Quando pensamos nesse tipo de cirurgia, automaticamente pensamos nos implantes de silicone realizados por tantas celebridades – e mesmo por tantas mulheres que conhecemos. No entanto, esse não é o único tipo possível de mamoplastia.
A mamoplastia redutora faz o contrário dos implantes de silicone: ela diminui o tamanho das mamas da paciente. Os motivos para fazer isso são variados mas, normalmente, são mais voltados para a saúde do que para a estética.
Hoje tiraremos algumas dúvidas comuns de pacientes que pensam em fazer a mamoplastia redutora.
A cirurgia é indicada especialmente para os casos de gigantomastia, em que mais de um quilo de tecido mamário pode ser retirado de cada mama. Mamas com esse tamanho podem causar envergadura da coluna por causa de seu peso. Porém, ela pode ser feita em mulheres com as mamas muito caídas que desejam resolver essa questão, e também por mulheres que preferem ter mamas menores.
O desenvolvimento da mama da paciente já deve estar completo, o que costuma acontecer por volta dos 17 anos.
Depende de cada paciente. Os critérios são a dimensão do tórax, grau de hipertrofia mamária e a satisfação pessoal.
Os cuidados pré-cirúrgicos da mamoplastia redutora são:
· Realizar os exames necessários: mamografia, ultrassonografia mamária, avaliação cardiológica e exames laboratoriais completos.
· Parar de fumar 30 dias antes da cirurgia. O cigarro aumenta o risco de necrose tecidual e trombose.
· Fazer um jejum de 8 horas.
· Comunicar seu médico sobre qualquer problema de saúde ou medicação controlada que você tome. Ele indicará o que fazer em sua situação.
De uma maneira resumida, é feita a retirada do tecido mamário, gorduroso e epitelial de uma determinada região da mama. Em seguida, é feito um remodelamento na forma natural da mama. A anestesia pode ser a peridural com sedação ou a geral, dependendo do paciente. A cirurgia dura em média de duas a três horas, podendo ser mais ou menos de acordo com a complexidade do caso.
Não é necessário usar prótese mamária durante a cirurgia. As pacientes vêm pedindo cada vez mais porque acreditam que é a prótese que mantém a mama levantada, mas isso não é verdade.
Após o procedimento, a paciente deve ficar internada por um período de 12 a 24 horas para observação e recuperação.
Esses são alguns cuidados a serem tomados após a cirurgia, para uma recuperação mais rápida e eficiente:
Nos primeiros dias, a dieta deve ser moderada. A paciente pode ter que tomar antibióticos, anti-inflamatórios e analgésicos, que deixam o estômago muito sensível. O ideal é que se ingiram apenas alimentos leves, de fácil digestão.
O sutiã cirúrgico será colocado na paciente logo após a cirurgia e só deve ser retirado para tomar banho. É o médico quem decide por quanto tempo ele deve ser usado, dependendo do caso da paciente, mas o período comum é de um mês.
O ideal é que a paciente se abstenha de esforços físicos nos primeiros dias e retome sua rotina de exercícios aos poucos. Vinte dias depois da cirurgia já é possível fazer exercícios que não exijam muita movimentação dos braços, como caminhadas.
Os curativos devem ser trocados de acordo com a orientação médica. Em alguns casos, um dreno cirúrgico pode ser colocado na região da cirurgia.
A cicatriz deixada pela mamoplastia redutora costuma ser em formato de âncora ou T invertido, se iniciando ao redor das aréolas, com uma linha vertical e outra horizontal, bem no sulco da mama. Elas ficam mais evidentes nos dois primeiros meses e clareiam depois, ficando mais discretas depois de um ano.
Após a cirurgia, podem surgir queloides – cicatrizes hipertróficas – mas eles são raros. O médico pode indicar pomadas específicas para tratá-los. Pode ocorrer hemorragia interna. Nesse caso, deve ser feita uma rebordagem para retirar o acúmulo de sangue.
A necrose da aréola é uma preocupação entre as pacientes, mas é algo raro. Pode acontecer no caso de mamas muito grandes ou muito caídas, em que há uma grande quantidade de pele entre a mama e o mamilo, dificultando a irrigação do sangue durante a cirurgia.
Por fim, há o risco da perda da sensibilidade. Quanto maior a quantidade de tecido retirado, mais nervos serão atingidos e, consequentemente, o risco de perda da sensibilidade aumenta. Ela pode retornar com o tempo, total ou parcialmente.
Se você quiser mais informações sobre a mamoplastia redutora, entre em contato com a Dra. Luciana Pepino
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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