Se existe a mulherada viciada em sapatos, há aquelas que não conseguem passar diante de uma vitrine de bolsas sem comprar uma, mesmo sabendo que há milhares estocadas dentro do guarda-roupa. A indecisão entre os modelos do acessório sempre acontece quando vem aquele desejo de renovar o look diário e a dita cuja é o primeiro item a ser trocado. Independente do estilo, uma coisa é inegável: as mulheres gostam mesmo é de bolsas grandes para colocar, como muitos dizem, a vida dentro dela.
É fato que, quanto maior a bolsa, mais coisas são colocadas dentro dela e o peso nem é levado em conta. É aquela velha desculpa de que é preciso estar prevenida para tudo, né? Só que, ao colocar tudo o que acredita ser necessário para um dia rotineiro, como o de trabalho, a bolsa se torna uma mala de viagem e isso faz com que o corpo fique sobrecarregado, especialmente as costas e os ombros. Celular, nécessaire, agenda, tablet, guarda-chuva, livro, entre outros itens, em conjunto, acarretam dores musculares que influenciam até mesmo na postura.
Sem contar que o peso da bolsa dá espaço para a tendinite. O público feminino e o masculino não consegue resistir à ideia de levar o mundo nas costas e o erro já começa no modelo do acessório. Esse detalhe pode parecer bobo, mas contribui para o surgimento das dores na região cervical. Opte por uma bolsa mediana, assim você verá o que realmente precisa colocar dentro dela. Para que o peso não ultrapasse limites, a dica é parar e pensar em quais são suas necessidades diárias.
Seja radical e jogue todos os artefatos contidos na bolsa na cama ou sobre a mesa e corte o desnecessário. Organize papéis, carregue versões menores no que condiz a maquiagem que, de quebra, influencia no tamanho do nécessaire. Em pequena quantidade, prefira carregar cadernos e livros nas mãos. Tenha um olho clínico para descobrir o que realmente precisa para enfrentar o dia e não fique com pena de descartar nada.
Decidido isso, organize os objetos dentro do acessório e distribua o peso de uma maneira igualitária. As bolsas de um lado só é preferência feminina, mesmo que a indicação seja as que têm modelo de mochila, pois poupa os ombros. Mas, se não tem jeito de mudar esse gosto pessoal, a dica é revezar na hora de carregar a bolsa de um ombro para outro para evitar sobrecarga. A bolsa carteiro também é uma ótima opção. Por causa da alça transversal, ela fica na altura da coluna vertebral e a carga é suportada de maneira uniforme.
Outros itens que também devem ser levados em conta são a sua idade, a sua condição física e o tempo em que você fica com a bolsa. Prestar atenção nos sinais que o corpo transmite é uma forma de perceber se o acessório está no peso ideal ou não. Se os ombros reclamarem no final do dia, faça uma revisão na bolsa. Essa atitude ajudará a preservar a saúde da coluna.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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