Mulheres correspondem a 90% dos casos diagnosticados de melasma. Saiba mais!
O surgimento de manchas na pele é um incômodo frequente de mulheres de diferentes idades e tons de pele. Para realizar o diagnóstico e tratamento adequado, entretanto, é fundamental entender o que é melasma e outros tipos de pigmentação cutânea.
A identificação correta do tipo de mancha na pele é o primeiro passo para realizar o tratamento adequado. O diagnóstico deve ser realizado, preferencialmente, por um especialista, mas é possível saber um pouco mais sobre o tema antes.
Assim, conheça a seguir o que é melasma, quais as causas dessa condição e também informações sobre o tratamento.
O melasma consiste no aparecimento de manchas escuras na pele, sendo mais frequentes no rosto, ainda que possam afetar outras partes que sejam normalmente expostas ao sol como o colo e braços.
A condição é mais comum nas mulheres entre 20 e 50 anos, sendo que o público feminino corresponde a 90% dos casos diagnosticados.
Além de saber o que é melasma é necessário saber identificá-lo. Ele é caracterizado por manchas escurecidas que podem se manifestar em diferentes cores de acordo com o tom da pele. Elas têm formato irregular e, em geral simétrico dos dois lados do rosto.
Existem diferentes tipos de melasma que indicam a gravidade do quadro e chances de sucesso no tratamento. São eles:
A condição também pode ser classificada de acordo com o local no qual aparece na face, podendo ser malar (maçãs do rosto), centrofacial (testa, bochechas, lábio, nariz e queixo) e mandibular.
O melasma pode ser diferenciado de outras manchas principalmente pelo formato e também por não ser motivado por um processo inflamatório prévio, como acne, dermatite atópica e psoríase.
O surgimento do melasma não está relacionado a uma única causa, mas sabe-se que o principal responsável é a exposição solar.
Outros aspectos que também influenciam o surgimento da condição incluem o uso de anticoncepcionais e determinadas medicações, fatores hormonais, predisposição genética, doenças como as hepatopatias e gravidez.
Apesar dessa diversidade de causas, a maior parte dos quadros de melasma ocorre em pacientes com histórico de exposição diária ou intermitente ao sol, principalmente se não houver prevenção, como uso de protetor solar, bonés e outros.
O que ocorre é que a luz solar contém radiação ultravioleta que estimula os melanócitos, responsáveis pela produção de melanina que pigmenta a pele.
Além dessas causas existem alguns fatores de risco que fazem que determinados grupos tenham maior predisposição a ter o problema, como:
Ao fazer parte do grupo de risco é recomendado que a paciente adote todos os métodos preventivos e esteja mais atenta ao surgimento de manchas para buscar auxílio precoce.
Caso a paciente identifique manchas na pele com características de melasma deve procurar um dermatologista para confirmação do diagnóstico e definição do tratamento.
A primeira conduta recomendada pelo especialista é que a paciente inicie cuidados preventivos com o uso do protetor solar com fator de proteção (FPS) de no mínimo 30. O produto deve ser usado mesmo em ambientes internos e em toda a região exposta, como braços e colo.
Além da proteção solar para minimizar o agravamento da condição outras condutas podem ser recomendadas, como:
Após iniciado o tratamento do melasma podem demorar alguns meses para que os resultados sejam observados.
Destaca-se que não há cura para o melasma, de forma que as manchas podem ser amenizadas, mas a exposição solar, principalmente no verão, pode resultar na hiperpigmentação delas, fazendo com que voltem a ficar aparentes.
Portanto, para pacientes que já tiveram quadros de melasma, ainda que as manchas estejam controladas, são indispensáveis os cuidados adequados no verão, como:
Portanto, além de entender o que é melasma é fundamental que a paciente busque ajuda especializada e adote cuidados preventivos, especialmente no verão.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Assine e receba dicas, novidades, materiais e muito mais.