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Mulher sentada na janela segurando uma xícara

Quando é o momento certo de fazer uma cirurgia plástica?

São vários os fatores que devem ser analisados antes de optar por realizar uma cirurgia plástica. Saiba quais são eles!

O Brasil está entre os líderes mundiais em realização de procedimentos estéticos. No entanto, antes de se submeter a uma intervenção cirúrgica é essencial avaliar alguns fatores pessoais e relacionados a clínica de cirurgia plástica.

Essa avaliação é importante para que a cirurgia plástica seja realizada no momento adequado, não acarretando problemas físicos, emocionais ou até mesmo financeiros ao paciente.

A seguir destacamos 6 critérios a serem avaliados que auxiliam a determinar qual o momento certo para uma cirurgia plástica.

6 fatores para avaliar antes de uma cirurgia plástica

As cirurgias plásticas podem ser estéticas ou reparadoras, de forma que é preciso que o paciente avalie a urgência e necessidade da técnica.

Por exemplo, uma cirurgia para implante de silicone mamário após uma mastectomia ou apenas por insatisfação estética deve ser avaliada diferentemente pelo paciente e especialista. Conheça os principais critérios a seguir!

1. Insatisfação estética

A insatisfação estética é o motivo mais comum que leva os pacientes a uma clínica de cirurgia plástica. Esse fator é importante, pois o incômodo pode gerar baixa autoestima, vergonha do próprio corpo e outros problemas.

Assim, esse é um dos motivos mais fortes para realizar uma intervenção cirúrgica, no entanto, outros fatores também precisam ser considerados.

Outra questão importante é se a insatisfação justifica um procedimento cirúrgico, visto os cuidados necessários, limitações e investimento demandados.

2. Problemas de saúde sob controle

Um aspecto determinante de se avaliar antes de uma cirurgia plástica é o quadro de saúde. Esse fator é avaliado previamente com a solicitação de exames de sangue, urina, coagulograma e outros.

Além disso, a principal contraindicação para realizar uma intervenção cirúrgica é estar com doenças como diabetes e hipertensão sem controle e também a obesidade.

Destaca-se ainda que mesmo cirurgias que visam remover o excesso de gordura localizada ou de pele, como lipoaspiração e abdominoplastia, não devem ser realizadas em pessoas com o peso muito acima do ideal.

3. Saúde emocional

Um critério importante, mas nem sempre avaliado por pacientes e profissionais é a saúde emocional.

Ter uma insatisfação estética é algo comum e que pode ser resolvido com uma técnica cirúrgica, no entanto, existem quadros nos quais o incômodo torna-se um transtorno psicológico.

O Transtorno Dismórfico Corporal (TDC) ou dismorfofobia consiste em uma visão equivocada da própria aparência, caracterizada pela inquietação excessiva com imperfeições físicas insignificantes ou mesmo inexistentes, como pessoas magras acreditando que estão acima do peso.

Dessa forma, o cirurgião plástico precisa avaliar se o paciente está apto emocionalmente para realizar uma intervenção estética. Caso identifique problemas é possível encaminhá-lo para um psicólogo ou psiquiatra para uma avaliação específica.

Um dos problemas de operar um paciente com TDC é que ele não fica satisfeito com os resultados, encontrando novos motivos para insatisfação.

4. Idade adequada

Mulher magra com corpo definido por cirurgia plástica

A idade é um aspecto importante a ser verificado. Em geral, a cirurgia plástica não é recomendada para pessoas com menos de 16 anos devido à formação das estruturas e também a imaturidade para tomada de uma decisão tão importante.

Por exemplo, as mamas costumam estar desenvolvidas entre os 16 e 18 anos, contraindicando procedimentos de aumento antes dessa idade.

Uma exceção é a otoplastia, cirurgia plástica que corrige a orelha de abano. Essa técnica pode ser realizada a partir dos 7 anos, caso haja desejo dos pais e da criança.

No caso de idosos, a avaliação deve concentrar-se mais no quadro de saúde do paciente. Se ele estiver saudável é possível prosseguir com a intervenção.

5. Estabilidade financeira

Muitas pessoas sabem que uma cirurgia plástica é custosa, mas não avaliam corretamente os gastos e submetem-se a situações de risco com o objetivo de gastar menos.

Nesses casos pode-se tanto optar por um profissional desqualificado para pagar menos, ou não ter condições de realizar o pós-operatório corretamente, com a compra de medicamentos, por exemplo.

Por essas razões é importante ter estabilidade financeira para procurar uma clínica de cirurgia plástica e não colocar a saúde em risco para economizar nesse momento.

6. Tempo para recuperação

Por fim, é essencial que o paciente verifique se poderá ter o tempo de recuperação adequado para um pós-operatório de cirurgia tranquilo, por exemplo, tirando férias ou pedindo licença do trabalho.

Deve-se ainda avaliar fatores domésticos, como se poderá subir escadas, se terá ajuda na alimentação e banho, se tem crianças pequenas e outros.

Como escolher a clínica de cirurgia plástica?

Além dos fatores avaliados anteriormente que ajudam a definir o momento certo para procurar uma clínica de cirurgia plástica, é importante avaliar aspectos relacionados ao médico escolhido. Saiba mais!

Qualificação do cirurgião plástico

É fundamental verificar a qualificação e experiência do cirurgião plástico. Não se submeta à técnica se não tiver plena confiança no trabalho do especialista.

Nesses casos é melhor demorar um pouco mais para realizar a cirurgia, mas ter a certeza de fazê-la com um profissional especializado e de confiança.

Verifique ainda a estrutura da clínica de cirurgia plástica verificando a disponibilidade de UTI, licenças de funcionamento e infraestrutura.

Alinhamento das expectativas

A última dica é: dialogue com o cirurgião plástico escolhido e alinhe muito bem as expectativas que você tem com a cirurgia e as viabilidades reais da técnica.

É comum que as pessoas tenham receio de conversar honestamente com o médico, mas essa restrição pode limitar os resultados obtidos e causar decepção posteriormente.

Portanto, o momento certo para procedimentos estéticos deve considerar diversos fatores relacionados à clínica de cirurgia plástica, profissional, vida pessoal e saúde física e emocional.

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.


Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG

Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG


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