As cirurgias plásticas na região dos seios são muito populares, no Brasil e no mundo. Há muitos anos, a mamoplastia de aumento – para deixar os seios maiores com prótese de silicone – e a mamoplastia redutora – para reduzir o volume dos seios – são cirurgias que todos conhecemos. Mas existe mais um tipo de cirurgia plástica possível nos seios: a mastopexia.
Mastopexia é um procedimento que tem como objetivo reverter o caimento dos seios, reposicionando a pele flácida, elevando as mamas até sua posição original e garantindo a simetria dos seios da paciente.
Se você está com os seios caídos e essa flacidez a incomoda, essa pode ser a cirurgia plástica ideal. Que tal aprender um pouco mais sobre ela?
A mastopexia pode ser realizada com anestesia local com sedação, geral ou peridural. No procedimento, a pele em excesso é retirada e o cirurgião reposiciona o tecido mamário para dar um novo contorno ao seio. Em alguns casos, também é feita a retirada de glândulas e gordura, para dar um bom formato ao seio.
Em alguns caos quando a paciente também deseja aumentar seu tamanho ou aumentar a consistência das mamas, a mastopexia pode ser feita em conjunto com o implante de prótese de silicone.
As incisões costumam ser realizadas ao redor da região dos mamilos, podendo se estender em uma linha vertical até a base do seio, ou ainda com formato de um T invertido – depende da quantidade de pele que será retirada. Todo o procedimento dura de uma hora e meia a quatro horas. A paciente pode ter que permanecer em observação por até 12 horas.
Uma das maiores preocupações de quem quer fazer uma cirurgia plástica deve ser os cuidados pós-cirúrgicos. Um bom acompanhamento após a cirurgia garante uma recuperação mais eficiente e uma boa cicatrização. Veja alguns aspectos de que uma paciente que passou pela mastopexia deve cuidar:
Nas primeiras semanas, a movimentação dos braços será limitada, porque quando mexemos esses membros também movimentamos a musculatura dos seios. A paciente não pode elevar os braços acima do nível dos ombros por duas semanas.
Tabagismo
Pacientes fumantes devem evitar o cigarro mesmo antes da cirurgia. Depois do procedimento, o ideal seria largar o cigarro de vez. Se não for possível, o ideal é que não fume por, pelo menos, um mês. A nicotina prejudica a microcirculação, dificultando a cicatrização.
Normalmente, o repouso indicado antes de voltar ao trabalho, desde que ele não exija muita força física, é de 15 dias. Depois de um mês, é possível fazer exercícios físicos leves, como caminhadas. Exercícios mais intensos, como a musculação, só depois de dois meses. Não se esqueça de usar roupas apropriadas, que deem suporte aos seios.
Quanto à medicação, dependerá do caso de cada paciente. O médico pode receitar analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos.
Com o objetivo de diminuir o inchaço, sustentar e remodelar a mama, recomenda-se o uso do sutiã cirúrgico por 30 dias após a cirurgia. Ele deve ser retirado apenas para tomar banho. Depois desse período, pode-se usar qualquer sutiã que não tenha arame de sustentação, que comprime a cicatriz da cirurgia. Esse tipo de sutiã está liberado a partir do terceiro mês.
Essas são algumas recomendações pós-cirúrgicas da mastopexia. Porém, é imprescindível que você converse com seu médico e peça todas as orientações possíveis para esse período. Uma boa recuperação garante o sucesso da cirurgia. Dê um up nas mamas com a mastopexia com prótese, conheça mais sobre o procedimento.
As cicatrizes da mastopexia, fonte de preocupação de várias mulheres que desejam fazer a cirurgia, são permanentes e ficam visíveis. Na maioria das vezes, elas acompanham o trajeto da incisão – periareolar, com ou sem linha vertical, em L ou em T invertido.
Mesmo que a cicatriz não suma com o tempo, ela não fica para sempre com a aparência pós-cirúrgica. Seu aspecto fica mais próximo da cor da pele com o tempo.
Algumas pessoas podem pensar que a mastopexia não deve ser indicada para mulheres que ainda não tiveram filhos, mas não é o caso. A incisão periareolar não lesa os ductos mamários em caso de pequenos levantamentos. Somente em casos de grandes levantamentos o reposicionamento das aréolas pode lesionar os ductos.
Indivíduos com doenças autoimunes ou doenças crônicas descompensadas também devem evitar cirurgias plásticas, sob o risco de piorarem o quadro das doenças.
Os resultados começam a aparecer ao longo dos meses, enquanto o inchaço diminui e as cicatrizes ficam menos aparentes. Em média, após um ano é possível ver os resultados finais, com as mamas no formato e posição desejados. Então, entre em contato com a Dra. Luciana Pepino e corrija a flacidez de suas mamas com a mastopexia.
No entanto, os resultados não são completamente duradouros. É possível que as mamas voltem a cair com o passar do tempo, como consequência do envelhecimento, oscilação do peso e qualidade da pele.
Converse com seu cirurgião plástico para decidir se a mastopexia é o melhor caminho. Procure por um profissional experiente, que poderá orientá-la antes e depois da cirurgia para obter os melhores resultados.
Ainda tem dúvida sobre a mastopexia? Deixe nos comentários, queremos saber sua opinião!
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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