O lóbulo rasgado é um problema estético que traz muita insegurança e prejudica a autoestima, mas ele pode ser resolvido com um procedimento simples
Por algum motivo, o seu lóbulo rasgou e você não consegue mais usar brincos? Ou, então, você resolveu tirar o alargador e ficou com um orifício maior do que gostaria? Se você se identifica com essas situações, saiba que a cirurgia na orelha pode resolver esse problema.
Mesmo que o lóbulo rasgado – também chamado de lóbulo de orelha bífido – não represente um problema de saúde, essa é uma condição que pode trazer prejuízos emocionais, com grandes abalos na autoestima e na autoconfiança.
Afinal, essa característica impede o uso de brincos e outros acessórios, que muito valorizados na composição do visual. Além disso, pessoas que usavam alargadores e não se identificam mais com esse estilo se sentem constrangidas por continuar tendo o orifício alargado.
O lóbulo da orelha é uma região delicada, e o uso de brincos e acessórios faz com que fique mais vulnerável. A tendência dos brincos grandes e pesados, por exemplo, é uma das principais causas da laceração.
Quando esse uso é constante, eles podem causar uma distensão no tecido. Com isso, o lóbulo pode rasgar completamente ou apresentar um alargamento do furo – chegando ao ponto de permitir a passagem da tarraxa, o que torna impossível o uso de brincos.
Outra causa desse problema é o uso dos alargadores, que exercem uma pressão contínua no tecido e podem levar ao rasgo. Da mesma forma, o uso de diversos brincos e piercings ao mesmo tempo também aumenta o risco, pois a pressão conjunta pode ser muito elevada.
Além disso, todos esses acessórios aumentam as chances de acidentes, pois eles podem ser puxados por crianças pequenas ou podem enroscar durante as atividades físicas ou mesmo em uma simples troca de roupa. Em todos esses casos, a cirurgia na orelha é uma boa solução.
A lobuloplastia é a cirurgia plástica destinada a corrigir tanto o lóbulo que foi totalmente rasgado (fenda total) quanto o lóbulo que está com o furo aumentado (fenda parcial).
Por meio da cirurgia na orelha, é possível reparar as lacerações e permitir que a pessoa volte a utilizar brincos e alargadores se desejado, com a vantagem de a cicatriz ser bastante discreta.
Além disso, esse procedimento pode incluir uma redução no tamanho do lóbulo, o que promove um efeito de rejuvenescimento facial.
Essa cirurgia na orelha é um procedimento bastante simples. Por se tratar de uma região pequena, a lobuloplastia pode ser feita com anestesia local em caráter ambulatorial.
Caso seja necessário, é possível também associar a sedação venosa para que o paciente durma durante o procedimento. Nesse caso, é necessário que a cirurgia seja feita em ambiente hospitalar.
Com a região já anestesiada, o cirurgião fará a união das bordas do tecido lesionado de modo a diminuir o tamanho do orifício ou corrigir a fenda.
A correção do lóbulo rasgado em si é bastante rápida e dura cerca de 30 minutos. Como não há necessidade de internação, o paciente é liberado em cerca de uma hora e pode retornar ao trabalho e às atividades físicas no dia seguinte.
Veja também – Otoplastia: A correção para as ”orelhas de abano”.
A recuperação da cirurgia na orelha é bastante tranquila, sem causar muitas dores ou desconfortos ao paciente. No entanto, a região pode apresentar edema (inchaço) e manchas arroxeadas.
Costuma-se utilizar curativos por um ou dois dias, e os pontos são removidos em cerca de 10 dias depois do procedimento. Caso seja necessário disfarçá-los em um evento social, por exemplo, o paciente pode cobri-los com uma fita adesiva.
É possível retomar as atividades laborais e físicas no dia seguinte, mas recomenda-se evitar a exposição solar por pelo menos 30 dias sob o risco da formação de manchas permanentes na região.
Assim como acontece em todas as outras cirurgias, a cirurgia na orelha deixa uma cicatriz, que neste caso corresponde à sutura feita para unir as bordas do tecido que foi lacerado.
Nas primeiras semanas, é normal que a cicatriz tenha um aspecto mais avermelhado e uma textura diferente do restante da pele. Porém, em cerca de seis meses, ela estará bem mais clara e fina, passando a ser quase imperceptível.
Algo que precisa ser levado em consideração em toda a cirurgia, porém, são as complicações com a cicatriz, como queloides e cicatrizes hipertróficas, que independem da habilidade cirurgião. Nesses casos, é possível fazer um procedimento para correção de cicatriz.
Além de corrigir a fenda no lóbulo, a cirurgia reparadora costuma permitir que o paciente volte a utilizar brincos e até mesmo alargadores se desejado, mas é preciso observar alguns cuidados para evitar novos problemas.
Por exemplo, já é permitido usar brincos de pressão depois da retirada dos pontos, mas deve-se esperar pelo menos seis meses para fazer um novo furo. Para garantir a segurança, o novo furo deve ser autorizado pelo cirurgião e não deve ser feito em cima da cicatriz.
Já para quem deseja voltar a utilizar alargadores, existe a recomendação de optar por um acessório com diâmetro menor do que aqueles utilizados anteriormente, pois a região estará mais sensível e poderá sofrer uma nova fenda.
Outros cuidados são evitar o uso de brincos pesados, que criam uma pressão muito grande no lóbulo, e sempre retirá-los antes de tomar banho, praticar atividades físicas ou dormir, evitando que eles enrosquem e machuquem a orelha.
Se você está sofrendo com o lóbulo rasgado, agende uma avaliação presencial com a Dra. Luciana Pepino para saber mais sobre esse procedimento e recuperar a sua autoestima. Vale a pena!
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
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Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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