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Como Acabar Com a Pele Ressecada

A pele ressecada é mais sensível a lesões e deixa um aspecto mais envelhecido, mas existem formas de acabar com esse problema

Ficar com a pele ressecada em regiões como rosto, mãos, cotovelos, pés e joelhos é uma situação bastante comum. Embora essa condição não represente um problema de saúde sério, ela pode incomodar bastante por deixar uma aparência mais envelhecida.

A desidratação da pele pode acontecer com homens e mulheres, mas são elas que costumam se preocupar mais com esse problema. As pessoas idosas têm uma maior tendência ao ressecamento da cútis, pois a produção de óleos naturais diminui com a idade.

    A função do sabonete é retirar as sujidades da pele, o que inclui bactérias, células mortas, poluição, suor e também a oleosidade natural. O problema é que, sem essa camada de óleo, nossa pele fica mais sujeita à perda de água e ao ressecamento.

    Por isso, quem tem a pele ressecada deve evitar o uso excessivo de sabonete, restringindo seu uso a regiões como pés, nádegas, região genital e axilas.

    Outra opção é utilizar um sabonete próprio para peles secas e sensíveis, que têm pH equilibrado (igual ou inferior a 7,0) e ativos hidratantes, como mel e linhaça.

      Além de optar por um sabonete próprio para peles ressecadas, recomenda-se que os banhos sejam breves e com a água em temperatura morna. Isso porque a água quente, acima dos 36 graus, favorece a eliminação da oleosidade natural da pele.

      Dessa forma, a longa exposição à água quente contribui para o ressecamento da pele, deixando-a ainda mais sensibilizada.

        Quem sofre com a pele seca deve escolher um hidratante específico para peles delicadas, de preferência com ativos como ácido lático, ureia, ceramidas, óleo de amêndoas e manteiga de karitê em sua composição.

        Para potencializar seu efeito, o produto deve ser aplicado logo após o banho, pois a barreira de queratina que envolve a pele fica mais maleável, permitindo uma melhor absorção do hidratante.

        O rosto e os lábios podem precisar de produtos específicos para essas regiões, que ficam mais sujeitas ao ressecamento do que o restante do corpo.

          Pode não parecer à primeira vista, mas a radiação ultravioleta emitida pelo sol também pode favorecer o ressecamento da pele. Isso acontece porque os raios penetram em camadas profundas da pele, danificando as células.

          Além das queimaduras, a exposição desprotegida ao sol favorece o surgimento de rugas, flacidez e câncer de pele. Por isso, é indispensável o uso do protetor solar diariamente, mesmo nos dias nublados ou quando você fica em ambientes fechados.

            Às vezes podemos até não sentir muita sede, como acontece nos dias frios, mas nosso corpo continua precisando de água. Inclusive, nos dias frios e com vento, a pele tende a ressecar ainda mais, perdendo umidade para o ar.

            Se nosso organismo estiver desidratado, é natural que a pele manifeste esse problema e fique ressecada. Por isso, preste atenção na quantidade de água que você está ingerindo e consuma pelo menos dois litros por dia.

              É difícil seguir essa recomendação quando nos aproximamos do verão, mas a verdade é que o ar-condicionado é um agente muito agressivo para a pele. Como ele resseca o ar do ambiente, a pele perde umidade para a atmosfera e acaba ficando ressecada.

              Caso você trabalhe em um ambiente com ar-condicionado, invista nos hidratantes e no protetor labial para evitar o ressecamento. A mesma dica vale para viagens de avião, pois o ar das aeronaves tem a umidade muito baixa.

                Se você vive em regiões de clima naturalmente seco, com a umidade do ar lá embaixo, ou se a sua cidade estiver passando por um período de estiagem, pode ser necessário recorrer a um umidificador de ar.

                Além dos problemas respiratórios causados pela baixa umidade, nossa pele também começa a perder água para o ambiente, ficando mais sujeita ao ressecamento.

                  Um fator que às vezes nos esquecemos de considerar quando buscamos as causas da pele ressecada são os medicamentos. Embora esse efeito colateral não seja muito comum, existem algumas classes que podem diminuir a oleosidade da pele e favorecer o ressecamento.

                  Este é o caso das estatinas, usadas para controlar os níveis do colesterol, e dos diuréticos, que são utilizados no tratamento da hipertensão.

                  Se você sentir que sua pele ficou mais seca depois de iniciar o uso desses remédios, converse com seu médico. Você não deve interromper o tratamento. O problema provavelmente poderá ser resolvido com o uso de um hidratante.

                  Um caso especial é o uso dos retinoides, como a isotretinoína, que é empregada para controlar a acne. A ação desse medicamento é justamente atrofiar as glândulas sebáceas, que produzem o óleo natural, por isso seu uso deve ser acompanhado pelo dermatologista.

                    Algumas doenças que aparentemente nada têm a ver com a pele podem causar ressecamento. Este é o caso da diabetes e do hipotireoidismo, que podem deixar a pele seca e precisam ser acompanhadas pelo médico.

                    Já a psoríase é uma doença que se manifesta na pele, mas muitas vezes o uso de hidratantes não é suficiente. Nesse caso, a descamação e a perda de água pela pele surgem devido a alterações imunológicas, e pode ser necessário associar medicamentos tópicos e orais.

                    Por isso, se você já tentou de tudo e você continua com a pele ressecada, o mais indicado é procurar um médico dermatologista para avaliar as causas desse ressecamento e indicar o melhor tratamento para você.

                    Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.


                    Dra. Luciana L. Pepino.

                    Diretora Técnica Médica

                    CRM-SP: 106.491

                    RQE: 25827

                    Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

                    Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

                    Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

                    Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

                    Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

                    Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

                    Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG

                    Dra. Luciana L. Pepino.

                    Diretora Técnica Médica

                    CRM-SP: 106.491

                    RQE: 25827

                    Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

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                    Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

                    Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

                    Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

                    Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

                    Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG


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