Você deve conhecer algumas pessoas que mostram estar insatisfeitas com o formato do nariz ou o tamanho dos seios. Da mesma forma, é bem possível que você conheça alguém que já fez uma lipoaspiração ou uma abdominoplastia. Mas você conhece alguém que esteja desconfortável com o tamanho ou o formato do queixo?
Pois é, embora essa insatisfação seja um pouco menos frequente que as outras, existem sim muitos pacientes que gostariam de remodelar o chamado mento, a parte inferior da face, abaixo do lábio inferior – e que você também pode chamar de queixo.
Junto com o nariz, o queixo é uma das principais estruturas que conferem o formato do rosto, exercendo um importantíssimo papel estético na nossa face. O mais desejável é que o queixo esteja posicionado em alinhamento com a glabela (espaço entre as sobrancelhas).
As insatisfações dos pacientes podem ser em relação a um posicionamento retraído, na qual o queixo parece menor do que deveria ser, ou a um posicionamento mais projetado, que faz com que o queixo pareça maior. Os dois casos podem ser amenizados pela mentoplastia.
A mentoplastia deve ser planejada considerando-se todo o rosto do paciente, de forma a se obter um resultado com proporções harmoniosas entre queixo, nariz, olhos, boca etc. Para isso, o cirurgião fará uma análise da mandíbula e do perfil do paciente, verificando a real necessidade de uma correção no formato do queixo.
No caso de um queixo pequeno ou muito retraído, poderá ser feita uma mentoplastia de aumento. Quando o queixo tem um tamanho muito grande ou está muito projetado, a cirurgia se chama mentoplastia redutora.
Dependendo do caso do paciente, o cirurgião poderá recomendar a mentoplastia (cirurgia plástica do queixo) associada a uma rinoplastia, de forma a obter proporções mais harmoniosas. Isso acontece porque o tamanho do queixo influencia na percepção que temos sobre o nariz.
Quando o paciente apresenta um desenvolvimento ósseo menor do que o ideal para o seu perfil, a cirurgia poderá ser feita por meio da colocação de uma prótese ou então pelo reposicionamento do osso (mentoplastia de avanço). Nos dois casos, a cirurgia dura em torno de uma hora. Existe também o procedimento realizado na clínica, que leva em torno de 15 minutos. Pode ser feito com produtos absorvíveis e inabsorvíveis, ou por meio do enxerto de gordura.
Dependendo do cirurgião, é possível que o procedimento comece com uma lipoaspiração no queixo com o objetivo de definir melhor o contorno da mandíbula e tornar seus ângulos mais visíveis.
Na cirurgia de colocação da prótese, geralmente de silicone, o implante é inserido entre o osso do queixo e a película que fica sobre ele. A incisão pode ser feita dentro da boca ou na parte inferior do queixo, dependendo da avaliação do cirurgião plástico. Além da prótese de silicone, o volume do queixo também pode ser aumentado por meio do enxerto de gordura. A anestesia costuma ser local com sedação.
Na técnica de mentoplastia de avanço, o cirurgião precisa serrar o osso para reposicioná-lo em uma posição mais proeminente. O osso será fixado com parafusos de titânio e uma placa de tamanho reduzido. A anestesia costuma ser geral.
Embora seja uma cirurgia mais invasiva do que a colocação da prótese, essa técnica permite um aumento mais significativo e possibilita o reposicionamento dos músculos que ficam abaixo do queixo, de modo a suavizar a flacidez e corrigir o aspecto de papada.
Nos casos em que o paciente apresenta o queixo muito projeto ou mais volumoso do que seria o ideal para o seu rosto, pode-se recorrer à mentoplastia redutora. Assim como a mentoplastia de aumento, essa cirurgia pode ser feita por meio de uma incisão dentro da boca ou abaixo do queixo.
A técnica consiste em serrar e retirar um pedaço do osso do queixo, reposicionando os fragmentos com parafusos e miniplacas e conferindo um novo formato a essa região.
Da mesma forma que na mentoplastia de aumento, os pontos são absorvíveis e não precisam ser retirados. A cirurgia é feita com anestesia geral.
Para as cirurgias de colocação de prótese com anestesia local e sedação, o paciente costuma receber alta no mesmo dia, ficando internado por cerca de 6 horas depois do procedimento. Já no caso das cirurgias que envolvem a modificação do osso, seja para aumento ou diminuição do queixo, o paciente recebe alta no dia seguinte.
Como em qualquer cirurgia, o paciente poderá sentir alguma dor e desconforto, por isso são prescritos analgésicos para aliviar essas sensações. Recomenda-se fazer uma dieta líquida leve, evitando alimentos muito quentes, para não sensibilizar ainda mais a região.
O paciente deverá seguir alguns cuidados especiais na higienização bucal, utilizando um antisséptico prescrito pelo cirurgião, principalmente nas cirurgias com incisão por dentro da boca.
Recomenda-se fazer sessões de drenagem linfática no pescoço por 30 dias depois da cirurgia, o que ajuda a diminuir o edema causado pelo acúmulo de líquidos na região. Os exercícios físicos podem ser retomados cerca de um mês depois do procedimento.
Embora a mudança já seja visível logo após a cirurgia, o resultado definitivo só poderá ser avaliado depois de seis meses, período necessário para que a região desinche e os tecidos se acomodem em suas novas posições.
Quando realizada por um cirurgião plástico devidamente capacitado, a mentoplastia proporciona uma grande melhora no formato do queixo, deixando toda a face mais harmoniosa e permitindo que o paciente se sinta satisfeito consigo mesmo.
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Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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