A otoplastia é a cirurgia plástica que corrige deformidades ou malformações da orelha. Por um lado, é uma das cirurgias plásticas menos conhecidas; por outro, uma das mais simples. O procedimento é ideal para quem tem vergonha do formato ou tamanho das orelhas, ou para quem as considera salientes, sendo, inclusive, comumente realizado em crianças e adolescentes.
Isso porque, muitas vezes, a sensação de insatisfação com essa parte do corpo aparece já na infância, potencializada, principalmente, por situações de bullying no ambiente escolar e até mesmo na família.
O resultado é que, se não tratado adequadamente, esse paciente poderá carregar a baixa autoestima e o desconforto para idade adulta. Como resultado, não apenas fará grande esforço para esconder suas orelhas imperfeitas, adotando cortes de cabelo para escondê-las ou usando bonés e chapéus para disfarçá-las; mas, também, poderá ter sua saúde mental comprometida.
E é claro, que nenhum pai ou mãe quer ver um filho passar por isso, não é mesmo? E é justamente, pensando nisso que a otoplastia pode ser altamente eficiente, uma vez que pode mudar drasticamente a aparência do paciente, ampliando sua confiança e qualidade de vida geral.
No entanto, sabemos que passar por uma mudança no visual – ou permitir que uma criança passe – nem sempre é uma decisão fácil.
Por isso, se você acha que a otoplastia pode mudar sua vida ou a de alguém que você ama, continue lendo este artigo para saber mais sobre esse procedimento cirúrgico!
Normalmente, quem busca a otoplastia tem orelhas proeminentes, grandes em relação ao tamanho de sua cabeça ou com algum defeito na cartilagem. No entanto, antes de se submeter ao procedimento, o paciente deve passar por exames para saber se está com a saúde em dia. Outro ponto importante é ter expectativas realistas sobre o resultado do procedimento. Cumprindo esses requisitos, o paciente é um bom candidato para otoplastia.
O primeiro passo, porém, é entender um pouco mais sobre o procedimento. Então, vamos lá?
A otoplastia pode ser realizada em crianças a partir dos 5 anos de idade, quando o desenvolvimento das orelhas chega a quase 100% do tamanho final. No entanto, o momento mais adequado será definido pelo cirurgião responsável, após um cuidadoso exame das estruturas das orelhas.
Dividimos a resposta em três etapas: antes, durante e depois do procedimento. Cada etapa contém instruções importantes para garantir um bom resultado. Confira!
O primeiro passo, e um dos mais importantes para concretizar seu objetivo, é escolher com cuidado o profissional responsável pela cirurgia. Esse profissional é a pessoa mais indicada para determinar se a otoplastia é, de fato, o melhor tratamento para o seu problema.
Para isso, o cirurgião precisa estudar o histórico médico do paciente de forma detalhada, bem como realizar um exame físico para determinar se a sua saúde está em dia para a cirurgia. Esse também é o melhor momento para sanar todas as dúvidas sobre o procedimento e os resultados esperados.
Quando o paciente for menor de idade, especialmente na adolescência, os pais devem garantir que ele entenda todos os passos do procedimento, bem como os resultados que podem ser alcançados. Nesse caso, é fundamental compreender os sentimentos e expectativas do paciente, de modo a não causar frustração ou ansiedade.
Geralmente, o procedimento é realizado em ambas as orelhas para otimizar a simetria. Realizado com o paciente sedado e sob anestesia local, ele dura cerca de uma hora e via de regra exige de 8 a 12 horas de observação.
Durante o procedimento, o profissional faz uma incisão atrás da orelha, seguindo a dobra natural da pele. A partir daí, é retirado o excesso de pele e do ligamento da cartilagem.
Caso necessário, pode-se, também, proceder a retirada de parte da cartilagem para diminuir o tamanho da orelha. Dessa forma, em pouco tempo, o paciente terá apenas uma discreta, quase imperceptível, cicatriz atrás da orelha.
Imediatamente após a cirurgia, é aconselhável ingerir apenas líquidos, principalmente se o paciente tiver passado por sedação. Alimentos sólidos podem ser reintroduzidos gradualmente. Durante esse curo período, é fundamental beber bastante água para evitar a desidratação e acelerar o processo de cicatrização.
Além disso, nos primeiros dias após a cirurgia, o paciente deve usar um curativo nas orelhas, tomando os devidos cuidados para que eles permaneçam limpos e secos. Depois de remover o curativo, será preciso usar uma faixa de tecido compressiva por um mês.
Outro cuidado fundamental é dormir de costas, uma vez que é necessário evitar pressão demasiada na área recém-operada.
O tempo de recuperação da cirurgia varia de sete a 10 dias. Alguns pacientes podem retornar ao trabalho após 72 horas, embora ainda precisem evitar sobrecarregar as orelhas por um período de 10 semanas após a cirurgia.
Geralmente, o paciente pode começar a se exercitar novamente três semanas após o procedimento. Hematomas e inchaço são comuns nas duas ou três primeiras semanas. Quanto às crianças, elas podem retornar à escola após quatro dias, mas devem evitar as aulas de educação física pelo período mínimo de três semanas.
Por fim, vale ressaltar que, além dos riscos associados à anestesia, a principal complicação da otoplastia em crianças é a ocorrência de hemorragia pós-operatória, que pode levar à formação de hematoma. Nesses casos, pode ser necessário uma nova intervenção para evacuar o hematoma.
Outras complicações, embora muito raras, podem ocorrer, como:
Assim, para garantir o melhor e mais seguro tratamento em caso de otoplastia em crianças, é fundamental escolher com cuidado o profissional responsável pelo procedimento.
Procure informações sobre o profissional, seja no Conselho Federal de Medicina, na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, na internet, com amigos e parentes, com o pediatra do seu filho e, ainda, em veículos de imprensa de credibilidade.
Após essa etapa, leve em consideração sua impressão na primeira consulta, afinal, principalmente quando se trata de crianças, é importante sentir-se seguro e confiante em relação ao profissional escolhido.
Agora, se você ainda ficou com alguma dúvida, ou quer agendar uma consulta preliminar, entre em contato conosco! Temos um time completo com os melhores profissionais do mercado esperando por você.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
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Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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