Problemas orofaciais podem comprometer estrutura da face que também é afetada pelo envelhecimento
A estrutura facial é o que determina a condição de simetria ou assimetria do rosto influenciando diretamente a estética do indivíduo, sendo diferente para cada pessoa.
Ter uma estrutura perfeitamente simétrica é algo raro e pequenas assimetrias são normais fazendo com que cada face torne-se única e pessoal.
Por exemplo, a face pode ter harmonia e ser considerada bela tanto se a paciente tiver uma mandíbula mais proeminente ou não, o que influencia é o conjunto do rosto, considerando as demais estruturas.
No entanto, algumas assimetrias mais graves da estrutura facial podem gerar incômodos estéticos e funcionais à paciente. Saiba mais a seguir!
A estrutura facial tem relação com as características ósseas da paciente, sendo em parte em decorrência da hereditariedade como também devido comportamentos e hábitos, principalmente na infância.
Entre a infância e a adolescência é possível apresentar distúrbios relacionados a disfunções, como envolvendo a boca, lábios, nariz ou a musculatura craniofacial.
De acordo com especialistas, muitos desses distúrbios estão relacionados às principais funções, como respiração, fala, mastigação, deglutição e outros hábitos relacionados à estrutura do rosto.
Dessa forma, muitos pacientes que apresentam esse tipo de disfunção com impacto na simetria da face apresentam problemas ortodônticos, o que demanda um tratamento dentofacial combinado entre ortodontia e mioterapia.
Assim, algumas das alterações da estrutura da face são causadas ainda na infância, podendo ser intensificadas por hábitos como o uso de chupeta ou mamadeira.
Em pessoas mais velhas, os distúrbios podem estar relacionados com o movimento inadequado da língua na cavidade bucal, flacidez labial, bruxismo, respirar pela boca, principalmente durante o sono e outras causas.
A estrutura facial de acordo com a idade foi tema de uma pesquisa que utilizou tomografia computadorizada (TC) para avaliar os ossos faciais de 60 homens e 60 mulheres.
Os participantes foram divididos em três grupos etários: jovens (com idades de 20 a 40 anos), de meia-idade (41 a 64 anos) e idosos (a partir de 65 anos).
A constatação da pesquisa foi que a estrutura facial muda com a idade, deixando a aparência mais envelhecida em decorrência do assentamento dos músculos da face nos ossos. As mudanças mais perceptíveis em homens e mulheres incluíram:
Cada alteração tem uma consequência para a estética facial, como o tamanho da órbita influenciando no surgimento de rugas na testa e pés de galinha.
A pesquisa conclui assim que os ossos faciais perdem volume com a idade, sendo que esse processo é mais precoce entre as mulheres devido à tendência às alterações ósseas em decorrência das mudanças hormonais da menopausa.
Como vimos, alguns dos hábitos que resultam nas mudanças da estrutura facial ocorrem ainda na infância.
O ideal é que na vida adulta a paciente tenha um estilo de vida saudável, o que contribui para menores interferências ou disfunções da estrutura orofacial. Entre elas destacam-se:
Além desses hábitos em si, alguns tratamentos podem ser indicados para que a paciente tenha uma estrutura facial mais harmônica, como é o caso da correção ortodôntica.
O uso de aparelho dentário é uma das soluções para correção de diferentes problemas relacionados à mastigação incorreta ou assimetrias graves na mandíbula.
Como vimos, uma das principais mudanças na estrutura facial em decorrência da idade é a perda do tecido muscular. Dessa forma, alguns tratamentos estéticos podem apresentar resultados satisfatórios nesses casos:
Em casos mais graves de assimetria ou envelhecimento da face, o cirurgião plástico pode recomendar uma cirurgia plástica:
Portanto, as assimetrias com a estrutura facial podem ser corrigidas com diferentes condutas, sendo fundamental uma avaliação especializada para determinar a origem do problema e a melhor conduta.
O objetivo do especialista será sempre o de preservar ou devolver a funcionalidade orofacial alinhada a uma estética mais harmônica e satisfatória à paciente.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
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Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
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