Descubra a seguir como a rapidez no diagnóstico de ALCL pode salvar vidas
Apesar de ser ainda desconhecido por muitos, o diagnóstico de ALCL tem sido mais comentado nas duas últimas décadas, tendo em vista o aumento de casos.
Mesmo que vinte anos pareça tempo o suficiente para descobrir uma doença e como tratá-la, pouco ainda se sabe sobre essa.
Se você assim como grande parte das pessoas não sabe do que se trata a doença, continue a leitura e entenda a importância de diagnosticá-la o mais rápido possível.
Traduzido do inglês “Breast Implant-Associated Anaplastic Large Cell Lymphoma” ou simplesmente “BIA-ACL” significa lâmina linfoma anaplásico de grandes células associado ao implante mamário.
Foi somente no ano de 2016 que essa doença foi ratificada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) sendo atrelada a próteses de silicone, entretanto, como já mencionado, são poucas as informações disponíveis a respeito.
Essa circunstância se dá, principalmente, em razão da limitação de dados detalhados sobre a venda de implantes mamários no mundo, bem como a quantidade de pacientes que se submetem a cirurgia estética de mamoplastia.
De acordo com a literatura existente acerca do tema, o diagnóstico de ALCL está pautado na contaminação bacteriana das próteses de superfície áspera ou microtexturizada, assim como o atrito causado por essa superfície.
A doença nada mais é do que uma resposta imunológica persistente e posterior a essa contaminação. A grande divergência dos profissionais é o momento em que ela ocorre, se no ato cirúrgico ou na produção da prótese.
No geral, a ALCL se manifesta tardiamente, entre 7 e 10 anos após a colocação das próteses mamárias, caracterizando-se por um seroma tardio, que causa inchaço e fluido na mama.
Em até 40% dos pacientes diagnosticados, há o desenvolvimento de massa e manifestações cutâneas, como contratura capsular e linfadenopatia.
Após os sinais clínicos, são realizadas uma série de exames de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética, e de análise citológica, imuno-histoquímica e imunofenotípica, através da punção do seroma para ter o diagnóstico.
Ter um diagnóstico de ALCL precoce é de extrema importância para os pacientes, pois a doença quando não descoberta e não tratada pode evoluir para um câncer, cujo tratamento é mais complicado e penoso.
Quando descoberto rapidamente, a cura é mais facilmente alcançada, geralmente somente com cirurgia, sem a necessidade de submissão a quimioterapia ou radioterapia.
Como mencionamos acima, caso a descoberta da doença seja rápida, o tratamento consiste somente no explante mamário e da cápsula, de ambos os seios, já que existem casos em que há aparecimento da doença na outra mama.
Somente com a remoção a cura é alcançada, o que pode ser considerado como um bom prognóstico.
Contudo, vale o alerta, nos casos avançados, o acompanhamento de um oncologista é essencial, fazendo-se necessário os tratamentos de quimioterapia e radioterapia.
Caso sinta que há algo errado com a sua prótese de silicone, consulte imediatamente um médico de confiança para que rapidamente você encontre uma solução!
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
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Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
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