fica difícil definir. Por exemplo, por quanto tempo a prótese ainda permanecerá íntegra e não trará riscos para a paciente.
Quando a prótese passa do prazo de validade. Há uma maior chance de elas se romperem ou mesmo sofrerem um deslocamento e ficarem mal posicionadas. Com o tempo, os implantes também podem apresentar rupturas que, se evoluírem, trarão desconforto e dor nos seios. As possíveis rupturas nos implantes podem ser detectadas por meio de exames como a ressonância magnética e o ultrassom.
Além disso, as próteses também podem sofrer ruptura devido a um acidente automobilístico ou em caso de perfuração por balas ou quedas em esportes radicais, por exemplo. Nesses casos, mesmo que não haja danos visíveis ou perceptíveis, é recomendado fazer uma ressonância magnética de imediato.
Se uma prótese de silicone não for trocada dentro do prazo estabelecido. As rupturas que possam ter ocorrido irão gerar microvazamentos nos tecidos vizinhos e causar inflamações. Sem o diagnóstico, haverá uma contratura capsular como um aumento da defesa ao redor do implante e será necessário a remoção completa deste tecido.
A troca da prótese só deve ser realizada em meio hospitalar, seja com a mesma equipe que realizou a cirurgia de colocação da prótese de silicone ou com outra equipe de cirurgiões plásticos competentes. Após a troca da troca silicone, é necessário tomar alguns cuidados no período pós-operatório: não deitar sobre os seios e evitar levantar os braços acima da altura dos ombros. Evite também esforços sem necessidade e a exposição aos raios solares para não estimular o desenvolvimento de manchas na região operada.
É importante frisar que, por mais que um procedimento desse tipo seja seguro e duradouro. A prótese de silicone não tem duração permanente. Até o momento, todas elas devem ser trocadas a cada 10 ou 15 anos. Além disso, após efetuar a troca de prótese. A paciente nunca pode deixar de retornar ao médico semestral ou anualmente para fazer um acompanhamento e garantir a perfeição dos seios.
Os exames de rotina – ultrassom e mamografia – também devem ser realizados regularmente não só para verificar a condição das próteses mamárias, mas também para garantir a saúde da paciente em geral.
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Saiba mais sobre: Prótese de Silicone e Cirurgias Plásticas
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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