Lipoescultura é diferente de lipoaspiração! Saiba quais benefícios a lipoescultura pode trazer para você e quando ela é a cirurgia plástica mais recomendada
Você gostaria de afinar a cintura e, ao mesmo tempo, aumentar o bumbum? Pois esse é apenas um dos exemplos práticos da lipoescultura, uma cirurgia plástica para remodelar o contorno corporal com aumento e diminuição do volume em diversas áreas.
A primeira etapa desse procedimento é idêntica à lipoaspiração, quando são removidos os excessos de gordura localizada. Porém, neste caso, esse tecido adiposo é tratado e reinserido em outros locais do corpo do paciente na chamada lipoenxertia.
A lipoescultura é indicada para pessoas que desejam redefinir a silhueta corporal aumentando o volume de determinadas regiões ao mesmo tempo em que diminui o volume de outras.
Para a obtenção dos melhores resultados, consideram-se como pacientes ideais pessoas que estejam dentro de uma faixa saudável de peso para seu biótipo e idade ou pouco acima dela, pois esta não é uma cirurgia que visa ao emagrecimento.
Dessa forma, esse procedimento é recomendado para pessoas cujos depósitos de gordura localizada não foram eliminados com dietas e exercícios e que possuam pequenas regiões de depressão sob a pele, as quais podem ser corrigidas com o preenchimento.
Além disso, é necessário que o paciente tenha a pele com uma boa capacidade de retração e sem muita flacidez, pois a lipoescultura não corrige sobras de tecido cutâneo.
Vale lembrar que, para pessoas que desejam apenas remover o excesso de gordura, sem enxertá-la novamente, a lipoaspiração tradicional ou mesmo a hidrolipo são soluções mais interessantes, pois consistem apenas na redução dos depósitos de tecido adiposo.
Na etapa de retirada da gordura, as áreas tratadas são as mesmas da lipoaspiração, incluindo abdômen, coxas, culotes, flancos, joelhos, monte de Vênus, quadris etc.
Já na etapa de lipoenxertia, a gordura costuma ser inserida nos glúteos e nas mamas, com o objetivo de aumentar o volume dessas regiões, e também na face e nas mãos, com o propósito de repor o volume perdido com o passar dos anos e promover um rejuvenescimento.
Nesse caso, a reinserção da gordura permite recuperar os contornos das maçãs do rosto e preencher sulcos como o bigode chinês.
Com o paciente já anestesiado, é feita a etapa da lipoaspiração. Para isso, o cirurgião injeta uma mistura de soro fisiológico com adrenalina na camada de gordura, o que ajuda a liquefazer o tecido adiposo e contribui para reduzir o sangramento.
Em seguida, são feitas pequenas incisões com menos de 1 cm para inserir a cânula, um tubo oco de calibre reduzido que faz movimentos de vaivém e, assim, ajuda a soltar a gordura, facilitando a sua remoção.
O passo seguinte é remover o excesso de gordura localizada nessa região, seja por meio de uma seringa ou com um aparelho de vácuo acoplado às cânulas. Neste ponto, encerra-se a parte da lipoescultura, e os procedimentos seguintes dizem respeito à etapa da lipoenxertia.
Para isso, a gordura que removida passa por um tratamento que envolve a lavagem, a decantação, a concentração e a centrifugação desse tecido, de forma a remover células de sangue, adipócitos danificados e o próprio anestésico.
Em seguida, a gordura tratada será injetada no paciente nos locais onde se deseja preencher, recuperar os contornos ou aumentar o volume. A cirurgia de lipoescultura dura cerca de 2 horas.
Dependendo das partes do corpo que serão tratadas, da extensão da cirurgia e das condições do paciente, a lipoescultura pode ser feita com anestesia geral, raqui ou peridural com sedação intravenosa – ou seja, sempre em ambiente hospitalar.
Esse é um assunto que pode causar certa confusão, pois a hidrolipo pode ser feita com anestesia local. Contudo, esse tipo de anestesia não é indicado para a lipoescultura porque ele é mais tóxico, devendo ser utilizado apenas para regiões pequenas, e não no corpo todo.
O pós-operatório da lipoescultura pode apresentar alguns desconfortos e certo nível de dor, mas que devem ser tolerados com o uso de analgésicos simples conforme prescrito pelo cirurgião plástico.
É necessário se programar para se afastar do trabalho por cerca de 7 dias, um prazo que pode ser maior dependendo das atividades de cada profissão. Os exercícios físicos precisam ser suspensos por 30 dias, devendo ser retomados aos poucos.
Assim como na lipoaspiração, será necessário utilizar a cinta compressora e a placa modeladora por pelo menos um mês, um acessório fundamental para melhorar a qualidade da cicatrização ao manter os tecidos bem firmes em suas novas posições.
É comum a presença de manchas arroxeadas e inchaço, que tendem a regredir de 15 a 21 dias. Para ajudar a reduzir o edema, o médico poderá recomendar sessões de drenagem linfática (apenas nas áreas aspiradas), que também contribuem para evitar o seroma e a fibrose.
Embora já seja possível perceber uma mudança na silhueta logo após a cirurgia, os resultados podem ser mais bem observados a partir de 90 dias, quando boa parte do inchaço já terá sido eliminada e os tecidos estarão mais bem acomodados.
É importante ter em mente que, nesse procedimento, apenas 50% a 60% da gordura enxertada permanece no corpo do paciente, com o restante sendo absorvido pelo próprio organismo.
Isso acontece porque, muitas vezes, não é possível formar uma nova rede de vasos sanguíneos para garantir uma vascularização suficiente para promover a integração da gordura enxertada com o seu local de destino.
Como na maior parte das cirurgias plásticas, os resultados da lipoescultura serão mais bem preservados em pacientes que adotam uma dieta saudável e praticam exercícios físicos regularmente. Para eles, os resultados costumam ser bastante satisfatórios.
Ainda ficou com dúvidas? Confira mais: Lipoescultura – Tudo o que você precisa saber!
Você já cogitou recorrer a esse procedimento para se sentir ainda mais bela? Se esse for o seu caso, não deixe de agendar sua consulta com a Dra. Luciana Pepino para conhecer ainda mais sobre a lipoescultura.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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