Cravos e espinhas são problemas comuns na adolescência, mas eles não devem ser ignorados. Afinal, além do desconforto estético de quando essas condições estão ativas, as cicatrizes e manchas de acne também podem representar grandes prejuízos para a aparência.
Esse incômodo é maior quando as lesões se localizam no rosto ou em outras regiões facilmente visíveis, de modo que o comprometimento estético pode impactar negativamente o desenvolvimento psicológico e emocional de adolescentes, permanecendo na fase adulta.
Mas temos uma boa notícia: se você ou se filho sofre com manchas e cicatrizes de acne, saiba que existem tratamentos para suavizar ou até mesmo eliminar esses sinais. Assim, é possível recuperar a autoestima e a segurança.
Além do uso do protetor solar e da limpeza de pele feita por profissionais experientes, que ajudam a prevenir lesões, as cicatrizes e as manchas de acne podem ser combatidas com o uso de produtos tópicos e procedimentos estéticos.
O tratamento para as manchas e cicatrizes causadas pela acne pode ser feito com o uso contínuo de produtos tópicos na forma de creme, que os pacientes aplicam em sua própria casa por cerca de dois a três meses.
Alguns dos ativos mais utilizados para as manchas de acne são o ácido glicólico e o ácido retinoico, que estimulam a produção de colágeno e a renovação da pele, e a hidroquinona, que tem efeito clareador e é especialmente indicada para sinais escurecidos.
Esses cremes costumam ser manipulados e devem ser prescritos e utilizados somente orientação médica, pois a escolha do ativo, da concentração e do tempo de uso varia conforme o grau do problema.
O peeling químico superficial consiste na aplicação de substâncias ácidas com o objetivo de promover uma descamação muito fina e discreta da pele, o que estimula a renovação celular e a regeneração do tecido cutâneo sem que a pessoa precise se afastar de suas atividades.
Esse procedimento é feito com substâncias como o ácido salicílico para as manchas de acne mais superficiais, ácido retinóico para as mais profundas e ácido tricloroacético para as cicatrizes. Saiba mais sobre os benefícios do peeling superficial.
A concentração dos ácidos deve ser muito bem controlada para que o efeito atinja apenas a epiderme, que é a camada externa do tecido cutâneo. Do contrário, o peeling poderia atingir a derme e provocar descamação intensa, com a formação de crostas escuras.
Assim como o peeling químico, o peeling de cristal também promove a descamação e a regeneração da pele. Porém, em vez de uma substância ácida, esta técnica age mecanicamente, por meio de uma esfoliação.
Para isso, utiliza-se um aparelho que lança microcristais de óxido de cálcio sobre a pele, de modo a remover as células mortas e impurezas, que são removidos com auxílio de vácuo.
Assim, estimula-se a renovação celular da camada mais superficial, resultando em uma pele mais suave e de tom mais uniforme. A descamação é bastante discreta e apenas deixa a pele levemente avermelhada temporariamente, sem a formação de crostas.
Outra forma de tratar as manchas de acne é pelo microagulhamento. Essa técnica consiste no tratamento da pele com o uso de um rolinho (“roller”) que contém cerca de 200 agulhas, de forma a fazer microperfurações no tecido e estimular a renovação celular.
Ao provocar essas microlesões, o procedimento dá início a uma leve inflamação local, que ativa o processo de cicatrização, aumenta a produção de colágeno, elastina e fatores de crescimento e estimula o aporte de oxigênio e nutrientes para a pele.
Além disso, quando as microperfurações ainda estão abertas, é possível aplicar produtos tópicos, que serão absorvidos por camadas mais profundas e terão seus efeitos potencializados. Essa técnica é conhecida como microagulhamento com drug delivery.
Cicatrizes e manchas de acne profundas demandam a utilização de agulhas que podem chegar a 3 mm. Nesse caso, é necessário utilizar uma anestesia local, e o procedimento só pode ser feito por dermatologistas, cirurgiões plásticos e fisioterapeutas dermato funcionais.
A radiofrequência é um procedimento estético indolor que também pode ser indicada para tratar manchas de acne e cicatrizes mais superficiais. Essa técnica consiste na aplicação de ondas eletromagnéticas que agitam as moléculas de água da pele e geram calor.
O aumento da temperatura atinge camadas mais profundas, que traz benefícios como a ativação da produção de colágeno, o aumento da circulação sanguínea, maior aporte de oxigênio e nutrientes para a pele e a estimulação das enzimas e do metabolismo local.
Em consequência, a pele recebe as condições mais favoráveis para se regenerar, o que inclui o clareamento das manchas e a aquisição de um tom mais uniforme. A radiofrequência ainda combate a flacidez, dando uma qualidade superior à pele.
Também conhecida como subcisão, esse tratamento consiste no uso de uma técnica cirúrgica pouco invasiva que atua na correção de sulcos e cicatrizes profundas. Por isso, a subincisão não é indicada para casos leves de manchas de acne, mas sim para grandes desnivelamentos.
Essa técnica consiste no uso de uma agulha bisturizada na camada subcutânea para romper estruturas de tecido fibroso que “puxam” a pele para baixo e formam as cicatrizes. Assim, ao “soltar” esses septos fibrosos, promove-se o nivelamento da depressão.
A subincisão é mais invasiva que os demais procedimentos indicados para tratar manchas de acne e demanda mais cuidados em sua recuperação. Por isso, ela deve ser reservada para casos graves de pacientes com cicatrizes de acne muito profundas.
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A escolha do melhor tratamento depende da avaliação feita por um médico experiente. Por isso, a dica é agendar uma consulta com a Dra. Pepino e descobrir qual desses procedimentos vai trazer os melhores resultados para você, ajudando a recuperar a sua autoestima.
Aproveite também para conhecer as opções de cirurgias plásticas que a clínica oferece!
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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