Estresse e queda de cabelo têm relação, podendo desencadear uma perda mais temporária ou mesmo um quadro mais grave associado ao sistema imune. Saiba mais!
A relação entre estresse e queda de cabelo é direta e compreender como ela funciona é importante para saber reconhecer os sintomas e também fazer mudanças no estilo de vida para mitigar esse problema.
O estresse não influencia a queda de cabelo por um único mecanismo, mas pode causar uma perda temporária ou quadros mais graves ao afetar o sistema imune. Entenda melhor a seguir.
Em geral, o estresse e queda de cabelo estão relacionados por um tipo de queda capilar chamada de eflúvio telógeno.
Os níveis aumentados de estresse, seja por conta de um evento específico, desencadeando um quadro agudo, pós-traumático ou episódico elevam a presença de cortisol no organismo, causando alterações no ciclo do cabelo.
O estresse crônico também influencia a queda capilar e, se contínuo, pode levar à rarefação do cabelo devido prolongamento da perda de cabelo.
O ciclo do cabelo é divido em três etapas, a fase anágena, de crescimento, catágena, de repouso, e telógena, de queda.
Quando o organismo identifica níveis elevados de estresse, ele reserva a energia para funções vitais, de forma que atividades secundárias, como o crescimento capilar, são reduzidas para poupar recursos.
Dessa forma, uma quantidade maior de fios do que o normal – regularmente se perde 100 fios de cabelo por dia – entra na fase telógena e há uma queda acentuada.
Em geral, a queda de cabelo por estresse manifesta-se cerca de três meses após o evento estressor ou o pico de cortisol no organismo.
Também é comum que esse quadro, quando os níveis de estresse retornam ao normal, melhore naturalmente em cerca de seis meses.
Esse problema também está relacionado em casos de alopecia areata em uma ocorrência mais rara.
A alopecia areata é um tipo de queda de cabelo causada por uma resposta inadequada do sistema imune que ataca os folículos pilosos.
Nesses casos, a queda de cabelo ocorre em tufos circulares no cabelo e pode acometer todo o corpo.
O estresse influencia a alopecia areata, pois altera a resposta imune, podendo desencadear, incentivar ou agravar doenças inflamatórias e autoimunes.
Por se tratar de um quadro mais abrupto e intenso, o tratamento da alopecia areata depende mais de abordagens terapêuticas, mas apresenta boas chances de remissão.
Devido à relação entre estresse e queda de cabelo é fundamental adotar medidas para controlar o emocional e reduzir chances de quadros como o eflúvio telógeno e alopecia areata. Algumas recomendações incluem:
Caso o estresse e queda de cabelo continuem, busque auxílio especializado tanto visando sua saúde mental como também para realização do tratamento capilar mais apropriado ao seu caso. Agende uma consulta aqui!
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Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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