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Cicatrização de Cirurgia Plástica: A Importância Do Pós-operatório!

Os cuidados que você adota depois da cirurgia plástica influenciam na velocidade da sua recuperação e na qualidade dos resultados

Quem já fez uma cirurgia por motivos de saúde sabe que a recuperação exige muitos cuidados e pode ser um período um tanto complicado até que se constate o sucesso da operação.

No caso de uma cirurgia plástica com finalidade estética, o pós-operatório costuma ser mais tranquilo pelo simples fato de que todos os órgãos e sistemas estão funcionam conforme o esperado. Isso, contudo, não significa que você não precisa seguir algumas recomendações.

Em muitos casos, o período logo após a cirurgia é encarado como uma continuação do procedimento. Dessa forma, o comprometimento da pessoa com as orientações médicas acaba influenciando o resultado e a cicatrização da plástica.

A alta depois da cirurgia plástica

Em geral, pacientes que não apresentam nenhum tipo de complicação recebem alta no mesmo dia da cirurgia, algumas horas depois do procedimento. Porém, é sempre recomendado que a pessoa esteja acompanhada.

Afinal, quem acabou de acordar de uma anestesia geral ou mesmo de uma sedação intravenosa não deve dirigir nem sair na rua sozinho, pois existe a possibilidade de sentir tonturas, sonolência e uma certa confusão por algumas horas.

Além disso, pacientes que fizeram cirurgia na região das mamas não devem dirigir, pois é necessário evitar movimentar os braços nos primeiros dias. Do contrário, a cicatrização pode acabar sendo prejudicada pelo deslocamento dos tecidos.

Orientações sobre os curativos

Algumas cirurgias plásticas são famosas pelos curativos, como a rinoplastia. Nesse caso, alguns pacientes têm receio de não conseguir respirar direito devido a um tampão de gaze que deve ser usado por 24 horas, mas é totalmente possível respirar pela boca.

Já na mamoplastia redutora, o primeiro curativo também será removido depois de 24 horas, mas será necessário utilizar uma microporagem nos locais onde houve a incisão por cerca de 30 dias.

Esse cuidado é essencial para permitir que os tecidos se aproximem e se unam novamente, favorecendo a cicatrização.

Informe-se com seu cirurgião sobre como serão os curativos e como você deverá lidar com eles, incluindo a frequência das trocas e a forma correta de higienizar a região. Se você sentir algum tipo de aflição, é sempre bom ter ajuda de outra pessoa.

Os cuidados com a alimentação

Quanto mais leve e nutritiva for a sua dieta, mais rápida será sua recuperação, pois você estará oferecendo vitaminas, minerais e outros nutrientes importantes ao seu corpo sem sobrecarregá-lo com o processo de digestão. 

A dica é evitar alimentos pesados e gordurosos (feijoada, carnes gordas, molho de queijo etc.) e ricos em açúcar. No caso dos doces, eles ainda podem atrapalhar a circulação, diminuindo o aporte de oxigênio para o local da cirurgia.

Em vez disso, dê preferência a frutas e vegetais variados, leguminosas, carnes magras e peixes como o salmão para garantir a ingestão de vitamina K (coagulação), A (anti-inflamatória) e C (formação do colágeno) e proteínas (formação de novos tecidos)

Dois alimentos que você deve evitar são o camarão e o abacate, que podem aumentar o risco da formação de queloides por influenciarem a ação do colágeno. Veja mais detalhes sobre a alimentação no pós-operatório e esses dois alimentos em especial.

A importância do repouso

Quem faz uma cirurgia fica um pouco inseguro com a movimentação do corpo nos primeiros dias, pois os tecidos foram mexidos e é normal ter uma sensação diferente, além do receio de sentir dor. E, de fato, é preciso que o paciente faça repouso pelo tempo recomendado.

Movimentos muito bruscos na região operada podem deslocar os tecidos recém-posicionados ou causar a ruptura dos pontos, o que compromete a cicatrização e o resultado da cirurgia – além de poder causar muita dor caso haja alguma lesão.

Por isso, é fundamental suspender as atividades laborais, os exercícios e o esforço físico pelo tempo recomendado pelo cirurgião. Lembre-se de que seu corpo precisa descansar para se recuperar (e sempre nas posições corretas, seja de barriga para cima ou de bruços).

O uso correto da cinta compressora e do sutiã pós-cirúrgico

Cirurgias como abdominoplastia, lipoaspiração e lipoescultura requerem que o paciente utilize uma cinta compressora por pelo menos 30 dias. Esse acessório tem como objetivo manter os tecidos em suas novas posições, facilitar a cicatrização e dar segurança à pessoa.

Por isso, mesmo que a cinta pareça um tanto incômoda, é preciso utilizá-la à risca, assim como a espuma (placa contensora), que evita a formação de dobras na pele.

No caso de cirurgias nas mamas, é necessário utilizar o sutiã pós-cirúrgico, uma peça especialmente projetada para dar a sustentação correta sem marcar a pele, pois ele não tem costuras que machucam.

A drenagem linfática no pós-operatório

Um dos principais cuidados depois do procedimento é a realização das sessões de drenagem linfática conforme a recomendação do cirurgião. Essa técnica é essencial para ajudar o corpo a eliminar os líquidos acumulados depois da cirurgia, reduzindo o inchaço.

A área trabalhada sofre um processo inflamatório, atraindo linfa, e isso causa edema, falta de sensibilidade e dor. Com a drenagem, esse líquido é direcionado para a “saída”, ou seja, os vasos linfáticos, para ser eliminado pela urina.

Na lipoaspiração e na lipoescultura, a drenagem linfática pode ser considerada parte do procedimento, pois sem ela aumentam as chances de formação de fibroses (cicatrizes internas endurecidas), deixando o tecido com a sensação de “repuxamento”.

A drenagem também faz parte do pós-operatório de outras cirurgias plásticas, como blefaroplastia (pálpebras), rinoplastia, mamoplastia, abdominoplastia etc. Ao diminuir o inchaço, também é possível visualizar melhor os resultados.

Sempre siga as orientações do seu cirurgião plástico

A avaliação presencial e as outras consultas com o cirurgião são oportunidades de esclarecer todas as dúvidas e os cuidados que você deverá ter. Porém, lembre-se de que o paciente também deve fazer a sua parte, seguir as recomendações e retornar ao consultório no tempo correto ou se houver algum problema, combinado?

O que achou das nossas dicas? Deixe nos comentários e se ficou alguma dúvida, entre em contato com a Dra. Luciana Pepino agora mesmo!

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.


Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG

Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG


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