Tanto o peeling quanto o peeling de cristal são procedimentos estéticos não cirúrgicos empregados com a finalidade de melhorar a aparência da pele. Porém, apesar dos nomes serem parecidos, esses dois tratamentos são diferentes.
Conheça as características de cada um e entenda qual deles pode ser mais recomendável para o seu caso.
O peeling é um tratamento que promove a descamação da pele, ou seja, ocorre a remoção das camadas superficiais, que são a epiderme e a derme. Ele pode ser feito com o uso de ácidos, laser ou outras substâncias com poder abrasivo.
No caso dos ácidos, costumam ser empregados o ácido acetilsalicílico, o ácido tricloroacético e o ácido retinoico, conforme a técnica utilizada pelo médico. Como um todo, o objetivo principal do peeling é promover o rejuvenescimento da pele.
O peeling pode ser dividido em três níveis, que levam em consideração a profundidade que o tratamento atinge. Cada um deles se propõe a tratar sinais diferentes na pele.
O peeling superficial atinge apenas a epiderme (camada mais superficial da pele) e é indicado para tratar manchas e melasmas. Depois do procedimento, o paciente vai apresentar alguma descamação e vermelhidão, devendo utilizar o protetor solar.
Nesse tipo de peeling, o paciente não precisa se afastar do trabalho e pode retomar suas funções logo depois do procedimento.
O peeling médio é recomendado para o tratamento de rugas, algumas cicatrizes e marcas que estejam localizadas um pouco mais profundamente na pele. Pode ser necessário utilizar alguns produtos como forma de preparação para o procedimento.
Por ser mais abrasivo, o paciente precisa permanecer em casa até que uma nova pele se forme, o que costuma levar cerca de uma semana. Contudo, os resultados são mais poderosos e mais perceptíveis do que os do peeling superficial.
O peeling profundo, por sua vez, é recomendado quando o paciente apresenta rugas mais profundas e em grande quantidade, manchas, cicatrizes de acne e flacidez.
Como você pode imaginar, esse é um procedimento que pode causar dor. Para evitar esse desconforto, o peeling profundo deve ser feito com anestesia. Esse procedimento deve ser realizado em uma clínica médica ou hospital.
Devido ao poder do peeling profundo, o paciente precisará ficar em casa por 7 a 10 dias, até que a nova pele se forme. Como essa nova pele é muito sensível, o uso do protetor solar é indispensável.
Diferente do peeling, que é feito com o uso de ácidos, laser e outras substâncias abrasivas, o peeling de cristal é realizado com um aparelho que dispara pequenos cristais na pele. Em seguida, é feita uma esfoliação e a sucção dos cristais.
Esse procedimento também pode ser utilizado para clarear manchas e suavizar as rugas, mas ele também é indicado para tratar cravos, estrias avermelhadas e pelos encravados.
Além disso, o peeling de cristal ajuda a melhorar peles com bronzeado manchado e também estimula a produção de colágeno, a proteína responsável pela firmeza da pele.
Esse tratamento pode ser feito no rosto, podendo ainda ser aplicado em qualquer outra parte do corpo, como abdômen, culotes e dorso.
O procedimento é feito com o auxílio de um aparelho que possui uma ponteira por onde são lançados os cristais de óxido de alumínio. Esses cristais fazem uma esfoliação na pele, removendo células mortas, resíduos de poluição, cravos e outras impurezas.
Essa esfoliação pode ser feita de forma mais leve, que atinge apenas a epiderme (camada mais superficial), ou então de forma profunda, chegando até a derme (camada intermediária da pele).
A vantagem da esfoliação profunda é que pode ser feita uma associação desse procedimento com a aplicação de princípios ativos benéficos para a pele. Entre eles, estão substâncias hidratantes, ácido retinoico, vitamina C e máscara de colágeno, entre outros.
Quando são aplicadas na epiderme, essas substâncias não conseguem penetrar tão profundamente na pele devido às nossas barreiras protetoras. Porém, ao serem colocadas diretamente na derme, seus resultados são bem mais potentes.
Depois da esfoliação, seja ela mais ou menos profunda, esse aparelho cria um vácuo, fazendo uma sucção de todas essas impurezas, também removendo os cristais que foram lançados na pele.
Alguns pacientes mais intolerantes à dor podem sentir algum nível de desconforto durante o peeling de cristal. Nesses casos, podem ser utilizados anestésicos de aplicação tópica para evitar essa sensação.
O número de sessões necessárias de peeling de cristal vai depender dos objetivos e das condições da pele do paciente. Em média, são feitas entre três e cinco sessões para tratar manchas, cravos e rugas. Para as estrias, são de cinco a dez sessões.
As sessões levam em torno de 15 minutos e o intervalo entre elas costuma ser de 20 dias para que a pele possa se recuperar e receber uma nova carga do tratamento.
Depois de uma sessão de peeling de cristal, a pele pode ficar sensível e um pouco avermelhada, por isso é recomendável utilizar hidratantes e águas termais.
A maquiagem pode ser feita normalmente, desde que autorizado pelo médico. O principal cuidado, porém, é o uso rigoroso de protetor solar com FPS no mínimo 30.
O peeling de cristal é um procedimento bastante seguro, desde que feito em clínicas com médicos devidamente capacitados, como as clínicas dermatológicas e as clínicas de cirurgia plástica.
Caso não sejam tomados todos os cuidados necessários, esse procedimento pode acabar causando manchas na pele, por isso é necessário fazê-lo sempre com um bom profissional.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
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Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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