Na adolescência, suas mamas estavam se desenvolvendo de forma diferente das suas amigas. Talvez você até tenha pesquisado sobre o assunto e ouvido que o problema se corrigiria sozinho conforme você crescesse.
Porém, o tempo passou e você ainda tem mamas muito pequenas, suas aréolas são muito grandes e seus seios têm um formato alongado, como se formassem um tubo ou um cone.
Se você se identifica com essa situação, muito possivelmente você tem uma característica chamada “mamas tuberosas”.
A mama tuberosa, também chamada de tubular, consiste em uma mama pouco desenvolvida, que permanece assim mesmo em mulheres adultas. A base do seio é menor, mas a aréola é mais alargada.
Esses aspectos se somam com a ausência ou a insuficiência de tecido mamário abaixo do limite inferior da aréola, resultando no formato de cone ou tubo característico. A parte superior também é subdesenvolvida.
Com a hipoplasia mamária (tecido mamário pouco desenvolvido, resultando em seios pequenos), a aréola, que já é mais larga, é ainda mais desproporcional à mama.
Como as alterações não atingem as duas mamas da mesma forma, a malformação faz com que os seios apresentam uma assimetria muito perceptível, deixando-os com uma aparência bastante diferente entre si.
Além disso, as mamas costumam ser mal posicionadas, ficando mais separadas do que o normal, e dão a sensação de que cada uma pertenceria a uma pessoa diferente.
A hipótese mais aceita para as mamas tuberosas é que elas se tratam de uma alteração congênita. Assim, as mulheres já nascem com essa condição, que conta com uma influência genética.
Essa alteração faz com que a fáscia (membrana que reveste os músculos) seja mais grossa e mais resistente na parte de baixo da mama. Com isso, a glândula mamária não consegue se desenvolver da maneira normal e passa a procurar “novos caminhos”.
Quem oferece menos resistência é a pele da aréola, então a glândula mamária se projeta nessa região, causando seu aumento anormal. Além disso, a fáscia mais grossa prejudica a expansão da mama, o que deixa o sulco submamário mais elevado que o esperado.
Outra alteração anatômica é que a fáscia está ausente na parte superior da mama, formando uma espécie de anel constritor conhecido como hérnia areolar. Como resultado, a aréola tem seu tamanho ainda mais aumentado.
A única forma de corrigir as mamas tuberosas é uma cirurgia plástica com técnicas que variam de acordo com o grau da malformação. Porém, essa cirurgia reparadora é diferente de um procedimento como a simples mamoplastia de aumento com prótese de silicone.
Dependendo das características de cada paciente, o cirurgião precisará associar diferentes técnicas para obter resultados satisfatórios, como o próprio implante de silicone, a reconstrução da aréola e dos mamilos e a mastopexia.
A cirurgia é feita com anestesia geral, em ambiente hospitalar. Em geral, é feita uma incisão ao redor da aréola, mas pode ser necessário fazer uma incisão vertical na metade inferior da mama para casos mais graves.
Por meio da primeira incisão, é feita a diminuição do tamanho da aréola, para deixá-la mais proporcional ao restante da mama (3 a 4 cm de diâmetro). Os tecidos podem ser realocados para remodelar o mamilo também se houver necessidade.
Será feita a expansão da parte inferior da mama, que era pouco desenvolvida, permitindo que o sulco submamário seja posicionado mais para baixo.
Assim, abre-se espaço para a colocação de uma prótese de silicone (ou gordura da própria paciente), que não é muito diferente de uma mamoplastia de aumento.
Com esse implante, o cirurgião visa dar mais volume à mama, que antes apresentava um tamanho muito diminuto. A escolha da prótese depende da preferência da paciente, da avaliação do médico e das possibilidades oferecidas pela estrutura anatômica.
Em alguns casos, quando a mama tuberosa de desenvolve um pouco mais, ela pode ter um aspecto muito alongado, apresentando também flacidez. A correção desse problema é feita com a mastopexia para remover o excesso de pele e obter o efeito de lifting.
Assim como em outras cirurgias de mama, a paciente deverá fazer repouso por 30 dias, suspendendo atividades físicas e evitando carregar peso. Não se devem erguer os braços acima da linha dos ombros para não romper os pontos nem deslocar a prótese.
O uso do sutiã pós-cirúrgico é obrigatório por cerca de 30 dias, e a paciente deve dormir de barriga para cima durante esse período para não fazer pressão sobre a região.
Como a cirurgia de correção das mamas tuberosas envolve um trabalho maior com os tecidos do que um simples implante de silicone, o pós-operatório pode ser um pouco mais incômodo, apresentando mais inchaço e hematomas.
Enquanto esses sinais estiverem presentes, a paciente deverá se proteger do sol para evitar manchas permanentes na pele. Veja melhor porque o pós-operatório da mamoplastia é tão importante!
Para malformações de grau leve a moderado, os resultados são muito satisfatórios, permitindo que a paciente tenha mamas com aparência muito natural, pois a cicatriz ocupará uma posição discreta ao redor da aréola.
Também é possível obter resultados de alta qualidade para os casos mais graves, mas a complexidade da cirurgia pode exigir uma segunda incisão, o que resultará em mais uma cicatriz. Ainda assim, a melhora do aspecto da mama é muito grande.
O resultado final só pode ser observado em 12 a 18 meses depois do procedimento, até que as cicatrizes clareiem. Porém, com a redução do inchaço em torno de 2 a 3 meses, já é possível ter uma boa ideia de como as mamas vão ficar.
Se você se identificou com a descrição das mamas tuberosas, recomendamos que você agende uma consulta com a Dra. Luciana Pepino para confirmar o diagnóstico e descobrir a melhor solução para o seu problema.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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