Já aconteceu de você se perguntar por que o seio de uma mulher ficou tão diferente do de outra que fez a mesma cirurgia de implante de silicone? Alguns ficam mais naturais, outros mais visíveis, sem falar que algumas sentem mais dor do que outras.
A maior parte da razão está na posição que o implante foi colocado. Sim, porque há três formas de inseri-lo, e o cirurgião escolherá aquela que mais tem a ver com o seu tipo físico e com as características naturais do seu corpo.
Primeiro, é muito importante lembrar que sempre que for realizar uma cirurgia estética procure profissionais de confiança e que sejam membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Recuperar a forma dos seios após a gravidez, aumentar o volume, corrigir assimetrias, seja qual for o motivo o implante de silicone nas mamas é um sonho de pelo menos 80% das mulheres.
A forma como ele será colocado, no entanto, depende de alguns fatores. Como a quantidade de tecido mamário para cobrir o implante, a espessura da pele, o tipo físico da mulher. E uma conversa criteriosa com o médico a respeito dos prós e contras de cada um dos três posicionamentos. Submamária ou subglandular (quando a prótese é colocada entre o tecido mamário e o músculo peitoral). Subfascial (entre a fáscia do músculo peitoral e o músculo peitoral propriamente dito). E submuscular ou retropeitoral (entre a parede torácica e o músculo peitoral).
Cada um apresenta vantagens e desvantagens que devem ser levadas em consideração no planejamento da cirurgia.
Para pacientes com pouco volume mamário ou muito magras, por exemplo, a posição mais indicada é a submuscular, por fazer uma cobertura maior do implante, deixando-o menos visível. Ainda controverso entre mastologistas, mas alguns preferem a prótese submuscular em casos em que há histórico de câncer de mama na família e que possa haver a necessidade de biópsia através de punções.
Há menos riscos de ripplings (ondulações visíveis da prótese) e também de contratura capsular, já que a prótese fica protegida pelo músculo. Também sofrem menos com a ação da gravidade. Porém em alguns casos de flacidez não deve ser indicada. Já que a prótese fica presa pelo músculo e muitas vezes não se adapta ao tecido mamário. Gerando o chamado “duplo contorno”, onde há uma queda apenas da mama não acompanhada pela prótese.
Por outro lado, a dor no pós-operatório é maior e o tempo de recuperação e retorno ao trabalho é mais demorado. Algumas vezes pode ser necessário o uso de uma faixa na altura das axilas para evitar a subida dos implantes. Pode acontecer a movimentação dos implantes quando a paciente faz força com os braços.
Na subglandular é possível ter um controle maior do sangramento durante a cirurgia. É também a que apresenta menos desconforto e dor no pós-operatório porque o trauma muscular causado pela manipulação cirúrgica é menor. Permitindo um retorno ao trabalho e atividades habituais mais rapidamente. Mas esse tipo de prótese fica muito visível quando a paciente é muito magra.
No entanto, não há movimentação dos implantes durante o esforço com os braços. E o resultado fica muito natural quando há pele suficiente para cobrir o implante. Já com a subfascial haverá maior cobertura de tecido, apesar de tênue. Mas que em alguns casos pode ser mais tenso. Oferecendo uma proteção maior ao implante. Reduzindo o risco de ripplings (ondulações). Também é recomendada para pacientes com pouca glândula e/ou muito magras.
De qualquer forma, é preciso que cada caso seja estudado separadamente e a decisão deve tomada em conjunto com o seu médico após a análise de fatores, inclusive o tempo de recuperação e retorno da paciente ao trabalho. Por isso, escolher uma boa clínica especializada em cirurgia plástica é essencial. Assim, você ganha confiança no procedimento e não fica com receio de quaisquer resultados contrários aos seus objetivos.
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Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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