Sem tempo para ler? Clique no play abaixo para ouvir esse conteúdo e pronto.
Ter uma pinta no rosto pode dar um ar todo charmoso e conferir a você uma aparência única. Porém, nem sempre estamos totalmente satisfeitas com essas marquinhas em locais tão visíveis e buscamos formas de eliminar pintas.
Além dos motivos estéticos, a remoção pode acontecer por uma necessidade de saúde. Isso ocorre quando a pinta tem características de malignidade, podendo se transformar ou já corresponder a um câncer de pele.
Se você tem uma pinta ou marca de nascença, que sempre esteve do mesmo jeito, o mais provável é que ela seja de natureza benigna e não precise ser removida por questões de saúde.
Contudo, quando a pinta apresenta sinais de malignidade (assimetria, bordas irregulares, cor preta ou várias cores misturadas, diâmetro maior que 5 mm e mudança de tamanho, forma e coloração), a cirurgia de excisão costuma ser indicada.
Somente o médico poderá determinar se a lesão é ou não indicativa de câncer, definindo assim a necessidade de eliminar pintas e/ou realizar outros tratamentos complementares.
Mesmo que uma pinta não apresente características de malignidade, os pacientes podem querer removê-la quando ela se localiza em uma região tão visível quanto o rosto.
Contudo, eliminar pintas benignas nem sempre é indicado, pois a cirurgia de excisão deixará uma cicatriz – que pode ser mais incômoda do que a marca inicial. Nesse caso, a decisão também depende da avaliação médica para saber se a remoção vale a pena.
Confira também – Câncer de pele: confira como se prevenir desse mal silencioso.
A excisão é a técnica na qual se utiliza o bisturi para fazer uma incisão ao redor da pinta, removendo-a totalmente da pele. No caso de sinais pequenos, o procedimento pode ser feito apenas com anestesia local, na própria clínica médica.
Porém, quando se trata de lesões maiores ou mais profundas, a cirurgia pode necessitar da sedação intravenosa para que o paciente durma ou mesmo da anestesia geral, sendo então realizada no hospital.
Para pintas benignas, a incisão é feita bem rente ao contorno do sinal, de modo que a cicatriz seja a mais discreta possível – algo essencial quando se trata de eliminar pintas do rosto.
Contudo, caso se trate de uma pinta com suspeita de malignidade, a incisão incluirá uma margem de segurança, ou seja, também será retirado um segmento de tecido sadio ao redor da marca para garantir que toda a lesão foi removida.
Assim, para o câncer de pele do tipo não melanoma, que é o mais frequente e felizmente menos grave, a margem de segurança ao redor da pinta costuma ser de cerca de 1 cm. Já para o melanoma, que é mais agressivo, a margem aumenta para 2 cm.
Depois da remoção do tecido, o material será encaminhado para a biópsia, de forma a confirmar suas características pela análise microscópica.
Mesmo quando se trata de uma pinta maligna, existe uma preocupação com a qualidade da cicatriz, ainda mais quando o sinal estava localizado na face do paciente – afinal, a estética também faz parte da qualidade de vida.
Quando a marca removida é de tamanho pequeno, a incisão pode até se fechar sozinha, sem a necessidade de pontos. Já para os casos em que é necessário fazer a sutura, os pontos são retirados em 7 a 15 dias.
Contudo, em alguns casos, pode ser necessário fazer um enxerto de pele de outra parte do corpo para fechar a incisão, pois a sutura não seria suficiente – seja porque a pinta era muito grande ou porque a cicatriz seria muito inestética para uma região tão exposta quanto o rosto.
Como o rosto é uma região esteticamente muito importante, a cirurgia micrográfica de Mohs pode ser uma opção para eliminar pintas correspondentes ao melanoma, pois ela conserva o tecido sadio ao máximo e evita cicatrizes muito grandes.
Nesse procedimento, é feita uma espécie de raspagem da lesão em diversas etapas. A cada etapa, o tecido é analisado no microscópio até que não sejam mais constatadas células cancerosas, garantindo que todo o tumor foi removido.
Já para tumores menos agressivos (não melanoma), a remoção pode ser feita por meio de procedimentos mais simples, por exemplo:
A decisão pela melhor técnica depende de uma análise conjunta da equipe médica, levando em consideração as chances de cura, o melhor resultado estético e a necessidade de tratamentos complementares.
Mesmo no caso de pintas benignas, é necessário seguir alguns cuidados depois da retirada da marca para que a cicatriz tenha uma boa qualidade.
Por isso, a limpeza da região tratada deve ser feita conforme as orientações do cirurgião, de modo a evitar a contaminação da ferida. Podem ser indicados produtos antissépticos, antibióticos tópicos ou produtos cicatrizantes.
Além disso, quando se trata da parte estética, um dos cuidados mais importantes é proteger a cicatriz do sol. Como o rosto fica muito exposto, a radiação poderá escurecer a cicatriz de forma permanente, deixando uma marca indesejável.
Dessa forma, é essencial utilizar o protetor solar conforme a orientação médica, evitar ao máximo se expor ao sol, especialmente nos horários de pico, e investir em acessórios como bonés e chapéus de abas largas.
Você tem uma pinta no rosto e gostaria de eliminá-la? Então, agende sua consulta com a Dra. Luciana Pepino para descobrir qual técnica oferece os melhores resultados para você e aproveite para conhecer todas as opções de cirurgias plásticas.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Assine e receba dicas, novidades, materiais e muito mais.