Se você nunca ouviu falar em mentoplastia, saiba que essa é a cirurgia plástica para corrigir imperfeições do queixo, que também é chamado de “mento”.
Embora essa região seja menos popular que o nariz e as pálpebras na lista de reclamações mais comuns levadas ao consultório, pessoas que estão incomodadas com o tamanho ou o formato do queixo podem sim encontrar uma solução para esse problema.
Em conjunto com o nariz, o queixo é um dos maiores responsáveis por dar o formato do rosto. Para que ele confira uma aparência mais estética, o ideal é que haja um alinhamento com o espaço entre as sobrancelhas, conhecido como glabela, deixando tudo centralizado.
Quando a projeção do mento é reduzida, temos a impressão de que ele é menor do que deveria ser, enquanto uma projeção mais destacada faz com que ele pareça maior. Os dois casos levam a uma aparente desproporção na face, mas felizmente eles podem ser corrigidos.
Ao apresentar sua queixa ao cirurgião plástico na avaliação presencial, o paciente poderá descobrir se realmente é necessário fazer uma mentoplastia. Para isso, o profissional vai considerar a harmonia do conjunto da face, incluindo olhos, nariz, boca etc.
Se realmente for constatado um tamanho diminuto ou um retraimento, pode ser indicado fazer a chamada mentoplastia de aumento. No caso de um tamanho exagerado ou de queixo muito projetado, o procedimento se trata de uma mentoplastia redutora.
Além disso, devido à importância da relação entre o queixo e o nariz para a estética e o formato da face, o cirurgião poderá indicar uma rinoplastia – pois o nariz pode dar a impressão de que o queixo é menor ou maior do que realmente é.
Em alguns casos, a cirurgia plástica de nariz será indicada em associação com a mentoplastia para a obtenção de resultados verdadeiramente satisfatórios. Em outros, pode ser que o problema seja resolvido apenas com a rinoplastia ou a mentoplastia.
Existem duas técnicas diferentes para a mentoplastia de aumento, que dependem da necessidade de cada paciente: ela pode ser feita com a inserção de uma prótese ou com o reposicionamento do osso do queixo (chamada mentoplastia de avanço).
Ambas as técnicas podem ser precedidas por uma lipoaspiração no queixo para remover o excesso de gordura e, assim, deixar o contorno da mandíbula e os ângulos mais evidentes.
Para a cirurgia com prótese, costuma ser feita uma incisão por dentro da boca, inserindo o implante entre o osso e a película que o recobre, chamada periósteo. Essa técnica costuma fazer uso de anestesia local com sedação.
Podem ser utilizados dois tipos de prótese: a de silicone e a de porex. Por ter um custo mais acessível, a mais utilizada é a prótese de silicone. Em geral, ela não precisa ser trocada – apenas em casos de absorção do osso, mas felizmente isso é bastante raro.
A prótese de porex não oferece esse risco de absorção, mas seu valor é mais alto e ela necessita do uso de parafusos de titânio para ser fixada no osso.
A mentoplastia de avanço, por sua vez, é capaz de aumentar o queixo de forma mais significativa que as próteses, além de poder corrigir a papada por tracionar o músculo que fica abaixo do queixo e pode sofrer com a flacidez.
Nessa técnica, o cirurgião serra o osso para poder colocá-lo em uma posição mais avançada (mais à frente), fixando-o com parafusos ou miniplacas de titânio. Por ser um procedimento mais complexo e invasivo, essa cirurgia costuma ser feita com anestesia geral.
Para casos em que o paciente tem um queixo realmente grande em relação às suas demais características faciais ou quando ele é muito projetado, será indicada a mentoplastia redutora.
Por meio de uma incisão no interior da boca ou abaixo do queixo, o cirurgião poderá remover parte do osso do mento. Em seguida, será feito o reposicionamento das estruturas ósseas com o auxílio de parafusos e miniplacas de titânio.
Assim como a mentoplastia de avanço, a mentoplastia redutora é um pouco mais complexa, pois é necessário serrar o osso. Dessa forma, é usada a anestesia geral, e o paciente costuma ter alta no dia seguinte. Em todos os casos, os pontos são absorvíveis.
O pós-operatório pode apresentar alguns desconfortos e dores, que costumam ser aliviados com analgésicos e anti-inflamatórios prescritos pelo cirurgião. Para evitar esse incômodo, é recomendável fazer uma dieta líquida e leve, dispensando a necessidade de mastigação.
Alimentos gelados, como sucos e gelatina, ajudam a desinchar a região, aliviando o desconforto. No caso de cremes e sopas, eles devem ser consumidos no máximo mornos, evitando-se alimentos muito quentes ou duros.
A higiene bucal deve ser feita com produtos antissépticos indicados pelo cirurgião, especialmente para pacientes que fizeram a cirurgia com incisão dentro da boca.
Outro cuidado que ajuda no pós-operatório é fazer sessões de drenagem linfática na região do pescoço, o que auxilia na eliminação dos líquidos acumulados, reduzindo o inchaço. A drenagem costuma ser recomendada 30 dias depois da cirurgia.
As atividades físicas podem ser retomadas gradualmente um mês depois do procedimento, mas devem-se evitar esportes que possam causar algum trauma na região por pelo menos 60 dias.
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A cirurgia de correção do queixo oferece uma mudança que já pode ser percebida logo depois do procedimento, apesar do inchaço inicial que persiste durante o primeiro mês.
Os resultados definitivos vão aparecer em cerca de seis meses. Quando a incisão é feita abaixo do queixo, a cicatriz pode levar até 18 meses para adquirir sua aparência final.
Se você se sente insatisfeito com a aparência do seu queixo, a melhor forma de saber se a mentoplastia é indicada para o seu caso é agendando um horário com um cirurgião plástico experiente, como a Dra. Luciana Pepino. Vale a pena descobrir e buscar uma solução!
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
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