Conheça quais técnicas fazem parte do tratamento de harmonização e quando optar por ele!
Cada vez mais popular entre famosos e cirurgiões plásticos, a harmonização facial ainda desperta muitas dúvidas entre as pacientes que se questionam: é uma cirurgia plástica ou não?
A seguir esclarecemos algumas das principais dúvidas sobre a técnica para você descobrir tudo sobre ela. Confira!
Inicialmente é preciso saber o que, afinal, é a harmonização facial. O tratamento consiste em um conjunto de técnicas para promover o rejuvenescimento da face e também melhorar a harmonia entre as estruturas faciais.
Muitas vezes a paciente tem um incômodo com um aspecto da face, mas um estudo detalhado do rosto identifica que é outro fator que causa a desarmonia e, consequentemente, a insatisfação.
Dessa forma, a harmonização facial permite identificar a origem das insatisfações com a face e corrigi-las, melhorando o resultado alcançado.
Por exemplo, uma paciente insatisfeita com a proeminência da região malar pode alcançar a proporcionalidade da face ao realizar um preenchimento nas maçãs do rosto que, consequentemente, reduz a percepção de sobressalente do queixo.
Como visto, o tratamento não tem um objetivo específico sendo necessária uma análise personalizada de cada paciente para compreender suas insatisfações e determinar quais alterações atendem essas expectativas.
Destaca-se, no entanto, que o conjunto de técnicas usadas na harmonização facial sempre apresenta uma finalidade estética. Entre elas podemos destacar:
Após a avaliação da paciente, o cirurgião plástico pode verificar que outras técnicas são necessárias para entregar o resultado esperado, como uma mentoplastia ou rinoplastia.
Nesses casos, a cirurgia plástica pode ser indicada para que a paciente alcance os resultados almejados. O procedimento cirúrgico pode ser associado a outros tratamentos que fazem parte da harmonização.
A harmonização facial pode entregar diferentes resultados, de acordo com as expectativas da paciente e avaliação do especialista. Em geral, obtêm-se uma face mais harmônica e rejuvenescida, que valoriza as características individuais.
Alguns dos objetivos que podem ser alcançados com esse tratamento incluem:
Portanto, são diversos os objetivos atendidos com o tratamento. De acordo com o caso pode ser recomendado uma técnica isolada ou conjunta, por exemplo, rinomodelação associada ao preenchimento labial.
Certamente agora você já sabe um pouco mais sobre a harmonização facial, não é mesmo? Mas ainda assim separamos alguns mitos e verdades sobre o tratamento que preocupam muitas paciente. Veja a seguir!
Resumidamente, a harmonização facial não substitui a cirurgia plástica, mas depende do caso.
Quando a cirurgia é motivada por um descontentamento intenso quanto a alguma estrutura facial, dificilmente as técnicas da harmonização serão suficientes para atender totalmente às expectativas da paciente.
Ainda assim, a harmonização serve para amenizar marcas faciais, promover harmonia e rejuvenescimento, de forma que pode postergar um procedimento mais invasivo.
A harmonização facial não consegue reverter sinais de envelhecimento intensos, como é o caso da flacidez profunda.
Nesses casos, o cirurgião plástico poderá recomendar à paciente a realização de um lifting facial para remoção do excesso de pele e remodelação das estruturas faciais.
Ainda assim, no caso de flacidez leve ou moderada pode ser indicado associar técnicas, como o peeling e o microagulhamento que juntos tratam a flacidez mais superficial e incentivam a produção de colágeno.
As técnicas usadas na harmonização costumam apresentar resultados em até uma semana, de forma que a paciente já poderá observar rapidamente os efeitos esperados.
Algumas técnicas podem causar um leve inchaço na região do tratamento, sendo necessários entre 15 e 30 dias para melhores resultados, mas ainda assim o período é rápido quando comparado com uma cirurgia plástica.
Nenhum tratamento estético deve comprometer a funcionalidade facial, portanto, a perda de sensibilidade não é um efeito colateral do tratamento.
Na aplicação de toxina botulínica, por exemplo, há um bloqueio neuromuscular que impede a contração do músculo, no entanto, a quantidade de substância aplicada serve apenas para amenizar as marcas e não “congelar a face”, como é receio de muitas pacientes.
Em geral, os resultados da harmonização facial não são definitivos, mas isso depende da técnica usada. Os preenchedores, toxina botulínica, peeling e rinomodelação são exemplos de técnicas com efeito por tempo limitado.
Dependendo da viscosidade da paciente o resultado pode permanecer entre 12 e 48 meses.
Se for realizada uma técnica cirúrgica, como a bichectomia, o resultado é permanente, pois ocorre a remoção de tecido.
A harmonização facial é um tratamento amplo, o que explica tantos famosos recorrerem a ela.
No entanto, é fundamental que seja realizada uma avaliação detalhada com cirurgião plástico que poderá recomendar as técnicas mais adequadas ao caso.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
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