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o que é doença do silicone

Doença do silicone: por que ela ocorre?

Entenda as controvérsias a respeito da doença do silicone e saiba quais ocorrências estão relacionadas à prótese de silicone

Muitas dúvidas e incertezas rondam a tal da doença do silicone, sendo fundamental o acesso à informação antes de decidir pela mamoplastia de aumento e mesmo pelo explante mamário.

A seguir conheça mais sobre a doença do silicone, o que dizem as entidades médicas e como ela se diferencia de outras patologias também associadas às próteses mamárias.

O que é a doença do silicone?

A chamada doença do silicone ou “breast implant illness” não é uma patologia descrita na literatura médica e nem reconhecida pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e nem pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps).

Apesar disso, mais mulheres que passaram pela mamoplastia de aumento têm relatado sintomas como queda de cabelo, fadiga, dor muscular, dores de cabeça, perda de peso, insônia, dores articulares, problemas digestivos, depressão, ansiedade etc.

Os sintomas sistêmicos, como são chamados, são difíceis de serem relacionados especificamente com o silicone devido à falta de exames ou relatos de casos com evidência científica.

Isso não significa que a experiência das pacientes que relatam esses sintomas após a colocação da prótese de silicone deva ser desconsiderada, pelo contrário.

Mais investigações são necessárias para verificar se tais sintomas podem ser ocasionados pela prótese de silicone.

Doença do silicone x ASIA x ALCL

mulher com proteses de silicone

Entre as confusões em relação ao termo doença do silicone se deve ao fato de que algumas pessoas o usam englobando outras condições associadas à prótese, como:

  • contratura capsular;
  • Síndrome ASIA (Autoimmune Syndrome Induced by Adjuvants ou Síndrome Autoimune Induzida por Adjuvantes);
  • Linfoma Anaplásico de Células Grandes (ALCL).

A Síndrome ASIA é uma condição autoimune, já relatada na literatura especializada, que consiste em uma alteração desencadeada por “adjuvantes”.

A prótese de silicone pode ser esse adjuvante, mas não é a única, uma vez que a doença pode estar relacionada à exposição a outras substâncias como hidróxido de alumínio, mercúrio, óleo mineral e titânio.

A Síndrome ASIA causa sintomas como fraqueza, dores articulares, distúrbios do sono, manifestações neurológicas, boca seca e outras e deve ser diagnosticada pelo médico reumatologista.

Já o Linfoma Anaplásico de Células Grandes é reconhecido pelas entidades médicas, mas é considerado raríssimo devido à baixa incidência.

O sintoma mais comum é a formação de seroma, com crescimento anormal do volume mamário sem trauma recente.

Nos casos de ASIA e ALCL a remoção da prótese de silicone e da cápsula que a envolve são as recomendações para evitar o agravamento das doenças e interromper os sintomas associados.

No caso da doença do silicone muitas mulheres optam pela remoção da prótese de silicone. Segundo estudos, cerca de 75% delas apresentam alívio dos sintomas após o explante mamário, mas 25% permanecem com as manifestações.

A assistência médica especializada é fundamental, independente do caso. O cirurgião plástico, por exemplo, poderá solicitar exames ou encaminhar a paciente e também planejar o explante mamário.

Mesmo que não haja evidências da doença do silicone, a opção pela remoção da prótese de silicone é uma prerrogativa da paciente que pode solicitá-la ao cirurgião plástico de confiança caso deseje, independente de ter sintomas ou não.

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.


Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG

Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG


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