Harmonização facial visa rosto mais harmônico e rejuvenescimento, mas tratamento deve ser feito com especialista para evitar exageros
A harmonização facial exagerada já é chamada de “desarmonização facial”, ou seja, procedimentos que em vez de contribuir na estética e rejuvenescimento das pacientes promovem resultados indesejados.
Diversos fatores estão por trás da harmonização facial exagerada. Confira a seguir algumas recomendações para evitar esse problema.
Nos últimos anos houve uma busca crescente pela harmonização facial, tratamento que reúne diferentes técnicas para promover mudanças sutis que tornem a face mais harmônica.
Os resultados excessivos e artificiais, no entanto, também cresceram. Saiba como evitá-los!
O cirurgião plástico é o profissional mais qualificado para executar um tratamento de harmonização facial devido seu amplo conhecimento da anatomia facial e senso estético.
Dessa forma, recomenda-se fazer o tratamento com o profissional qualificado e também escolher um cirurgião plástico de confiança, com experiência nesse tipo de tratamento e que seja membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
Um problema comum que pode resultar em excessos na harmonização facial é já querer fazer o procedimento de imediato ao chegar ao consultório médico.
O ideal é que seja feita uma avaliação antes do tratamento, explicando ao especialista quais os incômodos com a estética da face e quais os resultados desejados.
Pode ser necessária também uma aplicação teste para avaliar se não há rejeição à substância, especialmente se a paciente tiver histórico de alergias, doenças autoimunes ou outros problemas de saúde.
Ainda que não se trate de uma intervenção cirúrgica, é importante compartilhar essas informações com a equipe médica, reduzindo as chances de complicações.
Muitos profissionais preferem trabalhar com uma margem de segurança na harmonização facial combinando de fazer retoques na semana posterior à primeira aplicação.
Com isso, evitam-se exageros na harmonização, pois com essa abordagem o resultado é buscado aos poucos e com melhor consciência de como o organismo reage à substância.
Algumas pessoas criam tantas expectativas relacionadas às intervenções estéticas que fazem diferentes procedimentos em um curto período de tempo, dificultando saber como será o resultado final do tratamento.
Além disso, aplicações excessivas do ácido hialurônico, como com semanas de intervalo, podem causar resultados exagerados.
Os resultados exagerados na harmonização facial também podem ser consequência de distúrbios de imagem que prejudicam a clareza da paciente em relação à própria aparência.
Os distúrbios de imagem demandam assistência psiquiátrica e/ou psicológica e podem ser resultado da busca por um ideal de beleza irrealista e pressão midiática.
Um cirurgião plástico, ao conversar com a paciente na avaliação do tratamento, tem experiência para avaliar se há alguma distorção em como a paciente se vê, podendo contribuir para evitar uma intervenção desnecessária ou exagerada.
Portanto, os exageros na harmonização facial podem ser causados por diferentes fatores, desde a escolha de uma pessoa não qualificada para realizar o tratamento, até condições psicológicas que afetam a autoimagem.
O cirurgião plástico é assim o profissional mais indicado para avaliar, indicar e conduzir o tratamento visando que a harmonização facial exagerada não ocorra e entregue um resultado satisfatório e harmônico.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
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Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
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Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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