Todo mundo já deve ter escutado sobre esse assunto, mas não sabe como ele se dá e como afeta o paciente
Da mesma forma que a anestesia gera pavor em algumas pessoas, o mesmo vale para a infecção hospitalar. Esse quadro é provocado por meio de microrganismos e micróbios, desde fungos até vírus, que ficam concentrados no hospital e que podem comprometer a saúde de uma pessoa. Seja na hora da internação ou após a alta, tudo depende do tipo de ambiente do qual o indivíduo deu entrada, da resistência imunológica dele contra a infecção por meio de bactérias e, claro, da higienização do hospital e da equipe médica.
Os hospitais são sim ambientes propícios a bactérias. Por isso, exigem-se cuidados constantes para que não ocorram quadros de infecção hospitalar. Isso não quer dizer que todos são sujos, não é nada disso. A aglomeração de pessoas dentro do hospital, um ambiente sempre fechado, é meio caminho andado para vírus e outros microrganismos se acomodarem, o que contribui para provocar quadros de infecção. Geralmente, essa transmissão parte de pacientes de risco que possuem o sistema imunológico enfraquecido.
Para controlar o número de infecções hospitalares, o cuidado mais básico entre cirurgiões plásticos e de outros profissionais de saúde é a higienização das mãos, pois elas carregam resíduos de sujeira, especialmente nas unhas, sendo grandes agentes de contaminação. A população microbiana concentrada nelas acarreta na transmissão de doenças, dentre elas, a infecção hospitalar. Assim, é importante que toda a equipe médica tenha o cuidado de sempre lavá-las, pois são elas que entram em contato com os mais variados pacientes.
Os microrganismos são transmitidos por contato direto ou indireto, o que possibilita a infecção hospitalar, sendo o primeiro a principal causa do quadro em pacientes. As mãos passeiam por muitos lugares e, em meio a uma emergência, médicos pulam a parte básica que é lavá-las com água e sabão antes de atender qualquer pessoa. É uma falha humana que não pode ocorrer. Por meio de um cuidado simples, evitam-se futuras complicações cirúrgicas e controlam o contágio por meio de agentes que geram infecções.
Além das mãos, outras causas de infecção hospitalar são a água, os alimentos disponíveis no ambiente hospitalar, a saliva e até mesmo o ar, pois todos contêm microrganismos. Claro que eles não tornam só o médico responsável de controlá-los, pois parte dos hospitais oferecer segurança ao paciente e agregar medidas que qualifiquem o ambiente, com o auxílio da Vigilância Sanitária. Afinal, fatores como poluição também são agentes contaminadores.
A infecção hospitalar é tratada com base em antibióticos. Porém, a prevenção ao paciente sempre vem a calhar. Por isso, antes de ingressar para qualquer centro cirúrgico, pesquise sobre a reputação do hospital, bem como o alvará de funcionamento. Vale também fazer uma pesquisa para saber o que outras pessoas acharam sobre o atendimento, a acomodação e a higiene.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
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Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
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Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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