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Qual o tratamento para a correção de cicatrizes de queimaduras?

As técnicas utilizadas para tratar cicatrizes de queimadura dependem do grau e da extensão da lesão e podem combinar mais de um método para fornecer o melhor resultado.

A exposição ao calor ou frio intensos e a substâncias muito ácidas ou alcalinas pode causar queimaduras, lesões que costumam deixar marcas extensas. Nesse caso, o tratamento para cicatrizes é essencial para recuperar a estética e a funcionalidade da região.

Enquanto pequenas cicatrizes podem evocar memórias divertidas das travessuras da infância, a cicatriz resultante de uma queimadura pode se tornar um grande problema devido ao fato de ser muito visível e causar constrangimento à pessoa.

Além disso, cicatrizes em regiões como axilas, cotovelos e pescoço podem trazer prejuízos funcionais e limitar os movimentos da pessoa devido às aderências que se formam nas dobras de pele presentes nesses locais.

Dessa forma, a busca por um procedimento corretivo é indicada tanto por motivos estéticos e psicológicos quanto pelo restabelecimento das funções normais da pele da região atingida.

O melhor tratamento para cicatrizes depende do grau da queimadura

A escolha do melhor procedimento para reparar uma cicatriz de queimadura depende, entre outros fatores, do grau da lesão, que pode ser identificado de acordo com os seguintes critérios:

    No caso de queimaduras de primeiro grau, as lesões são pouco profundas e costumam demandar apenas a aplicação de pomadas com corticoide para combater a inflamação e hidratar os tecidos e o uso de medicamentos para aliviar a dor.

    Já no caso de queimaduras de segundo e terceiro grau, o tratamento para cicatrizes depende da extensão da lesão, podendo incluir o uso de malhas compressivas, injeções de corticoides, aplicação de laser ou luz pulsada e cirurgia reparadora com enxerto de pele.

    mulher com a mão no cotovelo machucado

    Essas técnicas podem ser utilizadas em associação conforme a avaliação da equipe médica. Saiba mais sobre essas possibilidades:

      Trata-se do uso de peças que exercem uma grande pressão na região afetada, muito maior do que aquela oferecida por cintas modeladoras ou meias compressoras, o que pode ser bastante desconfortável para o paciente.

      Durante o primeiro ano depois da queimadura, a pele que está em cicatrização tem tendência de se levantar e se afastar da superfície, formando desníveis e calombos, ou de desenvolver queloides. Por isso, utiliza-se a malha compressiva, que faz com que a cicatriz fique mais baixa.

        O tratamento para cicatrizes de queimadura também pode incluir a aplicação de corticoides injetáveis, que são considerados o principal método de combate à formação de cicatrizes hipertróficas, que são elevadas, avermelhadas e coçam bastante.

        Em geral, o medicamento mais utilizado é a triancilonona. Esse efeito é possível porque o medicamento inibe a atividade dos fibroblastos (células produtoras de colágeno), além de combater a inflamação.

          Os métodos de fototerapia estão entre as técnicas de tratamento para cicatrizes mais utilizadas atualmente, especialmente no caso de queimaduras de segundo grau.

          Entre os diversos tipos de laser, o que apresenta resultados mais rápidos e com menor risco de complicações costuma ser o laser ablativo fracionado, que provoca milhares de lesões de tamanho microscópico, invisíveis a olho nu, com o objetivo de regenerar a pele tratada.

          A luz intensa pulsada, por sua vez, não é um laser propriamente dito, mas funciona de forma parecida. Com o uso de filtros específicos, a luz pulsada oferece bons resultados no tratamento da discromia das cicatrizes de queimadura (alteração de cor em relação à pele saudável).

            Em casos de queimaduras mais profundas e extensas, o tratamento para cicatrizes pode necessitar de cirurgias reparadoras para melhorar o aspecto das lesões e recuperar a funcionalidade da pele. Conheça os principais tipos:

            – Cirurgia de excisão precoce

            Uma das técnicas cirúrgicas utilizadas é a chamada excisão precoce, que consiste na ressecção total de cicatrizes de pequena extensão, seguida pela sutura das bordas da lesão. Já no caso de cicatrizes maiores e mais profundas, costuma ser necessário associar também o enxerto.

            – Enxerto de pele

            O método da enxertia é muito útil para fechar e proteger lesões extensas, evitando infecções – a causa de 75% das mortes por queimaduras. A técnica pode ser feita com pele do próprio paciente, pele de um doador e pele de animais.

            A preferência é por utilizar a pele do próprio paciente em fragmentos removidos de regiões como coxas, couro cabeludo, abdômen, costas, virilha e parte posterior da orelha. A vantagem é que há uma maior facilidade na integração do fragmento ao local receptor.

            figura em 3d de corpo humano

            – Substitutos cutâneos

            Há casos de queimaduras tão extensas que o paciente não tem áreas doadoras suficientes para fornecer material para o enxerto. Dessa forma, as alternativas são enxertos feitos com os chamados substitutos cutâneos, que protegem a lesão provisoriamente. Entre eles, citamos:

              Resultado do tratamento para cicatrizes de queimadura

              O nível de melhora da aparência e da funcionalidade da pele depende do grau e da extensão da queimadura e da resposta do organismo às técnicas utilizadas. Em geral, os tratamentos oferecem uma boa melhora, mas em muitos casos ainda haverá marcas do trauma.

              Para saber mais sobre o que esperar desses tratamentos, agende uma avaliação presencial com a Dra. Luciana Pepino e aproveite para conhecer as opções de cirurgia plástica que a clínica proporciona.

              Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.


              Dra. Luciana L. Pepino.

              Diretora Técnica Médica

              CRM-SP: 106.491

              RQE: 25827

              Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

              Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

              Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

              Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

              Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

              Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

              Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG

              Dra. Luciana L. Pepino.

              Diretora Técnica Médica

              CRM-SP: 106.491

              RQE: 25827

              Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

              Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

              Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

              Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

              Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

              Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

              Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG


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