Conheça todos os detalhes sobre o facelift, também conhecido como lifting facial e ritidoplastia.
Não tem como esconder: nossas emoções, sentimentos e inquietações são expressados pela nossa face e, por mais que às vezes a gente tente disfarçar, quem nos conhece profundamente sabe quando estamos com algum problema só pelos sinais demonstrados pelo nosso rosto.
O problema é que, conforme os anos passam, a ação do tempo pode fazer com que nosso rosto adquira feições que parecem cansadas ou irritadas, mesmo que estejamos muito bem relaxadas e felizes. Ainda, as alterações podem fazer com que tenhamos uma aparência mais envelhecida do que realmente nos sentimos.
Quando o paciente está incomodado com os sinais do envelhecimento que surgem em seu rosto, o cirurgião plástico poderá indicar a cirurgia de facelift, que também pode ser chamada de lifting facial ou ritidoplastia.
Essa cirurgia se trata de um conjunto de técnicas de rejuvenescimento que tem como objetivo atenuar os sinais da passagem do tempo no rosto e no pescoço.
Entre esses sinais, estão a flacidez, a má distribuição da gordura facial (perda de volume facial), a perda do tônus muscular do pescoço (que resulta em papada) e o excesso de gordura depositado sob queixo e mandíbula.
Essa é uma pergunta que não tem resposta, pois o objetivo do facelift não é deixar o paciente 10 ou 15 anos mais jovem, além de não ser possível medir um “rejuvenescimento” com exatidão.
O facelift visa à correção e à suavização dos sinais da passagem do tempo, que poderão ser atenuados com maior ou menor grau, dependendo das características do paciente, das condições da pele e dos músculos e da sua recuperação.
O cirurgião plástico é sempre a melhor pessoa para orientar o paciente sobre os resultados reais que ele pode esperar essa cirurgia.
O primeiro passo é aplicar a anestesia no paciente, que poderá ser local associada com sedação ou anestesia geral. A cirurgia dura de 4 a 5 horas, e o paciente fica internado de 12 a 24 horas.
Com o paciente já anestesiado, o médico vai fazer um descolamento da pele dos músculos conforme as linhas marcadas na face. Será preciso dar alguns pontos na musculatura para levantá-los e tratar a flacidez desses órgãos. Em seguida, a pele será reposicionada em seu novo local e o cirurgião plástico vai remover o excesso.
Dependendo do grau de flacidez que o paciente apresenta na região do pescoço, pode ser necessário fazer uma incisão abaixo do queixo para corrigir a musculatura local, o que resultará em uma cicatriz.
Além disso, para os pacientes que apresentam papada, o médico poderá utilizar a técnica de lipoaspiração para remover o excesso de gordura dessa região.
O paciente provavelmente sairá da cirurgia com um curativo em forma de capacete, que é retirado dentro de 24 a 48 horas. Também poderá ser utilizado um dreno na região posterior da orelha.
Embora não apresente dor muito severa, o paciente poderá sentir alguns desconfortos depois que o efeito da anestesia passar. Essas dores leves podem ser aliviadas com o uso de analgésicos prescritos pelo médico.
É normal que o paciente apresente inchaço devido ao acúmulo de líquidos, por isso recomenda-se fazer sessões de drenagem linfática facial. Também podem surgir hematomas.
As cicatrizes do facelift começam na parte da frente da orelha e fazem o contorno por baixo, podendo adentrar na região do couro cabelo que fica na nuca. Além disso, dependendo da técnica utilizada e da necessidade de cada caso, o paciente poderá apresentar cicatrizes na região das têmporas.
A extensão das cicatrizes depende das regiões do rosto a serem tratadas e da flacidez correspondente a essas áreas. Nos primeiros meses, é normal que as cicatrizes sejam mais aparentes – como em qualquer cirurgia –, mas elas costumam ficar mais suaves, mais finas e mais claras com o passar do tempo. Em geral, maquiagem e penteados podem ajudar a disfarçar as cicatrizes até que elas estejam menos visíveis.
Infelizmente, não. Por mais que o facelift corrija uma série de sinais do envelhecimento, esse procedimento não tem como finalidade a atenuação das rugas.
Por mais que o lifting facial proporcione uma aparência mais jovem ao paciente, as rugas dinâmicas (causadas pelo movimento dos músculos responsáveis pelas expressões faciais) e as rugas permanentes precisam de tratamentos como a aplicação de toxina botulínica e preenchimento.
É importante ter em mente que o facelift não tem o poder de interromper o processo de envelhecimento – mesmo porque isso seria impossível. Isso significa que, a partir do momento em que a cirurgia é finalizada, o paciente volta a envelhecer. A diferença é que, desta vez, ele envelhece a partir de uma aparência mais rejuvenescida.
O rejuvenescimento do facelift é visível, mas isso não vai impedir que a flacidez, a perda de volume facial e o acúmulo de gordura na região da papada voltem a acontecer com o passar dos anos.
Não. O facelift trata o excedente de pele e flacidez muscular. Para melhora a qualidade da pele existem tratamentos como o laser, peelings ou microagulhamento. Rugas dinâmicas tem indicação de Botox e sulcos profundos podem ser amenizados com preenchimentos assim como a perda de volume das maçãs ou ângulo da mandíbula e queixo. Se tudo for realizado o resultado final será completo e global na face.
Como dissemos, o efeito de rejuvenescimento do facelift é bastante visível e costuma deixar a grande maioria dos pacientes satisfeita. Porém, cada paciente apresenta características diferentes, assim como diferentes graus de flacidez.
Dessa maneira, a melhor forma de saber quais são as verdadeiras expectativas para o facelift é na consulta presencial realizada com seu cirurgião plástico de confiança.
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Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
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