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Procedimento de preenchimento labial

Preenchimento labial oferece algum risco? Entenda mais sobre

Pacientes podem escolher entre preenchimento labial temporário ou definitivo. Conheça!

O preenchimento labial está entre os procedimentos estéticos não invasivos mais realizados.

Nos Estados Unidos, a Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos estima que houve um aumento de 1,8 milhão de procedimentos do tipo em 2010 para 2,6 milhões em 2016.

No Brasil, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) estima um aumento de 390% nos procedimentos estéticos não cirúrgicos entre 2014 e 2016, o que inclui o preenchimento labial.

Saiba mais sobre esse procedimento a seguir e conheça se ele é realmente seguro!

Quais os tipos de preenchimento labial?

Ainda que muitas pacientes pensem que preenchimento labial é tudo igual, existem vários tipos de técnicas que influenciam a segurança, resultados e durabilidade do tratamento.

Conhecer essas diferenças é fundamental para escolher uma técnica mais adequada e condizente com as expectativas pessoais. Saiba mais!

Preenchimento labial temporário

As opções mais comuns de preenchimento labial são as técnicas temporárias, que podem ser feitas utilizando ácido hialurônico ou colágeno.

Ambas as substâncias são consideradas muito seguras oferecendo poucos riscos e efeitos colaterais.

Utilizando dados da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos e da FDA foi realizado um estudo nos Estados Unidos para determinar a segurança dessas técnicas.

Entre 2014 e 2016 foram identificados 1.748 eventos adversos envolvendo preenchimentos. As queixas mais comuns eram relacionadas a inchaço, infecção, presença de nódulo ou caroço e dor.

Entre os casos analisados, 30% eram relativos aos lábios, mas a queixa mais comum, de inchaço, compreendeu apenas 0,01% do total de tratamentos realizados. Verifica-se assim que a técnica é segura e raramente resulta em problemas adversos.

No tratamento de preenchimento labial com ácido hialurônico específico para os lábios, o cirurgião plástico utiliza uma agulha muito fina para aplicar a substância em pontos estratégicos da boca.

O procedimento é indicado principalmente para corrigir assimetrias, amenizar marcas de expressão no entorno da boca ou aumentar o volume labial que é perdido especialmente em decorrência do envelhecimento facial.

Um dos destaques do ácido hialurônico e do colágeno é que as duas substâncias são reabsorvidas pelo organismo, de forma que para manutenção dos resultados é necessário fazer uma nova aplicação dentro de dois anos, em média.

Preenchimento labial oferece riscos?

Preenchimento labial definitivo

Existem técnicas que viabilizam o preenchimento labial definitivo, sendo que as principais são a lipoenxertia que utiliza gordura autógena, e a aplicação de polimetilmetacrilato (metacril), também conhecido como PMMA.

A lipoenxertia é uma técnica bastante segura, pois utiliza gordura da própria paciente, sendo que ela é removida de um local no qual está em excesso, purificada e reaplicada nos lábios.

Logo após o tratamento os lábios podem ficar maiores do que o desejado, mas entre 40 e 50% da gordura aplicada é reabsorvida pelo organismo, sendo necessários cerca de 3 meses para verificar os resultados definitivos.

Devido serem células da própria paciente as chances de rejeição são baixas, mas ocorrências como o inchaço pode ocorrer principalmente nos primeiros dias, amenizando em seguida.

Já a realização de preenchimento labial com o PMMA é muito mais polêmica. A substância tem microesferas de um material semelhante ao plástico, sendo que ele não é absorvido pelo organismo, o que garante o resultado permanente.

Destaca-se, entretanto, que a substância não é proibida para uso estético, mas demanda muito profissionalismo do cirurgião plástico, visto que a quantidade de PMMA aplicada é essencial para não colocar a paciente em risco.

Por muitos anos o PMMA teve um uso inadequado, como para aumento dos glúteos, fazendo com que o uso demasiado da substância causassem reações adversas como alergias, endurecimento da região, deformação estética, necrose dos tecidos e cicatriz hipertrófica.

No entanto, com o uso em quantidades adequadas e execução por um cirurgião plástico de confiança é possível fazer o preenchimento com PMMA com segurança.

Como escolher a técnica usada?

Com diversas técnicas de preenchimento labial disponíveis a paciente pode definir qual método prefere de acordo com as próprias expectativas e após uma conversa sincera com a cirurgiã plástica.

Por exemplo, se a paciente tem incomodo com o volume labial e deseja aumentá-lo, mas não está segura dessa escolha, o preenchimento estético com ácido hialurônico é uma excelente opção, pois é temporário e seguro.

Já se pretende corrigir uma deformidade ou assimetria, a paciente pode almejar um resultado mais permanente, o que coloca a lipoenxertia e a aplicação de PMMA como técnicas a serem avaliadas.

Caso esteja preocupada quanto à segurança e complicações da técnica, é essencial apresentar essas dúvidas à cirurgiã plástica e pedir esclarecimentos antes de encaminhar o tratamento.

O ideal é sempre conversar com a cirurgiã plástica, pois ao compreender os anseios da paciente, a profissional poderá indicar a técnica mais apropriada ao caso, entregando resultados mais satisfatórios e seguros.

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.


Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG

Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG


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